Na hora H
A startup francesa de soluções elétricas Mob-ion, em parceria com a empresa franco-suíça especializada em tecnologias de baixa emissão em veículos terrestres Stor-H, acaba de apresentar um protótipo de uma scooter elétrica alimentada por hidrogênio. A scooter recebeu o nome de AM1 “Powered by Stor-H” e usa cartuchos de hidrogênio substituíveis para alimentar o motor elétrico de 3 kW, em lugar da tradicional bateria de íons de lítio. Os cartuchos cilíndricos de hidrogênio, com o tamanho de duas latas de refrigerante empilhadas, alimentam o motor diretamente, mas também são acoplados a uma bateria para garantir que as células operem da forma mais eficiente. Os cartuchos de hidrogênio são mais leves e ocupam menos espaço em comparação às baterias de lítio, o que reduz o peso e amplia o espaço de armazenamento na scooter. A solução eliminará ainda a necessidade de recarregar a e-scooter – bastará trocar os cartuchos por novos. Também será possível levar cartuchos extras para evitar o problema de ficar sem bateria. A Stor-H planeja oferecer um programa de troca de seus cartuchos em lojas. De acordo com a Mob-ion, um protótipo funcional deve ficar pronto ainda este ano, porém, a previsão de lançamento é para o início de 2023.
Nome e número
A primeira moto da LiveWire, nova submarca da Harley-Davidson para modelos elétricos, se chamará One e tem apresentação agendada para 8 de julho. O nome One é uma homenagem à primeira motocicleta da Harley-Davidson, a Model 1, que foi produzida de 1905 a 1906. Informações não confirmadas dão conta que a LiveWire One terá 101 cavalos de potência – ou seja, quatro cavalos a menos do que a Harley-Davidson LiveWire, a primeira moto elétrica da fabricante norte-americana, apresentada em 2018. Lançar um modelo menos potente pode ser uma estratégia para oferecer uma autonomia um pouco maior, algo que geralmente é fundamental em veículos elétricos. Ao que tudo indica, a One deve ser uma versão simplificada da Harley-Davidson LiveWire.
Novidade à moda antiga
Na Índia, a Yamaha apresentou a nova FZ-X, a terceira geração da neo-retrô FZ-Fi. Disponível nas cores Matt Copper, Matt Black e Metallic Blue, a nova Yamaha se distingue pelos componentes de estilo “vintage”, com tecnologias modernas. O farol redondo tem aparência clássica, mas incorpora tecnologia de leds com DRL. A lanterna também é de leds. O painel de instrumentos LCD conta com entrada USB e pode ser conectado via Bluetooth com o aplicativo “Y-Connect”. Com o aplicativo da Yamaha, o piloto pode verificar as notificações de seu smartphone, visualizar recomendações de manutenção e rastrear a localização do estacionamento anterior, tudo por meio do celular. A FZ-X pesa 139 quilos totalmente abastecida. O motor é o monocilíndrico Blue Core de 149 cm³, refrigerado a ar, SOHC de duas válvulas e alimentado por injeção eletrônica, com potência de 12,4 cavalos a 7.250 giros e torque de 1,4 kgfm a 5.500 rotações, acoplado a um câmbio de 5 velocidades.
Lá vem ela
A Royal Enfield Meteor 350 chega ao Brasil em julho e deve custar em torno de R$ 20 mil. A custom fabricada na Índia tem tanque para 15 litros em forma de gota, banco com duas alturas, farol e lanterna redondos, painel com um único relógio, para-lamas arredondados e rodas de liga leve. Versões e preços não foram confirmados, mas nos mercados onde o modelo indiano já é comercializado, são oferecidas as versões Fireball, mais básica, a intermediária Stellar e a “top” Supernova. O motor é um monocilíndrico refrigerado a ar e óleo com 350 cm³, 20 cavalos de potência a 6.100 giros e torque de 2,7 kgfm a 4 mil rotações. A distância livre do solo de 17 centímetros ajuda a superar lombadas e buracos. As luzes de rodagem diurnas são em leds e os dois freios a disco têm ABS.
Por Edmundo Dantas/AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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