Com chegada prevista para o segundo trimestre deste ano às concessionárias europeias, o EQA – considerado como a derivação totalmente elétrica do GLA – passa a ser o acesso mais curto à gama EQ da Mercedes-Benz. O EQA é um modelo inédito, mas é construído sobre a plataforma MFA2, a mesma do GLA. Por outro lado, existe vários componentes concebidos exclusivamente para o elétrico por questões aerodinâmicas. No visual, o EQA herda características do SUV “comum” e do primeiro 100% “verde” da marca da estrela de três pontas, o EQC, com a grade frontal na cor preta, naturalmente fechada, e integrada aos faróis full-led unidos por uma faixa na parte de cima. As lanternas também são em leds.
“A Mercedes-Benz pretende assumir a liderança global no campo de acionamento elétrico e de software de veículos Para isso, definimos algumas metas ambiciosas de desenvolvimento de produtos e resolvemos avançar com a introdução acelerada de novas tecnologias no mercado. O EQA permite mostrar a forma como encaramos a e-mobilidade adaptada às necessidades dos nossos clientes. O EQA prova que, usando-se uma arquitetura testada e comprovada, é possível de se alcançar uma boa relação entre desempenho, custos e tempo de comercialização”, revela Markus Schäfer, integrante do Conselho de Administração da Daimler AG e Mercedes-Benz AG. O EQA tem 4,46 metros de comprimento, 1,83 metro de largura, 1,62 metro de altura e 2,72 metros de distância de entre-eixos, com porta-malas com 340 litros de capacidade. O novo SUV elétrico alemão tem rodas de 18 polegadas e acabamentos em duas ou em três tonalidades. O carro tem suspensão dianteira tipo McPherson e traseira multi-link em todas as versões, com molas de aço e amortecedores adaptativos disponíveis como opcionais.
A estreia no mercado do novo SUV elétrico da Mercedes estará a cargo do EQA 250, com motor de 190 cavalos de potência e 38 kgfm de torque, capaz de fazer a aceleração de zero a 100 km/h em 8,9 segundos e de alcançar a velocidade máxima limitada de 160 km/h, conforme dados divulgados pela fabricante alemã. A bateria de íons de lítio, com uma capacidade útil de 66,5 kWh, garante uma autonomia de até 426 quilômetros, podendo ser recarregada em cinco horas e quarenta e cinco minutos em postos públicos e recuperar 80% da carga em trinta minutos em estações de “abastecimento” rápido. No segundo momento do lançamento do EQA, está previsto o aumento de oferta da família com novas opções de motorização. A Mercedes já confirmou que incluirá versões com tração integral e com mais de 270 cavalos de potência, com a autonomia crescendo para 500 quilômetros.
O novo utilitário esportivo compacto elétrico tem soluções que lhe garantem um desempenho aerodinâmico aperfeiçoado. Isso vem de itens como a grade frontal fechada, denominada Black Panel, os raios de roda exclusivos, pintados caprichosamente em dourado metálico, por elementos típicos da família EQ, como as faixas luminosas na frente a atrás, e dos elementos azuis integrados ao conjunto óptico dianteiro. No interior, tem também elementos típicos de sua motorização, destacando as informações passadas ao motorista, oferecidas tanto nos instrumentos do painel principal quanto no sistema de infoentretenimento. A parte interna da cabine conta com revestimento retroiluminado (sem luz direta), aplicações em cor ouro-rosa presentes nas saídas de ar, nos bancos (em pele perfurada na edição especial de lançamento do EQA) e na chave do veículo.
Também são itens de série do EQA a tampa do porta-malas com acionamento eléctrico Easy-Pack, iluminação ambiente por leds com sessenta e quatro cores disponíveis e banco traseiro rebatível na proporção 40/20/40. O sistema de infoentretenimento MBUX vem com duas telas de 7,0 polegadas (opcionalmente, podem ser duas de 10,25 polegadas), head-up display colorido, assistente de voz e sistema de navegação Electric Intelligence. Com base em simulações contínuas de distância, o navegador calcula o percurso mais rápido até o destino escolhido levando em consideração postos de carregamento da bateria, topografia do percurso e meteorologia, podendo ainda reagir dinamicamente a mudanças como as condições de trânsito ou o estilo de condução.
Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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