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Conforme definem os dicionários, as motocicletas são veículos motorizados de duas rodas. Todas contam com equipamentos semelhantes, como guidão, motor, câmbio, banco, farol e painel. Porém, apesar dos pontos em comum, as motos podem ser radicalmente diferentes em termos de arquitetura e utilização, dentro de cada estilo. Segundo a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), o segmento de duas rodas se divide em onze categorias. Conhecer suas principais características pode ser bastante útil para quem quer ganhar tempo, economizar dinheiro ou simplesmente ter novas experiências. Com a CNH categoria “A” em mãos, é possível se acostumar com a dinâmica desse veículo no trânsito. O ideal é começar pelos modelos de menor capacidade cúbica até chegar à moto dos sonhos.

As onze categorias de motocicletas, conforme a Abraciclo, são:

Ciclomotor – Veículo de duas rodas equipado com um motor de combustão interna, cuja cilindrada não ultrapasse a 50 cm³. Um modelo urbano para deslocamentos curtos. Exemplo: Jet 50, da Shineray.

Motoneta – Motociclo underbone (compacto), destinado ao uso urbano, de baixa cilindrada e equipado de câmbio automático ou semiautomático. São quase uma unanimidade entre as mulheres. Exemplos: Honda Pop e Biz.

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Street – Motocicleta de baixa ou média cilindrada destinada ao uso urbano. Exemplos: Honda CG 160, Yamaha Fazer 250 e Dafra TVS Apache.

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Scooter – Motociclo de câmbio automático ou semiautomático, concebido para privilegiar o conforto e de uso “urbanóide”. A facilidade de pilotagem e o conforto são destaques entre as scooters. Exemplos: Yamaha NMax, Honda PCX e Dafra Citycom.

Naked – Motocicleta sem carenagem, com motor exposto e alto desempenho. Idealizada para rodar em pisos pavimentados. Esteticamente radicais, as nakeds são objetos de desejo de muitos motociclistas. Exemplos: Honda CB 500F, Kawasaki Z900 e Triumph Street Triple.

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Trail – Motocicleta de baixa ou média cilindrada destinada ao uso misto – podem rodar no asfalto ou na terra sem problemas. Exemplos: Royal Enfield Himalayan, Yamaha Lander e Honda XRE 300.

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Bigtrail – Motocicleta de média ou alta cilindradas destinada ao uso misto: rodovias pavimentados ou estradas de terra. Podem enfrentar qualquer tipo de terreno em qualquer tipo de aventura. Exemplos: BMW R 1250 GS, Honda Africa Twin e Triumph Tiger 1200.

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Off-Road – Motocicleta de qualquer cilindrada destinada exclusivamente à utilização em pisos não pavimentados. Exemplos: Yamaha YZ 250F e Honda CRF 250F.

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Sport – Motocicletas de altas e médias cilindradas com carenagem que privilegiam o alto desempenho. São potentes e oferecem muita eletrônica. Exemplos: Ducati Panigale V4, Honda CBR 1000RR e Kawasaki Ninja ZX-10R. As superesportivas também poder ser usadas em track-days e em competições de motovelocidade.

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Custom – Motocicleta caracterizada pela baixa altura do assento e por sua vocação estradeira, que não prioriza a velocidade mas sim o conforto. São indicadas para quem quer curtir a paisagem, sem pressa. Exemplos: Kawasaki Vulcan 650, Harley­Davidson Softail De Luxe e Fat Boy.

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Touring – Motocicletas de alta cilindrada concebidas para utilização em longas viagens e em rodovias bem pavimentadas, com generoso espaço para bagagem. São modelos que esbanjam conforto e tecnologia. Exemplos: Harley-Davidson Ultra Limited, BMW K 1600 GTL e Honda GL 1800 Gold Wing.

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            Além das onze categorias reconhecidas pela Abraciclo, é possível acrescentar subcategorias como, por exemplo, as crossovers (Honda CB 500X e NC 750X e Yamaha Tracer 900), as clássicas modernas (Triumph Speed Twin e Royal Enfield e Interceptor/GT), as aventureiras esportivas (BMW S 1000XR e Ducati Multistrada 1260) e as power cruisers (Triumph Rocket 3 e Harley-Davidson FXDR 114). 

por Aldo Tizzani, do “Minuto Motor” especial para AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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