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Em 2020, o índice de mortes por acidentes de trânsito tem diminuído no Brasil. Porém, na pandemia, os motociclistas tiveram sua participação elevada entre os acidentes envolvendo vítimas fatais. Segundo pesquisa do Instituto Sou da Paz/Infosiga, houve um aumento de 12,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. Apesar de representarem apenas 29% da frota nacional de veículos automotores, as motos foram responsáveis por 77% dos pagamentos de seguros. E mais de 80% das indenizações por morte em acidentes com motocicletas foram para vítimas do sexo masculino, conforme dados da Seguradora Líder. Como a motocicleta é a parte mais frágil em caso de colisão com outros veículos, cabe ao piloto adotar uma condução mais defensiva. Por isso, alguns hábitos podem diminuir os riscos de o motociclista se envolver em acidentes. Veja a seguir dez dicas práticas de como pilotar defensivamente e não fazer parte das estatísticas.

1) Equipamentos em ordem

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            Em caso de acidente, o equipamento de proteção pode fazer a diferença entre a vida e a morte do piloto e do garupa. O uso do capacete é fundamental e obrigatório. Ele não pode ficar folgado na cabeça, deve estar sempre bem afivelado e dentro do prazo de validade. Para reduzir ainda mais os riscos de lesão, é importante usar sempre botas, luvas, calças e jaquetas apropriadas. Esses itens completam o equipamento mínimo de proteção que todo motociclista deve vestir antes de sair de casa.

2) Roupas de cores claras ou vivas

         O motociclista deve ter em mente que ele deve ser visto, seja de dia ou trafegando no período noturno. Por isso, é importante usar equipamentos de proteção de cor clara ou chamativa. É uma boa ideia optar por capacetes com cores forte, florescentes ou com branco. E usar, se possível, jaquetas de cores mais claras, com detalhes coloridos e que abusem das faixas refletivas.

3) Fuja do “ponto cego”

         Em muitos acidentes, o motorista afirma que, simplesmente, não viu a motocicleta. Muitas vezes, isso pode ser verdade, caso a moto esteja no ‘ponto cego’. O ponto cego é a área não coberta pelos retrovisores dos automóveis ou onde as colunas e outras partes do carro impedem a visão do motorista. Quando rodar ao lado de carros, caminhões ou ônibus, o motociclista deve levar em consideração que talvez esteja “invisível” e poderá levar uma “fechada” a qualquer momento. É fundamental ficar sempre no campo de visão do motorista. Se possível, olhar nos olhos do motorista, através do espelho lateral dos carros.

4) Preste atenção aos motoristas “perdidos”

         Locais de tráfego intenso representam um grande risco ao motociclista. Nesses tipos de vias rápidas, há sempre muitos motoristas que estão de passagem e não conhecem bem a região. Muitos podem mudar de faixa, ou pegar uma saída, sem dar seta. Ao rodar em locais assim, o piloto deve reduzir um pouco a velocidade, evitar ultrapassagens desnecessárias e ficar atento aos outros veículos.

5) Cuidado especial nos cruzamentos

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         Um tipo de acidente de extrema gravidade e, infelizmente comum, acontece nas vias rápidas (avenidas e estradas) onde há pontos de conversão ou cruzamento. É recomendável diminuir a velocidade e avisar da sua aproximação por meio da buzina ou do farol alto. Ainda assim, é prudente reduzir a velocidade, já que o motorista pode estar desatento e cruzar na frente da moto.

6) Pedestre no caminho

         O pedestre é o elo mais frágil no trânsito. Por isso, ao passar ao lado de ônibus e outros veículos altos, como SUVs e VUCs, fique atento mesmo se o trânsito estiver parado. Sempre existe o risco de “surgir” um pedestre entre os carros. Saídas de hospitais, igrejas, supermercados, estações de trem e metrô exigem ainda mais cuidado, principalmente nos horários de pico. A única atitude capaz de evitar um acidente é rodar em velocidade reduzida e compatível com a via. Dessa forma, o motociclista ainda poderá fazer uma frenagem de emergência.

