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Investida urbanística

Coube ao próprio presidente da Toyota Motors, Akio Toyoda, a apresentação do mais ambicioso projeto de futuro da marca oriental na CES 2020, em Las Vegas. A montadora construirá ao pés do Monte Fuji, o maior cartão postal do Japão, uma cidade inteligente para 2 mil habitantes, em um espaço de 71 hectares, onde havia uma velha fábrica de automóveis. Batizado de “Woven City” (“Cidade Interligada”), o projeto será feito a partir de 2021 com veículos de emissão zero, incluindo o shuttle e-Palette da marca, elétrico e totalmente autônomo. A malha viária da futura cidade será como uma grade, com três modalidades de vias: uma apenas para veículos de alta velocidade, outra para uso misto (alta e baixa velocidades e pedestres) e a última como uma espécie de passeio arborizado com alamedas. A Toyota está recrutando no momento universidades e empresas interessadas em participar de seu “laboratório vivo”. Segundo a fabricante, o protótipo de cidade terá energia vinda de células de hidrogênio e um ecossistema totalmente conectado. A empresa contratou o arquiteto dinamarquês Bjarke Ingels, que desenvolveu o projeto das torres gêmeas do World Trade Center, derrubadas por um atentado terrorista em 11 de setembro de 2001.

Interatividade total

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A FCA está aproveitando a CES 2020, de 7 a 10 de janeiro no Centro de Convenções de Las Vegas, para mostrar as mais novas tecnologias da empresa relacionadas a eletrificação, uma experiência do usuário (UX) com o Uconnect e a conectividade em um conjunto visual e físico, honrando e construindo a história e a tradição de inovação da fabricante. A Jeep apresenta três veículos elétricos híbridos plug-in – o primeiro passo do plano da marca para oferecer opções de eletrificação para todos os modelos em 2022. Todos os veículos elétricos da marca terão o novo emblema “Jeep 4xe”. Informações adicionais sobre os veículos Wrangler, Bússola e Renegade de quatro eixos serão divulgadas nos salões de Genebra, Nova York e Pequim. O Airflow Vision é um conceito de design que vislumbra a próxima geração de transporte premium e Experiência do Usuário ao considerar como o motorista e os passageiros podem interagir com as tecnologias avançadas. Por dentro, foi projetado para uma experiência cativante usando gráficos de alto contraste, várias camadas e detalhes chamativos que fornecem uma aparência limpa e sofisticada. Com um formato baseado no menu, as telas podem ser personalizadas, simplificadas e agrupadas de acordo com as necessidades e interesses individuais. Com uma oferta de diversas telas de exibição, o usuário pode acessar informações úteis e determinar como elas podem ser aproveitadas. 

O elétrico na prática

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Há seis anos, o BMW i3 chegou ao mercado da mobilidade premium com seu projeto sustentável, motor elétrico livre de emissões e design original. Desde então, o “pequeno notável” se tornou o veículo elétrico mais vendido do mundo no segmento de compactos premium, com 165 mil unidades comercializadas globalmente. Além dos números de mercado, o modelo vem demonstrando diariamente ao longo desses anos a capacidade e durabilidade de suas baterias. Que o digam os proprietários das primeiras unidades do modelo, cujas baterias originais ainda estão sendo usadas — mesmo após mais de 200 mil quilômetros rodados. “O conceito do i3 é tão único e moderno que ainda hoje as pessoas se viram para olhar. Os custos da recarga elétrica são mínimos”, comenta o alemão Helmut Neumann, proprietário do modelo desde 2014, que vive nas redondezas da cidade de Colônia e já percorreu longas distâncias com seu veículo, como quando foi até Berlin (cerca de quinhentos quilômetros) e nunca enfrentou dificuldades. Segundo análise do ADAC, o maior clube de automobilismo da Alemanha, o carro elétrico atrai consumidores por seu aspecto não somente ecológico, mas também econômico. Em uma comparação de custos gerais, o i3 é cerca de 20% mais barato que os veículos “normais” da marca. Para o norte-americano Robert Cleary, que dirige quase cento e cinquenta quilômetros sem emissões todos os dias, o seu i3 ficou sem energia em apenas uma ocasião, a cerca de cinquenta metros da entrada de sua garagem. O problema foi facilmente resolvido usando um cabo de extensão.

Convivência civilizada

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A Ford criou uma experiência de realidade virtual para promover a empatia entre motoristas e ciclistas e aumentar a segurança no trânsito. O programa, chamado Wheel Swap (Troca de Direção), está sendo feito na Europa em parceria com empresas frotistas. Foi desenvolvido em conjunto com a agência londrina Happy Finish e já ganhou seis prêmios, incluindo o “European Excellence Awards”. Usando óculos especiais, os condutores de entrega podem ver o mundo do ponto de vista de um ciclista ou de um motorista no espaço virtual. Das mil e duzentas pessoas que já participaram da experiência, 91% se disseram dispostas a mudar de comportamento. Um levantamento feito duas semanas após o lançamento do programa mostrou que 60% dos motoristas e ciclistas mudaram seus hábitos. “É importante para a Ford que todas as pessoas possam chegar ao seu destino com segurança. Apoiamos totalmente a diversidade nas soluções de entrega e a ampliação do uso de bicicletas para transportar encomendas em áreas urbanas. Atualmente, há mais pessoas transitando nas ruas do que nunca e um número crescente de ciclistas. Por isso, é importante incentivar um espírito de compreensão e respeito entre todos os usuários, estejam eles sobre quatro ou duas rodas”, diz Tom Thompson, líder do projeto na Ford Mobility.

