Foguetinho bávaro
O novo M135i xDrive já está disponível na rede de concessionárias BMW no Brasil ao preço sugerido de R$ 269.950. A configuração mais apimentada do hatchback premium importado da Alemanha chega como opção à versão 118i Sport GP, que estreou no país em novembro do ano passado. Externamente, a versão esportiva se diferencia pelo pacote M aerodinâmico, que inclui novos para-choques, spoiler traseiro, retrovisores revestidos e rodas de 18 polegadas com design exclusivo. Os faróis full-led adaptativos são separados pela grande no tradicional formato em duplo-rim, que ganhou interior em colmeia na versão esportiva e, pela primeira vez, está unida ao centro nesta nova geração do modelo. Dentro, os controles voltados ao motorista e misturam diferentes acabamentos e texturas como aço escovado, couro e Alcântara. Há ainda elementos que fazem alusão à versão, como bancos dianteiros esportivos, soleiras M Sport, volante M Sport e cintos de segurança M Sport. O motor BMW TwinPower Turbo 2.0 de quatro cilindros desenvolve 306 cavalos de potência entre 5.000 rpm e 6.250 rpm (166 cavalos a mais que a versão 118i Sport GP) e 45,9 kgfm de torque entre 1.750 rpm e 4.500 rpm (23,4 kgfm de torque a mais que a versão 118i Sport GP), conectado a uma transmissão automática esportiva de oito marchas. Leva o modelo de zero a 100 km/h em apenas 4,7 segundos (3,8 segundos a menos que a versão 118i Sport GP) e à velocidade máxima de 250 km/h.
Em nome do passado
A Ford está dando os retoques finais no seu próximo lançamento global. Trata-se um utilitário esportivo totalmente novo, mas que carrega um nome de muita tradição: o Bronco. Ainda não há imagens disponíveis do novo modelo, que resgata a denominação de um veículo se tornou um ícone 4×4 nos EUA durante as três décadas em que foi produzido, de 1966 a 1996. Nascido como SUV compacto, com chassi próprio, o Bronco tornou-se um SUV grande nas quatro gerações seguintes, derivado das picapes Série F. Off-road “de raiz”, com concepção robusta, três portas e outras características únicas, teve a produção em encerrada no ano-modelo 1997, abrindo espaço no portfólio da marca para os SUVs familiares de quatro portas. Seu estilo simples e robusto era marcado pela carroceria de linhas retas e faróis redondos, nas versões perua de três portas, picape e roadster aberto sem portas. O Bronco tinha um acabamento simples, mas podia ser incrementado com vários acessórios, desde bancos, tacômetro, rádio, engate de reboque, tanque auxiliar de combustível e guincho até equipamentos profissionais e de camping. “A Ford ajudou a criar o fenômeno off-road e se especializou nesse tipo de veículo por décadas – do Bronco à Raptor. Agora, estamos prontos para recuperar nosso lugar de direito como líderes em veículos off-road”, avisa Jim Farley, presidente de Mercados Globais da Ford.
Onde o trânsito não mata
No Brasil, é raro encontrar municípios que possam comemorar a ausência total de mortes em acidentes de trânsito. Segundo dados da Universidade Federal do Paraná em parceria com a ONSV (Observatório Nacional de Segurança Viária), pequenos municípios do Brasil (com até 100.000) concentram praticamente a metade das vítimas de trânsito do país (49%), apesar de frota pequena e pouco fluxo de veículos. Mas, no mundo, há locais como a cidade de Lüdenscheid, na Alemanha – com cerca de 74 mil habitantes –, que recebeu recentemente o Prêmio Dekra Vision Zero, em evento anual que acontece em Bruxelas. A premiação – que conta com especialistas em segurança rodoviária de todo o mundo –, reconheceu a conquista extraordinária da cidade germânica, que registrou zero mortes no trânsito em sete anos consecutivos. “Estou muito satisfeito em ver que os esforços da nossa comunidade em segurança rodoviária alcançaram altos índices, principalmente por saber que a maior recompensa é a preservação da vida dos usuários mais vulneráveis”, comemorou o prefeito de Lüdenscheid, Dieter Dzewas. “É possível eliminar mortes no trânsito e que os esforços para isso devem continuar, pois qualquer fatalidade do gênero é inaceitável”, finalizou Stefan Kölbl, CEO da Dekra, empresa alemã especialista em vistoria automotiva.
Gravata elétrica
O primeiro carro 100% elétrico da Chevrolet começa a chegar às concessionárias da marca em fevereiro. Após comercializar todas as 50 unidades de pré-venda do Bolt EV logo no lançamento, a Chevrolet informa que já está sendo produzido o segundo lote. Os carros começam a chegar às 26 concessionárias credenciadas da marca a partir de fevereiro. “O Bolt EV reúne características que simbolizam a visão de futuro que temos do automóvel, e nos surpreendeu tamanho interesse inicial de consumidores pelo produto. Em comum, são pessoas conectadas à inovação, mobilidade e sustentabilidade”, explica Hermann Mahnke, diretor de Marketing da General Motors América do Sul. A versão única do Bolt EV trazida para o mercado brasileiro é a Premier, já equipada com as baterias de nova geração, que garantem autonomia média de até 416 quilômetros, de acordo com o ciclo norte-americano EPA. A Chevrolet não confirma quantas unidades virão nem o preço – no primeiro lote, o valor sugerido era de R$ 175 mil. O Bolt EV está sendo ofertado inicialmente em 12 cidades: São Paulo, Campinas, São José dos Campos (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Florianópolis, Joinville (SC), Recife (PE) e Vitória (ES).
