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Para cima e para baixo

Conforme a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a produção de 199,7 mil unidades em janeiro representou um avanço de 4,2% sobre o mesmo mês do ano passado, porém, por outro lado, um recuo de 4,6% em relação a dezembro de 2020. As exportações seguiram o mesmo caminho, com 25 mil unidades embarcadas, em um crescimento de 21,9% sobre o mesmo intervalo do ano passado, mas com queda de 34,8% em comparação a dezembro. Já o licenciamento total – incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus e implementos agrícolas e rodoviários – de 171,1 mil unidades significou um desempenho negativo, mesmo levando-se em conta os dois dias úteis a menos de janeiro ante ao mesmo mês de 2020. Nesse quesito, a queda foi de 11,5% em relação a janeiro de 2020 e de 29,8% na comparação com dezembro. “Ainda há fatores preocupantes no horizonte, como a falta de alguns insumos, em especial, de semicondutores, o baixo estoque de veículos e o agravamento da pandemia, que prejudica atividades industriais e comerciais em algumas regiões do país”, destacou Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea.

Eterna discussão

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O anúncio do fechamento de fábricas nos últimos dois meses, principalmente a da Ford em Camaçari (BA), levantou discussões sobre a viabilidade de se incentivar o setor automotivo no Brasil e teses de que esse segmento seria um dos mais protegidos, sem gerar as devidas contrapartidas à sociedade. No entanto, estudo apresentado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), com base em dados da Receita Federal, revela justamente o contrário. “Somos exageradamente tributados, pouco incentivados e geramos retornos espetaculares ao país sob todos os ângulos de análise”, afirmou Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, durante a coletiva de imprensa mensal. Enquanto a desoneração fiscal sobre a arrecadação tributária de todos os setores econômicos foi de 18% na última década, para o automotivo, foi de 8%. “Na prática, a desoneração beneficia aos consumidores na forma de preços mais baixos e de produtos mais avançados, seguros, eficientes e menos poluentes. Em certa medida, isso serve para restituir a alta carga tributária de 44% sobre o preço do automóvel, o dobro do praticado na maioria dos países da Europa e mais do que isso para casos como o Japão e os Estados Unidos”, justificou Moraes.

Novo líder

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Segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o mercado brasileiro teve um novo líder em janeiro, a Fiat, pertencente desde este início de ano ao Grupo Stellantis (união da FCA com a PSA). Nos dois segmentos com o maior volume de vendas sobre quatro rodas – carros e comerciais leves –, o primeiro mês de 2021 teve um total de 162.567 unidades emplacadas, representando quedas de 30,1% sobre dezembro de 2020 e de 11,7% ante o mesmo intervalo do ano passado. A Fiat, que teve a picape Strada na segunda posição, atrás do Chevrolet Onix, contabilizou 30.891 unidades comercializadas e 19% de participação de mercado. A marca italiana foi seguida da General Motors, até então, líder do ranking, com 26.614 emplacamentos e 16,37% de “market share”, da Volkswagen (26.577 e 16,35%) – em um “empate técnico” entre a marca norte-americana e a alemã –, da Hyundai (14.788 e 9,1%), da Jeep (12.126 e 7,4%), da Renault (10.458 e 6,4%), da Toyota (10.211 e 6,2%), da Ford (8.129 e 5%), da Honda (6.386 e 3,9%) e da Nissan (5.836 e 3,5%).

A nova temporada

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A segunda geração do Kicks pode ser vislumbrada nesta terça-feira, dia 9 de fevereiro, de forma simultânea para a América Latina por “live” chamada de “Temporada do Novo Nissan Kicks”. O modelo chega às concessionárias em março no Brasil, Chile e Peru e em abril na Argentina. O SUV lançado globalmente no Brasil em 2016 às vésperas das Olimpíadas do Rio terá atualizações no design, vindas da versão comercializada nos Estados Unidos, acabamentos internos mais sofisticados e uma nova central multimídia com display “toushscreen” de 7 polegadas com espelhamento para Apple CarPlay e Android Auto e Bluetooth. Para o mercado brasileiro, a motorização continuará sendo a 1.6 aspirada, mas uma configuração híbrida deve chegar ao país até o final deste ano.

