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Van de futuro

            No segundo semestre de 2019, a BYD Brasil, subsidiária nacional da marcha chinesa que é a maior fabricante global de baterias de lítio-ferro e de veículos elétricos e plug-in, anunciou um sistema novo de locação voltado para as vans 100% elétricas eT3, em parceria com a empresa KWfleet. Desde então, a iniciativa já introduziu no mercado brasileiro 150 vans elétricas para diversas empresas, em distintas operações de entregas urbanas. A previsibilidade dos custos – que não estão submetidos à constante variação do preço do combustível -, a isenção do sistema de rodízio na capital paulista e a baixa demanda de manutenção são algumas das vantagens oferecidas pelo eT3. Segundo a BYD, a economia com o gasto no abastecimento dos elétricos equivale, em média, a ¼ do valor gasto com um veículo a combustão. A energia para o abastecimento dos carros virá, já a partir deste ano, de uma fazenda de geração de energia fotovoltaica da GD Solar, que possui uma joint venture com a KWfleet.  No Brasil, a BYD inaugurou em 2015 sua fábrica em Campinas, no interior de São Paulo, para produção de ônibus elétricos e comercialização de veículos e empilhadeiras.

Embalo coletivo

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            As vendas de ônibus Volkswagen cresceram acima do mercado em 2019. No ano passado, foram vendidos no Brasil 20.932 ônibus, incremento de 38,8% na comparação com 15.081 de 2018. As entregas de Volksbus encerraram 2019 com 5.509 unidades, alta de 61,2% em relação às 3.417 do ano anterior, de acordo com dados revelados pela Anfavea, associação que reúne as fabricantes de veículos no Brasil. Dessa forma, a participação dos ônibus Volkswagen no segmento avançou para 26,3%. Entre os mini e micro-ônibus, representados por modelos como o Volksbus 9.160 OD, as entregas somaram 2.358 unidades em 2019, com alta de 62% em relação às 1.455 de 2018, de acordo com números do Renavam. Entre os chassis maiores, destinados a operações urbanas e intermunicipais, o Volksbus 17.230 OD foi um dos principais responsáveis pela alta de 78% dos chassis Volkswagen nesse segmento, com 2.657 entregas em 2019 e 1.494 em 2018. Além do sucesso entre os ônibus destinados ao transporte urbano de passageiros, a Volkswagen Caminhões e Ônibus também celebrou os bons resultados no programa Caminho da Escola, como a conquista de licitação de 3.600 Volksbus, que já podem ser adquiridos por prefeituras e Estados de todo o país para o transporte de estudantes. A fabricante é líder absoluta no fornecimento de veículos ao programa, com 20 mil unidades entregues, volume que passa da metade do total em toda a história do programa, criado há doze anos.

Choque de modernidade

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            Depois do pesado Actros, que gerou a versão totalmente elétrica eActros que já está em testes na Europa, chegou a vez médio Econic ganhar uma versão elétrica em 2022. O Mercedes-Benz eEconic, a versão elétrica do Econic, terá sua arquitetura baseada no eActros. Espera-se que o novo médio tenha uma autonomia de até 200 km – semelhante ao eActros. Os testes do eEconic começarão em 2021, enquanto a produção em série está planejada para 2022. Já o eActros será lançado no mercado europeu um ano antes, em 2021. O eEconic será inicialmente oferecido na configuração 6×2 / N NLA, adotada principalmente como veículo de coleta de lixo. Os caminhões elétricos são adequados para uso urbano na gestão de resíduos, devido às rotas diárias comparativamente curtas e planejáveis ​​de até 100 quilômetros, com uma alta proporção de paradas e interrupções no tráfego da cidade. A energia elétrica pode ser recuperada durante a frenagem para carregar a bateria, o que melhora ainda mais o alcance e a eficiência. A cabine de posição baixa DirectVision característica do Econic, com um para-brisa panorâmico e porta envidraçada, oferece ao motorista maior contato visual com usuários vulneráveis ​​da estrada, como ciclistas e pedestres.

Força em grupo

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           Em 2019, o Grupo Traton vendeu em todo o mundo 242.200 veículos das marcas MAN, Scania e Volkswagen Caminhões e Ônibus, superando em 4% o resultado do ano anterior. Esta evolução foi impulsionada, entre outras razões, pela alta demanda por caminhões na Europa na primeira metade do ano e pelo forte aumento das vendas no Brasil. As três marcas do grupo contribuíram para esse bom resultadp global. A MAN vendeu 104.900 veículos, 2% a mais do que no ano anterior.  A Scania entregou 99.500 caminhões e ônibus, um aumento de 3%. E a Volkswagen Caminhões e Ônibus se beneficiou da retomada econômica do Brasil, com crescimento de 15% nas entregas, totalizando 41.900 veículos.

Por: Luiz Humberto Monteiro Pereira/ Agência AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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