Na reta da chegada
A Toyota do Brasil colocou no ar um hotsite sobre seu novo veículo, o Corolla Cross, que será vendido em vários países da América Latina, no endereço www.novocorollacross.com.br . O novo SUV, derivado do carro mais emplacado da história da indústria automotiva mundial, ocorrerá no Brasil no dia 11 de março. Antes disso, já chegou às concessionárias a linha Corolla 2022 com algumas mudanças: a retirada da dispensável cobertura traseira da central multimídia em todas as versões do sedã. As maçanetas internas passam a ter acabamento na cor prata nas variantes XEi e Altis Hybrid. A tela TFT passará de 4,2 para 7 polegadas, como disponível atualmente nas versões híbridas, e inclusão de sensores de estacionamento dianteiro e traseiro na Altis 2.0L Premium. E sensores de estacionamento na frente e atrás na Altis Hybrid. O Corolla 2022 está disponível nas cores Cinza Celestial, Prata Supernova, Vermelho Granada, Preto Eclipse, Branco Polare e nas novas Branco Lunar e Cinza Granito. Em 2020, o Corolla superou 40 mil unidades comercializadas, mantendo a liderança no segmento de sedãs médios no país. Os preços do Corolla nacional são de R$ 120.790 na GLi, de R$ 129.190 na XEi, de R$ 151.090 na Altis Premium e na Altis Hybrid e de R$ 158.890 na Altis Hybrid com Premium Pack.
Todas as fichas nos SUVs
Em uma entrevista à imprensa internacional, Luca De Meo, CEO da Renault, declarou que a marca está focada em utilitários esportivos. Segundo o executivo, haverá corte de investimentos e alguns projetos para outros segmentos serão congelados e recursos serão redirecionados para SUVs. Entre os projetos que a fábrica brasileira deverá cancelar, ou pelo menos adiar, estão as próximas gerações dos compactos Logan, Sandero e Stepway. O plano agora em implantação no Brasil se alinha à estratégia global da montadora francesa, que visa melhores margens de lucro e afastamento de negócios de volume. De Meo disse que a economia brasileira está um pouco incerta e os investimentos ficarão congelados no curto prazo. Entre as novidades anunciadas para a América do Sul estão o futuro SUV de sete lugares Bigster e a próxima geração Duster. (colaborou Martín Echaide, do site “Minuto Motor”, da Argentina)
Retomada de trabalho
A Ford voltou às atividades de produção de peças de reposição em Taubaté (SP), que fabricava o New Fiesta hatch, e em Camaçari (BA), do Ka e do EcoSport. A marca norte-americana anunciou o encerramento da produção de automóveis no Brasil no dia 11 de janeiro deste ano. No primeiro momento, cento e trinta empregados foram chamados em Taubaté e outros trezentos poderão retornar ao trabalho durante esta semana. A fábrica paulista tem pouco mais de oitocentos empregados especificamente na produção do New Fiesta e de suas peças de reposição. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região, os empregados tiveram seus vínculos com a Ford garantidos em acordo assinado no final do ano passado. Na Bahia, trezentas e quarenta pessoas foram chamadas nesta segunda-feira, de um total de 12 mil empregados que trabalhavam na fábrica principal de Camaçari e nos fornecedores instalados no complexo industrial. As negociações entre a Ford e o Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari foram prorrogadas até maio deste ano.
Para europeu ver – e acelerar
A Volkswagen colocou em seu catálogo na Europa uma nova versão do Tiguan R-Line equipada com o motor do Golf GTI, com 245 cavalos de potência e 37,7 kgfm de torque, associado à transmissão DSG de dupla embreagem e 7 velocidades. Conforme a marca alemã, o SUV acelera com o novo “powertrain” de zero a 100 km/h em 6,1 segundos e pode chegar à velocidade final de 230 km/h. A versão europeia mais potente é o Tiguan R, com 320 cavalos e 42,8 kgfm de torque, preparado para chegar a 100 km/h em 5 segundos e atingir 250 km/h de máxima. A Volkswagen ainda não definiu se traz a nova configuração R-Line do utilitário esportivo para o mercado brasileiro, que conta com o Tiguan Allspace, para até sete pessoas – o europeu tem a versão de tamanho original, de cinco lugares. O Tiguan “nacional” tem 220 cavalos de potência e 35 kgfm de torque.
Todo verde
A Jaguar Land Rover, pertencente à empresa indiana Tata Motors, promete investir este ano US$ 3,5 milhões – quase R$ 19 milhões – principalmente no desenvolvimento de carros elétricos. Por outro lado, a transformação significará uma redução significativa das atividades no Reino Unido. Embora não tenha a intenção de fechar nenhuma fábrica, o grupo não revela quais serão os impactos em termos de postos de trabalho. A fábrica de Solihull, localizada no centro da Inglaterra, abrigará a plataforma 100% elétrica da Jaguar. A meta principal é que todos os modelos da Jaguar e da Land Rover sejam inteiramente “verdes” até o final desta década, quando se inicia a nova lei do Reino Unido com a exigência de produção de apenas veículos com essa tecnologia. Além disso, a Jaguar Land Rover planeja trabalhar no desenvolvimento de células de hidrogênio e colaborar com o grupo Tata em energia limpa e software.
O carro de depois de amanhã
A Lotus apresentou o E-R9, o carro de competição do futuro. O “ER” se refere ao Endurance Racer. O “bólido” da marca fundada pelo “mago” inglês Colin Chapman, morto aos 54 anos, em 1982, estaria pronto em 2030, em comemoração aos setenta e cinco anos da estreia do Lotus Mark IX nas 24 Horas de Le Mans. O “9” conta o número de vezes em que aquele carro competiu. O E-R9, totalmente elétrico, com quatro motores, tem um avançado sistema de transmissão com acionamento de cada roda independentemente, com uma aprimorada vetorização de torque. Tem como base a tecnologia já utilizada pelo hipercarro de rua Lotus Evija, em 2019, embora no E-R9 o ajuste da propulsão dos quatro motores seja feito pelo piloto em movimento. É mais uma vez as competições servindo de laboratório para os automóveis “comuns”.
Brilho na estica
Um dos principais pontos que chamam a atenção em um carro novo é a pintura, em virtude de seu brilho e sem nenhum defeito ou riscos. No entanto, com o passar do tempo e sem os devidos cuidados, o verniz se desgasta. Para evitar que isso ocorra, existem no mercado algumas ceras e polidores para ajudar na proteção. Mas eles devem ser aplicados com certa frequência, de acordo com as condições climáticas. Para os automóveis expostos ao tempo, o ideal é que a aplicação aconteça a cada trinta dias. Se o carro fica constantemente em garagens cobertas, esse prazo pode se estender para até dois meses. Além de proteger o brilho da pintura, manter o veículo encerado ajuda a evitar lavagens frequentes, uma vez que a sujeira não penetra no verniz. Entre as ceras tradicionais, se destacam as da Autocraft e as da Proauto. Todas contém carnaúba, que protege contra os raios UV. A cera Autocraft tradicional pode ser encontrada com preços a partir de R$ 10,90, enquanto a da Proauto é de R$ 14,90. Caso a pintura esteja um pouco mais desgastada, com manchas, oxidações, arranhões e imperfeições, o ideal é aplicar primeiro uma massa de polimento e só então preservar seu efeito com as ceras. A Proauto oferece esse tipo de produto, à base d’água, com preço médio de R$ 19,90.
Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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