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O ano de 2019 foi marcante para a Scania do Brasil pela chegada ao mercado nacional da Nova Geração de caminhões. O lançamento foi um sucesso e a Nova Geração registrou mais de 12 mil encomendas, tendo como principal argumento de venda a economia de combustível – segundo a marca sueca, os caminhões da linha atual consomem até 12% menos diesel em comparação aos da geração anterior. Para 2020, a Scania faz uma aposta mais ousada, que concilia a sustentabilidade ambiental com a viabilidade econômica – os motores movidos a gás natural e biomentano. “Este ano, teremos entregas dos primeiros caminhões da Nova Geração com
motores a gás e/ou biometano a partir de abril e o início das vendas dos ônibus, no segundo semestre”, comemora Roberto Barral, vice-presidente das Operações Comerciais da Scania no Brasil.

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           O começo das entregas das encomendas dos caminhões a gás e/ou biometano em 2020 colocará a Scania na vanguarda desse setor no Brasil. “Já estamos recebendo as encomendas desde outubro. É mais um passo em nossa jornada na liderança para um sistema de transporte mais sustentável”, contabiliza Silvio Munhoz, diretor comercial da Scania no Brasil. A Solar Coca-Cola, segunda maior fabricante do Sistema Coca-Cola no Brasil, e o Grupo HCL são duas empresas que atuam, junto com a Scania, na missão de avaliar na prática os resultados do gás como alternativa ao combustível tradicional no transporte de cargas, inicialmente na região Nordeste. E os resultados obtidos até agora são bastante animadores. Conforme a Scania, além de ser cerca de 15% mais econômico em relação aos motores a diesel, o novo modelo pode reduzir até 15% as emissões de CO2 se abastecido com GNV (Gás Natural Veicular) e até 90% se utilizado com biometano, com a vantagem adicional de ser 20% mais silenciosos.

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           No setor de transporte coletivo de passageiros, a visão da Scania é de que os ônibus movido a gás natural veicular (GNV) e/ou biometano se enquadram perfeitamente nos três pilares sustentáveis: econômico, social e ambiental. “A Scania está vivenciando a mudança no transporte de passageiros para o ecossistema da mobilidade ideal, que são os veículos elétricos. É o futuro, certamente. Mas antes devemos passar pela tecnologia a gás e biometano. Na Europa, foi e está sendo assim. Ainda não há viabilidade econômica do ônibus elétrico no Brasil”, acredita D´Angelo.

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            Atualmente, a Scania segue no processo de homologação do ônibus GNV e/ou biometano no Brasil. A homologação depende de três fases: do chassi, da carroceria e do sistema de abastecimento do gás. A etapa do chassi foi finalizada e a engenharia da Scania acredita que o processo completo esteja aprovado neste primeiro semestre. Enquanto isso, a marca prepara a linha de produção e fazendo os investimentos necessários na fábrica de São Bernardo do Campo (SP). A previsão é que as vendas comecem no segundo semestre de 2020, com opções urbanas e rodoviárias.
           A linha urbana de ônibus movidos a gás da Scania oferecerá inicialmente três modelos: K 280 4×2 (de 12,5 a 13,20 metros e capacidade de oitenta e seis a cem passageiros), K 280 6×2 (15 metros, terceiro eixo direcional e capacidade para até cento e trinta passageiros) e o articulado K 320 6×2/2, de 18,6 metros e capacidade para cento e sessenta ocupantes. Não são necessárias alterações significativas nos projetos das carrocerias, já que as instalações dos cilindros de gás podem ser feitas entre as longarinas do chassi (abaixo do assoalho) ou sobre o teto. Os motores já serão Euro 6 (o Brasil está no Euro 5) e a autonomia será de 300 quilômetros. Caso seja necessária uma autonomia maior, é possível avaliar a colocação de mais cilindros. “Outras opções chegarão com o aumento da demanda. Os investimentos são para médio e longo prazo”, avisa D´Angelo.

Por: Luiz Humberto Monteiro Pereira/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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