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Ícone sai de cena

A política de terminar com seus carros de passeio no mercado norte-americano e de apostar apenas nas picapes e nos SUVs faz mais uma “vítima” no Brasil: o Fusion está saindo de linha no catálogo da marca no país. Após o encerramento das vendas do New Fiesta e do Focus, agora o Ka passa a ser a única oferta de carro de passeio da fabricante para os clientes brasileiros. Importado do México, o Fusion – que teve sua belíssima segunda geração lançada no Salão de Detroit de 2012 – passará a ser visto pelas ruas e estradas nacionais apenas nas mãos de quem já comprou. O sedã chegou ao Brasil em 2006 e bateu de frente com nomes de peso como o Honda Accord e o Hyundai Azera. Após ter passado pelas mesas de discussões diretivas da Ford a ideia de transformar o sedã em um SUV (para não se perder o valioso nome) nos Estados Unidos, o Fusion foi encaminhado mesmo para a inapelável aposentadoria. Embora a fabricante tenha suas razões estratégicas e mercadológicas para encerrar a produção de um modelo, e isso deve ser respeitado, a “morte” do Fusion é uma daquelas decisões no mínimo discutíveis que surgem de tempos em tempos. E que deixam muita gente a sacudir a cabeça negativamente.

O elo entre o passado e o futuro

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Depois do fechamento mais longo de sua história desde que foi para a cidade de Maranello, devido à pandemia do novo coronavírus que pegou a Itália “em cheio”, a fábrica da Ferrari está retomando a produção gradualmente para voltar à capacidade plena a partir do dia 8 de maio, em alinhamento com as regras estabelecidas pelo governo do país europeu. A empresa, fundada e conduzida até 1988 pelo comendador Enzo Ferrari, não poupou esforços para se preparar para esse momento, estabelecendo o programa “Back on Track”, que reflete o profundo compromisso com seu pessoal, em primeiro lugar. Inclui a introdução de várias novas práticas para proteger a saúde e o bem-estar de todos os empregados (alguns ainda do tempo de Enzo), como novas regras para compartilhar áreas comuns e reorganizar suas tarefas. Antes de reiniciar a produção, a Ferrari também decidiu fazer sessões de treinamento para os trabalhadores para explicar as novas medidas de precaução e segurança adotadas.

Mais um na tomada

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Uma semana após o início das vendas do e-Tron no Brasil, a Audi anuncia a importação de mais um modelo 100% elétrico. “Traremos o e-Tron Sportback até o final deste ano”, prometeu Johannes Roscheck, presidente da Audi do Brasil, admitindo um terceiro elétrico no país em 2021. Toda a versão Sportback chama a atenção naturalmente. Por isso, a configuração talvez possa ter um apelo visual ainda maior que o do SUV e-Tron, chegado ao mercado brasileiro na semana passada, justamente por ser uma versão cupê esportiva do modelo. O e-Tron Sportback foi apresentado no Salão de Los Angeles, em novembro do ano passado. E o modelo como carro de produção é novidade também nos principais mercados mundiais, lançado simultaneamente ao Brasil. O inteiramente “verde” é equipado com dois motores elétricos (um na frente, outro atrás) com potência combinada de 408 cavalos. Tem 4,95 metros de comprimento, 2 metros de largura, 1,62 metro de altura e invejáveis 2,93 metros de entre-eixos. Por causa da pandemia do coronavírus, a Audi não faz projeções quanto às vendas de seus dois elétricos no país.

O tombo por inteiro

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Conforme números divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), abril foi mesmo o mês que retratou por inteiro a violenta queda das vendas devido à pandemia do coronavírus, com a maioria das fábricas parada e as concessionárias com portas fechadas, mantendo apenas seus serviços online. Nos dois segmentos com maior volume de emplacamentos sobre quatro rodas – carros e comerciais leves -, abril registrou apenas 51.362 unidades comercializadas, representando um tombo de 76,79% ante o mesmo mês de 2019 e de -67,03% sobre março deste ano. No acumulado dos quatro primeiros meses de 2020, houve um recuo de 27,13% em comparação a igual intervalo de 2019, com 583.905 unidades vendidas neste ano. No “top ten” dos modelos, a Toyota Hilux foi a que menos recuou, subindo para a quinta posição no ranking, embora suas vendas também sejam negativas em relação ao mês anterior. O Chevrolet Onix manteve a primeira colocação, mas com números similares aos dos ocupantes de posições bem mais modestas no ranking em meses “normais”. O hatch teve 3.619 emplacamentos em abril, porém, já teve picos de mais de 20 mil unidades vendidas por mês em tempos mais gloriosos. O Hyundai HB20 ficou em segundo lugar em abril, com 2.837 unidades comercializadas, seguido pelo Chevrolet Onix Plus (sedã) (2.223), pelo Ford Ka (1.842), pela Hilux (1.762), pela Fiat Toro (1.713), pelo Volkswagen Gol (1.648), pela Fiat Strada (1.630), pelo Renault Kwid (1.622) e pelo Chevrolet Tracker (1.395). Entre as fabricantes, a General Motors manteve a liderança em abril, com modestos 10.008 exemplares vendidos e uma participação de mercado de 19,49%, à frente da Fiat (7.517 e 14,64%), da Volkswagen (7.270 e 14,15%), da Toyota (4.792 e 9,33%), da Ford (4.439 e 8,64%), da Hyundai (4.415 e 8,60%), da Renault (4.237 e 8,25%), da Jeep (2.262 e 4,40%), da Nissan (1.730 e 3,37%) e da Honda (1.500 e 2,92%).

