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Na real 

       Depois de chamar a atenção como moto-conceito no estande da Honda no Salão de Milão do ano passado, a CB4X deve se tornar um modelo de produção. Pelo menos é o que indicam os registros de patentes feitos pela marca japonesa na Europa. Desenvolvida sob o tema “diversão sete dias por semana”, a CB4X nasceu nas pranchetas do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Honda em Roma (Itália), combinando elementos de motos esportivas e touring. O conceito deve dar origem a uma nova aventureira esportiva com quatro cilindros, baseada no motor de 649 cm³ e 95 cavalos de potência da linha CB 650. O mero registro do design não significa que o modelo será lançado, mas a CB4X leva todo o jeito de estrear em breve no nicho crossover, mesclando elementos de esportivas com o conforto de motos trail, e tem crescido em todo o mundo.  

Despencou geral 

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       Março já tinha sido um mês bem ruim no mercado brasileiro de motocicletas, por ter sido parcialmente afetado pelo isolamento social causado pela pandemia da Covid-19, mas abril foi pior. Os números de emplacamentos de motocicletas zero-quilômetro caíram fortemente, segundo os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). De acordo com a entidade, abril registrou apenas 28.256 emplacamentos. Na comparação com março, a queda foi de nada menos de 62,5%. No terceiro mês do ano, foi registrada a comercialização de 75.394 unidades. Na comparação com abril de 2019, que teve 93.380 emplacamentos, a queda foi de 69,7%. No acumulado de vendas de 2020 até abril, foram registrados 275.174 emplacamentos. Na comparação com igual período de 2019, com 352.099 unidades, a retração foi de 21,8%. Para se ter uma ideia da dimensão dessa queda, a Honda registrou em abril 22.870 unidades vendidas no total. Esse é o número de vendas mensais habitual da campeã de vendas CG 160, que em abril emplacou apenas 7.882 unidades. 

Linhas que matam 

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       Para os motociclistas, o perigo pode vir do céu, principalmente nas regiões mais afastadas dos centros urbanos, nas periferias e perto de rodovias. Nessas regiões, muitos jovens e crianças, que, em virtude do fechamento das escolas causado pela pandemia do coronavírus, estão nas ruas soltando pipa. O uso do cerol em linhas de pipas, a conhecida mistura entre cola e vidro, é proibida em muitos Estados. Tais linhas podem causar ferimentos graves nos pilotos. Um importante aliado dos motociclistas (profissionais ou não) é o uso das tradicionais antenas corta-pipa, que custam de R$ 10 a R$ 50. Outra opção é o protetor de pescoço, que em sua fabricação usa neoprene e cabos de aço flexíveis. No protetor, os preços variam de R$ 50 a R$ 80. (colaborou Aldo Tizzani/“MinutoMotor”)  

Sempre “esperta 

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       Para enfrentar a pandemia do coronavírus, alguns serviços essenciais são feitos por motociclistas, incluindo policiais, socorristas, motofretistas e entregadores de delivery. Há ainda médicos e enfermeiros que vão para seus locais de trabalho em duas rodas. para quem não faz parte dessa “tropa de elite”, o que fazer para manter a moto “viva” na garagem e pronta para a próxima aventura? Em tempos de isolamento social, confira as dicas: 

1) Deixar a moto no cavalete central. Pneu murcho apoiado no chão pode causar deformidades na banda de rodagem.  

2) Se a “motoca” for carburada, fechar a torneira de combustível. Deixar a moto ligada até esgotar a gasolina e o motor “apagar”. Assim, o carburador estará seco, reduzindo o risco de entupimento do sistema com combustível estragado. 

3) Se a moto estiver equipada com injeção eletrônica, o recomendado é ligar uma vez por semana. Dessa forma, o combustível circulará. Além do combustível, moto ligada mantém a lubrificação do motor. Em função dos procedimentos anteriores, a bateria também não se descarregará. 

4) Ao ligar a moto, manter a aceleração por alguns instantes. Repetir o procedimento algumas vezes. Marcha-lenta não carrega a bateria. 

5) Lubrificar a corrente. 

6) Aproveitar o tempo de isolamento social para deixar jaqueta, calça, luvas e botas ao Sol. Uma lavagem é o ideal. Normalmente, basta retirar as proteções e colocar os equipamentos na máquina de lavar com sabão neutro.  

7) Cuidado especial também com o capacete: limpar bem a viseira (com álcool) e o casco, que pode receber até cera automotiva. Aproveitar para lavar o forro. Atenção: capacete não se compartilha, principalmente em tempos de coronavírus. (colaborou Aldo Tizzani/“MinutoMotor”) 

Por: Aldo Tizzani, do “MinutoMotor” especial para a AutoMotrix

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