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Retomada gradual

            A reabertura das concessionárias, em junho, impulsionou as vendas de motocicletas no mercado brasileiro. O aumento nas vendas foi de 57% em relação a maio, e o mês passado fechou com 45.893 unidades emplacadas. Apesar da variação positiva nos últimos dois meses, o setor de motocicletas registrou queda de 33,9% no Brasil de janeiro a junho de 2020, quando comparado ao primeiro semestre de 2019. A falta de produtos em algumas concessionárias, causada pela paralisação da produção nas fábricas, impediu que a retomada das vendas fosse ainda mais expressiva. A Fenabrave revisou suas projeções de vendas de motocicletas para 2020 e projeta retração de 35,8% e não mais alta de 9%, como previa em janeiro. A estimativa atual é que sejam vendidas cerca de 700 mil unidades até o final deste ano, o dobro das 350.290 emplacadas no primeiro semestre. A moto mais vendida do Brasil continua a ser a city Honda CG 160, que emplacou 12.296 unidades em junho e 96.720 no primeiro semestre, seguida de longe pela scooter/cub Honda Biz, com 4.881 emplacamentos em junho e 52.543 de janeiro a junho.

Parada tecnológica

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       A BMW introduzirá em suas motocicletas o sistema de controle de velocidade adaptativo. Os modelos com essa tecnologia poderão frear e acelerar sozinhos, como acontece já em alguns carros. Chamado de “Adaptive Cruise Control”, o sistema controla a velocidade da moto e a distância do veículo que está à frente. Ainda não se sabe a qual de suas motocicletas a tecnologia chegará, mas esse tipo de sistema é indicado para modelos utilizados em longas viagens. Feito em parceria com a Bosch, o dispositivo se orienta pela velocidade escolhida pelo motociclista, como em um “piloto automático” convencional. Sensores detectam a velocidade do veículo mais a frente e, eventualmente, fazem a moto frear e acelerar. Segundo a BMW, são existir três níveis de distância escolhidos pelo usuário, e o sistema também atuará em curvas, se adequando a uma velocidade compatível.A

O Lado Escuro

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       A Ducati Monster 1200S desembarca no Brasil na versão Black. Modelo icônico da marca italiana, a Monster 1200S ganha nova opção de cor negra e estará disponível nas concessionárias Ducati em todo o Brasil a partir de julho, por R$ 89.990 – o mesmo preço da vermelha. O estilo se mantém fiel às linhas do primeiro conceito Monster lançado em 1993. A 1200S 2020 chega com um tanque mais leve, uma traseira totalmente redesenhada e mais esportiva, um novo farol tecnologicamente mais avançado e um pacote de componentes eletrônicos de primeira linha. A naked vem equipada com motor Testastretta 11° DS, o bicilíndrico em “L” característico da Ducati. Com 1.198,4 cm³, gera 150 cavalos a 9.250 rpm e torque de 12,8 kgfm a 7.750 rpm.  O modelo oferece três diferentes modos de pilotagem (esportivo, turismo e urbano) e inclui a Unidade de Medição Inercial (IMU), que envia informações aos sistemas ABS e de Controle de Elevação de Roda da Ducati (DWC). O câmbio assistido eletronicamente Ducati Quick Shift (DQS) da 1200S facilita subir e reduzir marchas. Em parceria com a Volkswagen Financial Services, a Ducati disponibiliza uma opção de compra parcelada, com entrada fixa e primeira parcela podendo ser paga em janeiro de 2021.

Elétrons em ação

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       A Voxan, fabricante de motocicletas sediada no Principado de Mônaco, apresentou a Wattman, com a qual pretende tentar bater o recorde mundial de velocidade de uma moto elétrica. O veículo, uma evolução da cruiser Wattman que a marca apresentou em 2013, será pilotado pelo italiano Max Biaggi, com bastante experiência no Mundial Superbike. A Voxan Wattman foi revelada na sua versão final mas não foram divulgados os detalhes técnicos que permitirão a ela atingir os 330 km/h e assim passar a ser a moto elétrica mais rápida do mundo. A moto elétrica conta com carenagens aerodinâmicas que, segundo a Voxan, aumentam o índice de penetração do ar. O recorde de velocidade para uma moto elétrica é, atualmente, de 327,6 km/h. Pertence a Jim Hoogerhyde que, em 2013, utilizou uma Lightning SB220. A tentativa de bater o recorde só acontecerá em julho de 2021, no Salar de Uyuni, na Bolívia.

Por: Edmundo Dantas/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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