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Rio ainda em janeiro

Segundo a Kia Motors, o design exterior e o padrão de acabamento são alguns dos destaques do novo hatch Rio, que chegará às concessionárias nacionais no final de janeiro. O Rio virá em duas versões, ambas com transmissão automática e motor 1.6 flex, capaz de desenvolver 123 cavalos com gasolina e 130 cavalos com etanol. Em sua quarta geração, o Rio é um dos produtos mais vendidos da história da marca sul-coreana, com mais 6,7 milhões de unidades comercializadas em todo o mundo a partir de 2000. “Estamos otimistas com a chegada do Kia Rio. Seu design externo, sua qualidade de acabamento e seus itens de conectividade surpreenderão o consumidor brasileiro de todas as idades, por ser um produto alegre e divertido. Trata-se de um carro produzido para competir no mercado internacional, com detalhes de acabamento superiores”, valoriza José Luiz Gandini, presidente da Kia Motors do Brasil. Fabricado no México, o Rio chegará às concessionárias no final deste mês.

Um Hummer “verde”?

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A General Motors planeja uma revolução em suas linhas de veículos globalmente. Presidente mundial da maior fabricante norte-americana, Mary Barra vê o setor automotivo com “um futuro totalmente elétrico”. Por isso, o compromisso da montadora é de colocar vinte novos modelos “verdes” no mercado até 2023. Um dos principais será o Hummer, que parou de ser produzido em 2010 e voltará em versão elétrica. Além de ser um “xodó” dos Estados Unidos, o “jipão” foi fartamente utilizado nas duas guerras do Golfo contra o Iraque de Saddam Hussein, equipado com motores grandes e beberrões. A GM também está investindo em uma campanha publicitária forte, mostrando o novo Hummer em anúncios do Super Bowl da NFL, a associação do futebol americano. O Hummer elétrico (provavelmente na forma de uma picape grande) está programado para chegar ao mercado no início de 2022 e será vendido pela marca de caminhões e SUVs GMC.

Show dos veteranos

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Para comemorar os sessenta anos da Fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), a Volkswagen abre uma exposição especial. A Garagem VW, localizada na Ala 5 da Anchieta, reúne vinte modelos em perfeito estado de conservação. Os carros parecem ter saído da linha de produção agora, fruto de um trabalho meticuloso de conservação e restauração feita ao longo dos últimos quinze anos. A Garagem VW está separada por temas. Os “Clássicos da Anchieta” referem-se aos modelos “irmãos” do Fusca e que trazem motores refrigerados a ar, dos anos 50 aos 80. Estão lá, por exemplo, veículos como o próprio “besouro”, o 1600, o 1600 TL, a Brasília, a Variant e o SP2. Uma Kombi, claro, merece um capítulo à parte, especialmente para a última unidade produzida no Brasil, uma Kombi Standard branca, de dezembro de 2013.

O Passat e o Santana também têm lugar de destaque. Esses modelos elevaram os produtos da Volkswagen a um nível superior de tecnologia, com motores de refrigeração líquida e novos conceitos de segurança. Uma fase da Autolatina (união da Volkswagen com a Ford no Brasil e na Argentina, de 1987 a 1996) é homenageada por dois dos principais representantes pelo lado da marca alemã: o Apollo e o Pointer, esse, uma referência em design e ergonomia nos anos 90. Nessa época, também teve grande sucesso o Gol e seus derivados Voyage, Parati e Saveiro. A Anchieta foi a primeira fábrica da Volkswagen fora da Alemanha.

Importados em baixa

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Conforme as quinze marcas afiliadas à Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa), o mercado de carros vindos do Exterior teve no ano passado uma queda de 7,9% em relação a 2018, com 34.597 unidades comercializadas no Brasil. O resultado de automóveis e comerciais leves importados ficou abaixo da previsão da entidade, que havia sinalizado inicialmente 50 mil unidades para 2019. “Infelizmente, terminamos o ano com quase 8% abaixo dos números de 2018. No segundo ano sem os trinta pontos percentuais adicionais no IPI, do Programa Inovar-Auto, vislumbrávamos obter uma recuperação mais sólida, mais consistente. Mas a persistente alta do dólar inibiu os nossos negócios, em especial no segundo semestre”, argumenta José Luiz Gandini, presidente da Abeifa. Entre as associadas à entidade que também têm produção nacional, a BMW, a Caoa Chery, a Land Rover e a Suzuki, fecharam o ano com 33.090 unidades emplacadas, representando alta de 39,6% ante 2018 (23.699 unidades). De acordo com Gandini, a previsão para este ano – contabilizando importados e produção local – é fechar com 90 mil emplacamentos no país, o que representaria um avanço de 33% sobre 2019.