Rodando na chuva
Nos últimos dias, as chuvas vêm causando estragos em diversas cidades em diferentes regiões do País. Com a proximidade do final do período de férias, a movimentação nas estradas tende a aumentar e se torna necessária uma maior atenção por parte do motorista para conduzir seu veículo com segurança. “Sob chuva, além de reduzir a velocidade é importante manter-se distante do veículo à frente. Em uma pista molhada o motorista necessita de três vezes mais espaço para frear em comparação com uma pista seca”, explica Rafael Astolfi, gerente de assistência técnica da Continental Pneus, fabricante de pneus de tecnologia alemã. Para trafegar com segurança e evitar acidentes, confira seis dicas do especialista da Continental:
1) Reduza a velocidade – a água da chuva, quando misturada à sujeira e ao óleo que se acumulam nas ruas e estradas, aumenta a possibilidade de derrapagens.
2) Mantenha distância – além de reduzir a velocidade, é importante manter distância do veículo à frente. Em uma pista molhada, o motorista necessita de três vezes mais espaço para frear em comparação com uma pista seca.
3) Aquaplanagem – quando há muita água na pista, o veículo pode perder o contato com o asfalto e deslizar. Nessa situação não freie ou faça qualquer movimento brusco com o volante. Aguarde que a perda gradativa de velocidade faça com que o veículo volte a ter contato com a pista e assim o controle possa ser retomado.
4) Análise dos sulcos – é importante observar a profundidade dos sulcos dos pneus. Quando o desgaste é grande, o desempenho no molhado já não é mais o mesmo de um pneu novo.
5) Calibragem, alinhamento e balanceamento – para assegurar que a área de contato entre o pneu e a pista seja a ideal, com o máximo possível de água sendo drenada, é essencial não descuidar da pressão, do alinhamento e do balanceamento.
6) Estepe – lembre-se de checar o estado de seu estepe antes de pegar a estrada, pois para que possa ser utilizado em uma eventual emergência deve estar corretamente calibrado.
Um ano para passar a borracha
Em 2019, segundo dados da ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos), as vendas de pneu apresentaram uma queda de 0,1% em relação ao ano de 2018, somando 59.486.917 unidades comercializadas. Apesar do ano não ter mostrado avanço na comparação com o anterior e o atual cenário econômico não indicar crescimento expressivo, a entidade acredita que é possível manter um moderado otimismo para 2020, uma vez que as montadoras estimam uma ligeira alta na sua produção. Somente as vendas de pneus de carga (1,8%) e motos (0,8%) registraram avanço, enquanto as de pneus de passeio (-0,3%) e de comerciais leves (-3,9%) apresentaram resultados negativos.
Ambições energéticas
São muitas as medidas anunciadas pela Kia dentro do chamado “Plano S”, o qual representará um investimento de US$ 25 bilhões até 2025, para ser uma das marcas líder na transição para a mobilidade elétrica e sustentada. Entre outras, lançar onze modelos eletrificados até 2025, lançar um novo modelo 100% elétrico em 2021 e criar novos produtos e serviços de mobilidade orientados para o cliente. Uma das apostas da Kia é o e-Niro, variante de propulsão exclusivamente elétrica do crossover sul-coreano, que se junta às suas versões híbrida e híbrida plug-in já em comercialização. Visualmente, o e-Niro distingue-se do Niro HEV e Niro PHEV pela grade “fechada”, com o logotipo do modelo gravado em relevo, pelas entradas de ar redesenhadas, pelas novas luzes diurnas por leds, em forma de ponta de flecha, com elementos em azul. O motor tem uma potência de 204 cavalos constante entre as 3800-8000 rpm, e um torque máximo de 40,3 kgfm constante de zero a 3600 rpm, capaz de permitir ao modelo cumprir o zero a 100 km/h em 7,8 segundos e uma velocidade máxima de 167 km/h. A bateria de polímeros de íons de lítio, com 64 kWh de capacidade, permite uma autonomia de até 455 quilômetros, podendo chegar, em condução urbana, aos 615 quilômetros. Quanto ao tempo de recarga, são de 42 minutos numa estação de carga rápida a 100 kW. Na Europa, o e-Niro chega com uma campanha de lançamento que permite a sua aquisição por 45.500 euros (cerca de R$ 212 mil) no caso dos particulares, ou 35.800 euros (cerca de R$ 166 mil) para frotistas, mais imposto de valor agregado. Para o Brasil, a Kia fala em trazer o Soul elétrico e a versão híbrida do Niro ainda em 2020.
Por: Luiz Humberto Monteiro Pereira/Agência AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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