Kart elétrico no Brasil

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A Mini promete para o primeiro semestre deste ano a chegada do Cooper SE ao Brasil, o 100% elétrico da tradicional fabricante britânica, pertencente ao BMW Group. Design singular, carisma, sofisticação, tecnologia e o “go-kart-feeling” (algo como “dirigindo como um kart”) são sinônimos do carro surgido em 1959. Segundo garante a marca, todas essas características estão presentes no Cooper SE. Equipado com um motor capaz de entregar 135 kW ou 184 cavalos de potência e 28 kgfm de torque instantâneo, o modelo é produzido na fábrica de Oxford, no Reino Unido. Dados europeus de homologação indicam que o modelo acelera de zero a 100 km/h em 7,3 segundos. “O aumento de veículos eletrificados é uma tendência global. Teremos o único modelo elétrico compacto do mercado premium nacional. A Mini é uma marca para os clientes que buscam mais personalidade e estilo sem abrir mão do design, da tecnologia e da esportividade. E esse modelo reforça nosso avanço na eletrificação”, promete Rodrigo Novello, diretor de Vendas e Marketing da Mini no Brasil. Os preços do Cooper SE estarão disponíveis para os consumidores brasileiros para mais perto de seu lançamento no país.

Estrela nova

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A Mercedes-Benz deu início às reservas de seu novo SUV, o GLA 200 AMG Line, no Brasil, com preço público sugerido de R$ 325.900. Em sua segunda geração, o modelo foi totalmente renovado, apresentando maiores dimensões externas e internas. Destacam-se os Pacotes AMG para o exterior (grade frontal diamante cromada, para-choques e rodas exclusivas de 20 polegadas) e o interior (volante, pedais, molduras de acabamento e bancos esportivos). Completam a lista de inovações da versão as duas telas de 10 polegadas, cada, no quadro de instrumentos e console central, que em conjunto com o sistema “MBUX – Olá, Mercedes” facilita a vida a bordo, utilizando comando “touchscreen”, touchpads no volante e console central e por voz. O novo GLA é equipado com motor 1.4 turbo de quatro cilindros com 163 cavalos de potência a 5.500 giros e torque de 26 kgfm de 1.620 a 4 mil rpm, associado ao câmbio de dupla embreagem 7G-DCT. Conforme a marca da estrela de três pontas, o carro acelera de zero a 100 km/h em 8,7 segundos e pode chegar a 210 km/h, limitada eletronicamente.

Ofertas de carnaval

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A Caoa Chery anuncia condições especiais para o mês de fevereiro. Para os consumidores interessados no SUV Tiggo 2, a montadora sino-brasileira oferece uma opção de financiamento diferenciada, com taxa de juros zero e parcelamento em até doze vezes, com 80% de entrada. Primeiro veículo lançado pela Chery no Brasil, o Tiggo 2 teve boa receptividade desde a estreia. O SUV tem motor 1.5 Flex e traz como diferenciais, de acordo com a fabricante, a altura em relação ao solo, uma das mais altas entre os SUVs, de 18,6 centímetros, amplo espaço interno, conteúdo tecnológico, design, qualidade e um pacote funcional. Produzido em Jacareí (SP), o Tiggo 2 é comercializado nas versões EX, Look e ACT, todas contempladas na promoção de fevereiro. A campanha “Seguro Total” oferece ainda bônus de R$ 500. A oferta é válida para toda a rede de concessionárias, exceto para os veículos vendidos no Estado do Rio de Janeiro, que terão política própria. Os valores do seguro para a família de SUVs são: R$ 999 (Tiggo 2), R$ 1.999 (Tiggo 5X), R$ 2.099 (Tiggo 7) e R$ 2.999 (Tiggo 8). Mais detalhes podem ser conferidos no site caoachery.com.br/recompracaoachery .

Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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