Na casa dos trinta
Em 1990, a Harley-Davidson apresentava ao mundo a Fat Boy, uma moto que se tornaria um dos modelos referenciais da marca norte-americana. A Harley-Davidson resolveu não deixou a marca de trinta anos passar em branco e lançou a Fat Boy 30th Anniversary, um edição especial limitada de 2.500 unidades. A Fat Boy 30th Anniversary é equipada com o motor Milwaukee-Eight 114 – na Fat Boy standard, no Brasil, há a opção do Milwaukee-Eight 107 – e tem como diferenciais os tons de preto em praticamente toda a moto, com detalhes em bronze. As 2.500 unidades serão numeradas e contarão com o número gravado no tanque de combustível. No mercado norte-americano, onde a edição especial já está à venda, a Fat Boy 30th Anniversary tem preço sugerido de US$ 21.949, aproximadamente R$ 94 mil. A Harley-Davidson do Brasil diz que não há previsão da vinda da Fat Boy 30th Anniversary para o mercado nacional.
Novata na tribo
A Indian Motorcycle, a mais antiga marca de motocicletas da América, anunciou o retorno da Roadmaster Elite. Equipada com o motor Thunder Stroke 116, o modelo 2020 da versão combina as comodidades modernas de turismo com o icônico estilo das Indian. A nova pintura Thunder Black Vivid Crystal sobre Gunmetal Flake com riscas vermelhas off-set e distintivo vermelho exclusivo com tubos de haste combinados proporcionam uma aparência mais esportiva. A roda usinada de 19 polegadas sob o para-choque dianteiro valoriza uma estética clássica. Segundo a Indian, o sistema PowerBand Audio Plus oferece som e clareza notáveis nos alto-falantes, até 50% mais altos do que o sistema de áudio oferecido no Roadmaster e no Roadmaster Dark Horse 2020. O moderno sistema de som tem um equalizador dinâmico de nove bandas aprimorado que ajusta automaticamente frequências específicas para o nível ideal em diferentes velocidades do veículo para compensar o ruído da estrada, vento e motor, proporcionando uma qualidade nítida em todas as condições de pilotagem. O motor Thunder Stroke 116 (1890cc) oferece 17,1 kgfm de torque. São três modos de passeio selecionáveis – Tour, Standard e Sport – permitem ajustar a resposta do acelerador para atender às preferências de pilotagem. De acordo com a Indian, o mapa do acelerador para cada modo de passeio foi projetado com uma aplicação específica em mente, resultando em uma motocicleta com três personalidades distintas. As comodidades padrão incluem ABS, ignição sem chave, alforjes à prova de intempéries e com controle remoto, um porta-malas espaçoso para dois capacetes e mais de 140 litros de espaço de armazenamento.
O peso da leveza
A Ducati revelou a edição especial da Panigale V4, que recebe o nome Superleggera V4. Sem o kit de corrida, a Superleggera V4 tem peso seco de 159 quilos, e o V4 de 998 cm³ de cilindrada alcança 227 cavalos de potência máxima a 15.250 rpm e torque máximo de 11,8 kgfm em 11.750 giros. Quando equipada com o kit de preparação para as pistas, o peso cai para 152 quilos e a potência máxima sobe para 237 cavalos a 15.500 rpm com o sistema de escape racing da Akrapovic. Já o torque se eleva para 12 kgfm a 11.750 giros. Tanta leveza é explicada pelo uso intensivo de fibra de carbono, utilizado no chassi, na carenagem, nas rodas e nas asas duplas. Os grafismos são inspirados na Desmosedici GP19, que corre na classe principal categoria do Mundial de Motovelocidade. Os freios são da Brembo e o sistema ABS é da versão EVO. A suspensão dianteira conta com garfo invertido Öhlins totalmente ajustável, enquanto a traseira é equipada com amortecedor inteiramente ajustável. A Superleggera V4 terá apenas quinhentas unidades e já pode ser reservada nas concessionárias no Brasil. O preço é de R$ 700 mil e, para reservar, o interessado deve desembolsar um sinal de R$ 100 mil.
Crescimento sustentado
A Harley-Davidson do Brasil registrou no ano de 2019 um total de 6.089 motocicletas emplacadas no mercado nacional – um crescimento de 5,8% em relação às 5.753 unidades do ano de 2018. Já a produção de motocicletas apresentou alta de 8,9% em comparação a 2018, subindo de 5.738 para 6.249 unidades montadas na unidade industrial da Zona Franca de Manaus. Foi o terceiro ano seguido em que a Harley-Davidson apresentou crescimento de emplacamentos e também na produção de motocicletas. A fábrica brasileira foi a primeira da marca fora dos Estados Unidos. Em 2020, a marca comemora vinte e dois anos de operação da unidade manauara, que desde 1998 monta as motocicletas em CKD (Complete Knock-Down). Atualmente, a marca conta com vinte e cinco lojas no país, presentes nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.
Por: Edmundo Dantas/AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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