Visão da inteligência

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Ao repensar a segurança e o conforto do motorista, a Bosch está colocando um dos componentes automotivos internos mais esquecidos no centro das atenções: o quebra-sol. Isso porque a luz solar causa cegueira temporária, acarretando o dobro de acidentes de carro do que qualquer outra condição climática. O quebra-sol tradicional bloqueia parte da luz contra os olhos do motorista, mas, em contrapartida, afeta também parte da visão da estrada. Com isso, a Bosch está propondo uma solução revolucionária com o “Visor Virtual”, um LCD transparente com câmera intuitiva, substituindo completamente o quebra-sol convencional. A tecnologia utiliza algoritmos inteligentes para bloquear o brilho solar e não a visão da estrada à frente. “Para a maioria dos motoristas em todo o mundo, o visor, como conhecemos, não é suficiente para evitar a incidência direta da luz do sol nos olhos – especialmente ao amanhecer e ao anoitecer. Algumas das inovações mais simples causam o maior impacto, e o ‘Visor Virtual’ muda a maneira como os motoristas passam a ver a estrada”, afirma Steffen Berns, presidente da Bosch Car Multimedia. O “Visor Virtual” foi reconhecido como a “Melhor Inovação” no “CES 2020 Innovation Awards, em Las Vegas. A tecnologia também recebeu o prêmio na categoria “Entretenimento e Segurança”. O “Visor Virtual” vincula um painel LCD a uma câmera de monitoramento do motorista e do ocupante da frente para rastrear a sombra projetada pelo sol no rosto. O sistema usa Inteligência Artificial para localizar o condutor na imagem da câmera e para determinar os pontos de referência no rosto – incluindo os olhos, o nariz e a boca – para que possa identificar sombras. O algoritmo analisa a visão do motorista, escurecendo apenas a seção da tela em que a luz bate nos olhos. O restante da tela permanece transparente, favorecendo a visão, pois não há um escurecimento total do display.

Anjo da guarda

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A Ford apresentou na Europa uma nova tecnologia de carros conectados que dá um alerta antecipado ao motorista sobre perigos à frente na estrada, escondidos em curvas ou em outros locais fora de sua visão. O sistema, chamado de LHI (Local Hazard Information ou “informação de perigos locais”) é considerado um avanço significativo na criação de uma infraestrutura de transporte conectada. Diferentemente dos sistemas de alerta de acidentes de trânsito conhecidos, o LHI trabalha de forma autônoma, sem a necessidade de qualquer interação do motorista. Os alertas são gerados automaticamente por ocorrências registradas pelos carros à frente, com acionamento das luzes de emergência ou dos limpadores de para-brisa. Quando um motorista se depara com uma parada brusca, acidente ou tombamento de carga, os que vêm atrás recebem um alerta desse condutor. O LHI substitui o motorista que está à frente. A tecnologia serve também para avisar sobre tempestades de granizo, inundações e deslizamentos de terra. Os sensores do LHI monitoram ações como frenagem de emergência, uso dos faróis de neblina e do controle de tração para detectar condições adversas do tempo ou da estrada. Esses registros são monitorados para determinar os locais de perigo e a ocorrência de possíveis acidentes. “No LHI, os carros que estão conectados. Ele não depende de aplicativos de terceiros. Os seus alertas são específicos, relevantes e personalizados para ajudar a melhorar a viagem do motorista”, revela Joerg Beyer, diretor-executivo de Engenharia da Ford Europa.

Evolução no global

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A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou os números da produção brasileira em 2019, terceiro ano seguido de recuperação em vendas e em montagem de carros e comerciais leves. O Brasil saltou da oitava para a sexta posição no ranking global, superando França e Reino Unido. Os números de fechamento de outros países ainda são provisórios, mas a Anfavea estima que o Brasil só ficará atrás da China, dos Estados Unidos, do Japão, da Alemanha e da Índia. Em 2011, o país chegou a ocupar a quarta posição, à frente da Alemanha. O mercado interno foi o grande responsável pelo crescimento de 2,3% na produção acumulada em 2019, apesar da baixa de 31,9% nas exportações provocada pela aguda crise argentina. “Devemos comemorar esses números, que mostram uma consistente recuperação do setor pelo terceiro ano seguido”, salientou Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea. A entidade representante das montadoras instaladas no país apresentou ainda suas estimativas para o setor em 2020, prevendo aumento de 9,4% no licenciamento de automóveis e comerciais leves. “Todos os indicadores da economia brasileira apontam para um ano de recuperação mais robusta: alta de 2,5% no PIB, inflação controlada, emprego em leve recuperação, juros mais baixos e maior confiança do consumidor”, comemora Moraes.

Por: Daniel Dias/ Agência AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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