Correia ou corrente?

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Muitos motoristas não sabem exatamente o que está sob o capô de seus automóveis. Um dos componentes mais desconhecidos, e baratos, é capaz de até destruir todo o bloco do motor caso dê problema: a correia dentada. Vale lembrar que os carros mais novos utilizam a corrente de comando, bem mais durável. Tanto a correia quanto a corrente são fundamentais para o bom funcionamento do veículo. As duas são responsáveis por sincronizar o movimento da parte inferior do motor – virabrequim e pistões – com o comando de válvulas. Saber que tipo o carro utiliza é essencial na hora da manutenção. A correia caracteriza-se pela borracha com cintas de aço por dentro e por ser mais usada em carros nacionais. Por ser coberta por uma capa, dificulta a visualização do desgaste. Se arrebentar, o motorista pode não perceber, devido à ausência de barulhos, e o conserto pode custar muito caro, caso afete também diretamente partes do propulsor. A corrente é feita de aço e recebe lubrificação do óleo do motor. No entanto, apesar de ser mais resistente, ela não dura para sempre. Mas a corrente dá sinais de desgaste, apresentando fortes ruídos. Enquanto uma correia dentada dura em média 50 mil quilômetros, a corrente de comando pode aguentar até o triplo disso. A corrente custa também três vezes mais em comparação ao preço da correia e da mão de obra para trocá-la.

Em caso de aperto

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Apesar da compra de um carro novo ser o sonho de grande parte dos brasileiros, esse “bem” ainda está distante de muitas pessoas no país. A principal saída ainda é fazer financiamento, com parcelas a serem pagas em um longo período de tempo. No entanto, no meio desse caminho, muitas vezes, o cliente acaba se endividando e não podendo honrar com as prestações. Para ajudar nesse sacrifício de parte da população brasileira, a startup InstaCarro dá algumas dicas para os inadimplentes:

Vender o veículo para abater a dívida: pode parecer paradoxal, mas para a pessoa que se enrolou com o financiamento, uma alternativa interessante é vender o carro para conseguir abater a dívida. Com o dinheiro, é possível se pagar o valor restante ao banco, evitando juros maiores, e planejar melhor a compra de um outro veículo mais tarde.

Trocar por um modelo mais em conta: se ficar a pé é impossível por questões pessoais ou profissionais, pode-se utilizar a mesma lógica para trocar o veículo por um modelo mais econômico e barato. Com o lucro obtido na negociação, a pessoa pode pagar as dívidas e reorganizar sua vida financeiramente sem prejudicar seus afazeres com a ausência de um carro.

Renegociar com a instituição financeira: uma dica importante tanto para quem pretende negociar o carro quanto para quem deseja mantê-lo é tentar renegociar a dívida. É possível conseguir juros mais em conta nos meses ou condições de pagamento mais vantajosos para a situação de aperto. Entretanto, a dívida jamais diminuirá. O que a entidade costuma fazer é alongá-la para a pessoa ter um alívio no valor mensal.

Pesquisar a portabilidade de crédito: é possível renegociar o financiamento com outro banco por meio do conceito de portabilidade de crédito, no qual o usuário pode pesquisar se alguma instituição oferece condições favoráveis, como juros menores, e solicitar essa migração sem qualquer custo adicional.

Transferir o financiamento para outra pessoa: se não houver parcela em atraso, é possível de se transferir o financiamento. A transferência deve ser consolidada na documentação do veículo, junto ao Detran. Pode ser uma alternativa interessante para o automóvel continuar na família, com pais herdando a dívida do filho, por exemplo.

Mobilidade do Sol Nascente

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A Nissan levou um toque da hospitalidade japonesa à Consumer Electronics Show (CES) 2020, de 7 a 10 de janeiro no Centro de Convenções de Las Vegas, demonstrando a visão da marca para o futuro da mobilidade, desde o crossover elétrico Ariya Concept até um furgão de sorvetes de emissão zero baseado no e-NV200 e uma bola de golfe que chega sozinha ao buraco. O Ariya está fazendo sua estreia na América do Norte, combinando tecnologias avançadas em uma nova plataforma para veículos elétricos. “O Ariya destaca a promessa da Nissan de oferecer uma experiência de condução totalmente nova. Esse crossover não é um carro-conceito com base em ideias distantes, é uma vitrine de tecnologias que estarão disponíveis em curtíssimo prazo”, revela Takao Asami, vice-presidente sênior de Pesquisa e Engenharia Avançada da Nissan. A marca japonesa expõe também na CES o seu carro da Fórmula-E – competição internacional disputada por bólidos totalmente elétricos – e o Leaf de segunda geração, que já está sendo vendido no Brasil.

Por: Daniel Dias/Agência AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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