Após mostrar a reestilização da versão sedã em março deste ano, a Mercedes-Benz promove as atualizações das configurações cupê e cabriolet (conversível) da Classe E. Na parte externa, as principais mudanças do cupê e do conversível da Classe E estão na dianteira, com novos faróis full-led, as luzes de circulação diurna localizadas em cima e a grade do radiador em peça única com detalhes cromados. Na traseira, as novas lanternas – bipartidas e em leds – têm linhas mais retas em comparação às do sedã. Elegantemente, a câmera de ré fica “escondida” atrás do logotipo da estrela de três pontas. O interior da cabine é todo do sedã, com duas telas, de 10,25 ou 12,3 polegadas, como quadro de instrumentos e a já famosa multimídia MBUX (Mercedes-Benz User Experience) afixada no console central. Os bancos têm formato de competição com o devido conforto para um carro de rua de luxo e contam com ajuste elétrico adaptativo segundo o gosto pré-estabelecido do motorista. No cabriolet, existe a possibilidade de opcionais Aircap – para diminuir a turbulência dentro do carro com a capota recolhida – e o Aircarf, saídas de ar localizadas no encosto de cabeça para conferir aquecimento no pescoço de todos os ocupantes. As vendas no Velho Continente do cupê e do conversível se iniciam no final deste ano, com chegada ao Brasil prevista para 2021.
No coração dos dois modelos da Classe E estão sete opções de motorização, sendo três a diesel e quatro a gasolina, com auxílio do sistema híbrido leve EQ Boost, composto por um motor elétrico de 14,2 cavalos e 15,3 kgfm de torque nos propulsores de quatro cilindros e de 22,3 cavalos e 25,5 kgfm nos de seis cilindros. Nos E200 a gasolina, que interessam para o mercado brasileiro, o motor é um 2.0 turbo de quatro cilindros. Com a ajuda do EQ Boost, ganha uma potência combinada de 224 cavalos e torque total de 47,9 kgfm. O mesmo propulsor recebe uma cavalaria extra nos E300, subindo para 276 cavalos e 53 kgfm de torque, enquanto nos E450, de seis cilindros em linha, o motor é um 3.0 com 394 cavalos e 76,4 kgfm, ou seja, um “canhão” teleguiado e bem direcionado. Nas configurações a diesel – sem auxiliar elétrico –, são três opções. O E220d tem um 2.0 de 197 cavalos e torque de 40,7 kgfm, com tração traseira ou integral. Na terceira opção, o E400d conta com um motor de seis cilindros em linha 3.0 com 345 cavalos e 71,3 kgfm de torque. Todas as versões tem a mesma transmissão, a automática 9G-Tronic.
O novo Classe E tem a última geração de sistemas de assistência à direção da Mercedes-Benz, fornecendo suporte cooperativo aos motoristas. Isso resulta em um nível especialmente alto de segurança ativa: o cupê e o cabriolet são capazes de reagir de maneira rápida e inteligente se o condutor não puder fazê-lo. O recurso de detecção de “hands-off” (em livre tradução, sem as mãos) ao volante agora funciona de forma capacitiva, melhorando assim a facilidade de uso ao dirigir no modo semiautomático. O torque de direção – ou um leve movimento do volante – era anteriormente necessário como “feedback” para que isso acontecesse.
O novo volante tem um bloco com os sensores apropriados no aro. Eles registram se o motorista está segurando a direção. Se o sistema verificar que o motorista não está as mãos no volante por um certo tempo, um “festival” de avisos luminosos e sonoros é iniciado, e, por fim, ativa o Emergency Brake Assist (assistente de frenagem de emergência). O sistema “anjo da guarda” é oferecido de série nas três versões do Classe E. Em muitas situações, é capaz de usar a frenagem autônoma para evitar uma colisão ou reduzir sua gravidade. O sistema também é capaz de monitorar veículos estacionados nas proximidades e observar um “movimento errático” de um pedestre. Uma variedade de outras funções do Intelligent Drive pode opcionalmente ser adicionada ao pacote de assistência à direção.
Os Classe E Coupé e Cabriolet estão equipados com a última geração do sistema multimídia MBUX, que saúda a chegada do motorista e interage com ele. Inclui duas telas de 10,25 polegadas dispostas lado a lado para uma aparência panorâmica. As informações no painel de instrumentos e no visor de mídia são facilmente legíveis nas telas de alta resolução. Uma exclusividade das duas configurações do Classe E apresentadas agora é o chamado “Energizing Coach”. A função é baseada em um algoritmo inteligente e recomenda o uso de um ou outro dos programas incorporados à mídia, dependendo da situação. Dados pessoais pré-definidos, como nível de estresse ou situação de um possível sono e cansaço do motorista, colocam todo o sistema em alerta. Conforme a Mercedes, o objetivo é garantir que o condutor se sinta bem e seguro, mesmo durante viagens exigentes ou monótonas.
Por: Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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