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Desde 11 de janeiro deste ano, quando anunciou que encerraria suas atividades industriais no Brasil, os dias não andaram muito ensolarados para a Ford. Ao comunicar que seus modelos “made in Brazil” Ka e EcoSport sairiam de linha e que passará a atender o mercado brasileiro apenas por meio da importação de esportivos, picapes e utilitários esportivos mais requintados – modelos de maior elevado valor agregado e com mais lucratividade –, a marca enfrentou “chuvas e trovoadas” vindas de sua rede de concessionárias. Do quinto lugar no ranking nacional ostentado em 2020, com média de 11.595 vendas mensais, a Ford despencou para o atual novo lugar, atingido no mês de março de 2021, que ainda não fechou a totalização mas deve apontar cerca de 4 mil vendas. Para deixar para trás o tempo ruim e animar a rede, a marca lança agora uma nova versão da Ranger, a Black, apresentada pela primeira vez como conceito no Salão do Automóvel de São Paulo em 2018. Nela, o visual imponente da picape é destacado pela tonalidade monocromática preta, itens exclusivos e preço competitivo em relação à concorrência – parte de R$ 179.900.

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Assim como a Storm, versão off-road apresentada no ano passado, a Black amplia a linha Ranger, desta vez para atender ao cliente que roda predominantemente na cidade. “A Ranger Black foi criada para atender a um consumidor que não tinha opção similar no segmento. É uma picape de uso urbano com design robusto e sofisticado, motor a diesel e tração 4×2, que oferece excelente dirigibilidade e tecnologia com propósito para ampliar o sucesso da Ranger”, explica Antônio Freitas, gerente de Marketing de Picapes da Ford. A assumida proposta da nova configuração da Ranger é não passar despercebida pelas ruas. O visual monocromático preto tanto no exterior quanto na cabine, com detalhes foscos e brilhantes, busca realçar a sofisticação. O santantônio é o mesmo da versão Limited e se harmoniza com o rack de teto, estribos, maçanetas e grade dianteira em preto fosco. Faróis e lanternas ganharam uma máscara escura e as rodas de 18 polegadas têm design exclusivo.

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O interior também adota o visual “black”. A lista de equipamentos inclui bancos de couro, volante e descansa-braço central com revestimento refinado, sete airbags, ar-condicionado de dupla zona, piloto automático, controle de tração e estabilidade, controle adaptativo de carga, sistema anticapotamento, sistema de controle de reboque e assistente de partida em rampa. A central multimídia é a Sync 3 com tela touch de 8 polegadas, comandos de voz e acesso a Apple CarPlay e Android Auto. O sistema de conectividade FordPass Connect, com modem embarcado, permite controlar pelo celular funções como travamento e abertura, partida remota com climatização da cabine, agendamento de partida, odômetro, autonomia e localização do veículo. O sistema também é capaz de gerar trinta e oito tipos diferentes de alerta caso ocorra alguma falha no veículo, que incluem o monitoramento de mais de 3 mil parâmetros, e orienta o motorista quando é preciso tomar alguma ação. É possível ainda agendar serviços pelo celular, com acesso direto à agenda das concessionárias sem precisar preencher dados.

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            O conjunto mecânico é formado por motor Duratorq 2.2 Diesel, transmissão automática, tração 4×2 e suspensão com ajuste especial. O motor entrega alto torque em baixas rotações – as mais usadas no trânsito urbano. A apenas 1.600 rpm, ele já desenvolve o torque máximo de 39,2 kgfm. Trabalha acoplado à transmissão automática de 6 velocidades. A autonomia é ampliada pelo generoso tanque de 80 litros. A configuração oferece 23,5 centímetros de altura livre do solo e a capacidade de imersão de 80 centímetros – a maior da categoria –, é outro diferencial da picape que pode ser útil em uma condição de alagamento na cidade – algo lamentavelmente corriqueiro em muitas metrópoles brasileiras. De acordo com a Ford, a escolha da tração 4×2 atende à proposta de uso urbano e contribui para melhorar o custo-benefício da versão.

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Por: Luiz Humberto Monteiro Pereira/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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