7) Perigos no corredor

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         No trânsito carregado dos grandes centros urbanos, em algum momento, o motociclista terá de circular no corredor formado entre os carros. Nessa situação, as chances de evitar um acidente diminuem muito, já que não há espaço para uma manobra evasiva. Por isso, não é prudente rodar o tempo todo no corredor. É melhor deixar essa opção para quando os carros estiverem realmente parados no trânsito ou em velocidade muito baixa. Não se deve abusar da velocidade e é importante manter a distância da moto à frente. E também é preciso ficar atento também aos motoristas, já que muitos costumam mudar de faixa sem dar seta.

8) Atenção ao semáforo

         Muitos acidentes graves com motociclistas acontecem em cruzamentos com semáforos. Primeiramente, porque uma colisão lateral atinge em cheio o motociclista e pode causar graves lesões e até o óbito. Caso veja que o sinal ficar amarelo, o piloto deve reduzir a velocidade e parar! Quando o semáforo ficar verde, antes de acelerar, é bom certificar-se de que os outros veículos pararam. Uma fração de segundo pode salvar uma vida.

9) Luzes para ver e ser visto

         A iluminação traseira da moto é fundamental para que os outros motoristas e motociclistas possam vê-lo na via. Além da iluminação da moto estar 100% em dia, é bom ficar atento aos retrovisores, pois o perigo pode vir por trás. Um motorista desatento, em alta velocidade, pode não ver a moto e causar um acidente. Uma dica importante é parar a moto nas laterais da pista em semáforos. Dessa forma, um motorista desatento tem espaço para desviar da moto, caso não a enxergue.

10) Direção defensiva

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         No trânsito, é mais inteligente assumir sempre uma postura defensiva. Não fazer manobras que possam colocar outras pessoas em risco. Não é uma boa política tentar adivinhar o que o motorista ou o pedestre está pensando. É sempre bom usar a razão e ficar atento com o movimento das pessoas e com o fluxo dos carros. Qualquer desatenção pode causar um acidente.

Por Aldo Tizzani e Cícero Lima, do “Minuto Motor”especial para a AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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1 COMENTÁRIO

  1. Olá, sim, é preciso ter sim uma pilotagem defensiva, mas aquiem São Paulo por exemplo, tivemos uma redução drastica de velocidade, ao contrario do qye muitos pensam, isso se torna na maioria das vezes muito mais perigiso, principalmente as colisões traseiras, juntando com a conduta errada na fiscalização, exemplo: o codigo de trânsito determina que os equipamentos (radares) devem garantir a visibilidade, isso para que todos os condytores ao avistar o equipamento rwdyza a velocidade, mas a Prefeitura não cumprem a legislação, colocam os agentes em cima das pontes para multarvmotos, ou seja, escondidos, e os motociclistas com reeio de estarem la em cima reduzem a velocidade, mas como os demais veiculos acgam que nao serão autuados, continuam em velocidade maior, e colo assim a motocicleta ainda mais vulneravel no trânsito, sem contar o estreitamento das faixas de rolamento, nas quais não sobra espaço para as motocicletas, e comotodos sabemos que é sim permitido a curcylacao das motos nas faixas adjacentes, e eles sabem disso, porque se não soubessem, não faria sentido a feitura das áreas de espera nos semáforos a frente dos demais veiculos dec4 rodas ou mais, mas quendo os veiculos param as motos nao tem espaco lateral suficiente para chegar até essa area, e quando todos se locomovem em uma velocidade muito baixa, e com excessivo número de radares, as motos tem que ficar muito tempo emparelhado com veiculos maiores, correndo mais riscos, se um veiculo desviar de algum obstaculo ou objeto ire derrubar ou prensar a moto, e ainda segundo o codigo de trânsito, devevser feuto estudo para haver fiscalização do tipo fixo, para haver uma redução pontual, e como colocam tantos radares fixos, mas a velocidade é a mesma dorestante da via, então não houve estudo? E se houve tem que aumentar a velocidade nos demais trechis, pois deta forma fica claro que não havia necessidade da redução de velocidade somente naquele local, está tudo errado, salvo alguns abusos, os motociclistas tem sido muito prejudicado pelas proprias autoridades que deveriam dar seguranca aos usuários, fazem eatamentevao contrario, edepois culpam o piste pelo xixi do cachirro!

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