Divulgação

Apesar de ambos serem veículos de duas rodas, uma scooter é muito diferente de uma moto, seja na parte construtiva, na dinâmica de pilotagem e até na tecnologia embarcada. Atualmente, as scooters têm desempenhado um papel importante no mercado, atraindo muitos iniciantes para o mundo das duas rodas. Usando como referência a SH300i, scooter de 300cc da Honda, é possível entender um pouco mais sobre esse tipo de veículo que, gradualmente, evolui para se tornar a nova referência em termos de mobilidade humana e economia de tempo e dinheiro.

Divulgação

            Como é possível diferenciar uma scooter de uma moto? Primeiro, é bom verificar se há alavanca de câmbio no pé esquerdo. As scooters usam transmissão automática CVT.  Por isso, não há alavanca. Outro detalhe é observar a posição do motor. Em vez de mais à frente, como nas motocicletas e motonetas, o propulsor das scooters, em conjunto com a transmissão, está mais próximo da parte traseira, junto à roda. Nas scooters também não há o tanque de combustível entre as pernas, como nas motos. Isso é algo que determina a posição de pilotagem sentado mais ereto e não reclinado sobre o tanque, como na maioria das motos. Uma scooter não tem embreagem para engatar marchas, pois a transmissão é do tipo CVT. Basta ligar e acelerar. Então, nas scooters, ambos os manetes são de freio. Freio traseiro na mão esquerda e dianteiro na direita.

Divulgação

            Quando o assunto é praticidade, as scooters também compartilham soluções com os carros: iluminação em leds e tomada 12V. Aliás, a SH tem uma tomada sob o banco. Em outros modelos, a tomada fica no porta-luvas. No caso específico da SH 300i da Honda, é necessário comprar um adaptador para fazer o carregamento do smartphone, pois a tomada não é USB. Um ponto importante ao comprar o adaptador é observar a amperagem e ver se a especificação é a mesma da recomendada pela fabricante. Para isso, é necessário consultar o manual. Cabo e carregador custam em torno de R$ 270.

Divulgação

            O bocal de abastecimento de uma scooter normalmente fica sob o banco. Para acessar, o piloto tem de descer da scooter, liberar a trava no seletor e levantar o assento. Mas há modelos em que o bocal é externo, como na Honda PCX 150, na Yamaha NMax 160 e na Dafra Citycom HD 300. Aliás, uma das características mais marcantes de uma scooter é o compartimento sob o assento, popularmente chamado de porta-capacete. São de diversos tamanhos e comportam um capacete e outros pequenos objetos. Nesse caso, o espaço pode acomodar um capacete aberto ou um com casco pequeno.                   

            Muitas scooters contam com para-brisa, seja como item de série ou como acessório. A peça tem várias finalidades: estética, funcionalidade ou proteção. Alguns modelos permitem ajustes de altura e, em outros, o para-brisa pode ser retirado. Caso for retirado, deve-se tirar também o suporte (hastes laterais) e posteriormente se colocar o acabamento plástico. Caso não se tenha as peças de acabamento, elas podem ser compradas na concessionária. O preço gira em torno de R$ 40, o par. Outra opção é colocar um para-brisa menor, que custa na faixa dos R$ 500.

Divulgação

            A SH300i tem sistema antitravamento de freios ABS em ambas as rodas. Como o nome diz, o sistema evita que as rodas travem em uma frenagem de emergência, permitindo o controle direcional e, em muitas vezes, evitando uma queda. No caso da SH300i, o ABS é um item obrigatório por conta da legislação em vigor no Brasil, na qual todos os modelos a partir de 300cc devem ter o sistema. Modelos até 300cc devem ter CBS (sistema de freios combinados) ou ABS.

Por: Aldo Tizzani, do “MinutoMotor”especial para a AutoMotrixFotos: Divulgação

Veja Também:

DEIXE UMA RESPOSTA