Para sete

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No Salão de Guangzhou, na China, a Chevrolet revelou mais informações sobre o Blazer XL para até sete ocupantes. Essa configuração deve ser oferecida em mercados em que o Traverse não é vendido, ou seja, o Brasil é um deles. Apesar de a fabricante não ter informado, o Tracker XL pode ter o motor 2.0 Ecotec turbo com 234 cavalos e torque de 34,7 kgfm, acoplado ao câmbio automático de 9 marchas. O modelo conta com multimídia com tela de 10 polegadas, quadro de instrumentos com visor de 8 polegadas digital e volante com quatro raios e detalhes cromados. Dentro, o SUV se parece muito com uma picape, com saídas de ar imitando turbinas, ar-condicionado dual zone, trinta e sete porta-objetos e porta-malas para até 1.970 litros, naturalmente, se estiver sem a terceira fileira de bancos. A versão RS tem costuras vermelhas e tonalidades mais escuras no interior, enquanto o acabamento da Premier é mais sóbrio.

A atração interna

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A Volkswagen antecipou mais informações sobre a “cereja do bolo” do futuro Nivus, o sistema de infoentretenimento VW Play. Além de estrear o novo logotipo da fabricante alemã para o Brasil, o carro traz a inédita plataforma de tecnologia, capaz de ler praticamente todos os formatos de mídia, reunindo informações do veículo, do sistema de som, de conectividade (sem fios para IOS), de streaming de conteúdo, de aplicativos e de serviços. O VW Play é um novo dispositivo tecnológico, semelhante a um smartphone ou tablet, e conta também com a VW Play Apps, uma loja de aplicativos exclusiva. “O VW Play é um marco na indústria e traz uma série de benefícios para os clientes. Ele foi desenvolvido com base em pesquisas com usuários e pensado na usabilidade real do cliente. É um recurso que é a cara da Nova Volkswagen, com foco total na digitalização e que abre várias oportunidades de novos modelos de negócios para a marca”, afirma Pablo Di Si, presidente e CEO da Volkswagen para a América Latina. O Nivus tem a pretensão de inaugurar um novo segmento, com lançamento previsto ainda para este ano. O VW Play é composto 100% por botões virtuais, sensíveis ao toque. Esse conceito, aliado ao painel digital (Active Info Display), cria duas grandes “ilhas” no painel do Nivus. O dispositivo principal reproduz ainda vídeos em alta definição em qualquer ângulo, ou seja, motorista, carona e passageiros do banco de trás têm a mesma nitidez de imagem.

Compra e venda sem culpa

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Comprar um veículo usado ou seminovo pode ser sempre bom negócio, entre os benefícios, estão menor desvalorização e parcelas mais em conta. Vender o automóvel, no entanto, pode ser uma tarefa mais trabalhosa, principalmente se for feita por conta própria. Ligar e receber telefonemas, negociar valores e mostrar o carro a interessados se tornam uma grande dor de cabeça para encaixar no dia a dia. As concessionárias, por sua vez, muitas vezes, exigem que o veículo fique exposto ou oferecem um valor muito abaixo do praticado no mercado quando se trata de compra. Observando as dificuldades, riscos e depreciações abusivas no momento de negociar um carro, Márcio Leitão começou a pesquisar novas formas de diversificar os modelos de negócios do setor e decidiu fundar, há um ano, a BMZ Auto Brokers, uma rede de concessionárias digitais com atuação nacional. “Oferecemos uma nova experiência na hora de comprar ou vender o veículo. Além de comodidade, buscamos sempre o preço justo e oferecemos benefícios exclusivos, como garantia de um ano, condições diferenciadas para financiamento, parcerias com corretoras de seguros e blindadoras”, destaca Leitão. Ancorada no modelo de franquias, a BMZ Auto Brokers tem quarenta e sete franqueados espalhados em treze Estados brasileiros. “Assim que a negociação for concluída, a BMZ se encarrega também de toda burocracia, como checagem de multas, débito e documentos de financiamento”, explica Leitão.

Por: Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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