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O novo ID.4 GTX acaba de ser apresentado pela Volkswagen em Berlim, em um hangar do antigo aeroporto de Tempelhof. “Há muito tempo, as letras GT representam prazer ao dirigir na linha Volkswagen. O acréscimo do ‘X’, agora, cria uma ponte para a mobilidade do futuro. Sustentabilidade e esportividade não são qualidades mutuamente exclusivas – elas se complementam de forma inteligente”, explica Klaus Zellmer, responsável por Marketing e Vendas da Volkswagen. Até agora, o único modelo a usar essa sigla foi o Scirocco, um cupê derivado do Golf que deixou de ser produzido em 2017. O primeiro GTX da família ID tem dois motores, um no eixo dianteiro e outro no traseiro. Juntos, geram uma potência elétrica de 220 kW, o equivalente a 299 cavalos, e podem funcionar em conjunto como um sistema de tração nas quatro rodas, uma novidade na família ID. A tração integral e os dois motores dão ao modelo topo da linha da gama ID uma aceleração de zero a 100 km/h em 6,2 segundos, com a velocidade máxima limitada eletronicamente em 160 km/h. O ID.4 GTX será lançado na Europa no segundo semestre deste ano. Na Alemanha, ele terá preços de entrada a partir de 50.415 euros (quase R$ 330 mil), com os clientes podendo se habilitar a um subsídio (líquido) de 7.500 euros (R$ 49 mil).

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O ID.4 GTX oferece dois motores elétricos, o primeiro com ímã permanente síncrono no eixo traseiro, desenvolvendo 150 kW, e o segundo assíncrono no eixo dianteiro. O conjunto é alimentado por uma bateria de 82 kWh (capacidade útil de 77 kWh) compatível com uma potência de carregamento de 125 kW (DC). Um carregador integrado de 11 kW será padrão para alimentá-lo com corrente alternada. Quanto à autonomia, é anunciada pela marca alemã em 480 quilômetros (ciclo WLTP). A peculiaridade do motor dianteiro é que ele é ativado sob certas condições. Com efeito, um sistema de controle inteligente determina a distribuição justa do binário disponível entre os dois propulsores de forma a atingir sempre o respectivo ideal de eficiência, dinâmica e estabilidade de condução. Se na maioria das vezes, apenas o motor traseiro é usado, o da frente intervém quando há perda de tração ou em caso de forte aceleração.

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No estilo, o maior destaque do ID.4 GTX está na iluminação, seja pela inclusão do conjunto óptico dianteiro IQ.Light do tipo Led Matrix ou nas novas luzes de circulação diurna compostas por três leds e colocadas nos extremos dos para-choques. Destaques ainda na capota do carro e no defletor traseiro, ambos em preto, e nas barras de teto em cinza de alto brilho. No interior, há também um esquema cromático na parte superior do painel principal e aplicações nas portas em azul, com costuras contrastantes em vermelho. O logotipo “GTX” pode ser encontrado no volante, nas soleiras das portas, no topo das costas dos bancos e no exterior, na tampa do porta-malas e junto aos para-lamas dianteiros.

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A Volkswagen aproveitou o lançamento do ID.4 GTX para mostrar a “Convenção Way to Zero”, com alguns desfechos sobre como pretende descarbonizar a empresa e os seus produtos até 2050. Um novo marco intermediário é uma meta de redução de 40% das enviadas de CO2 por veículo na Europa até 2030, superando a régua do Grupo de 30% (linha base-2018). Como resultado, um modelo da Volkswagen emitiria cerca de 17 toneladas a menos de dióxido de carbono. Além de acelerar a transição para a e-mobilidade, a produção – incluindo a cadeia de abastecimento – e o funcionamento dos automóveis elétricos deverá se tornar neutra em carbono. Isso junta-se à reciclagem sistemática das baterias de alta voltagem de elétricos antigos.

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Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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