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A indústria de celulose do Brasil é a maior do mundo em exportação e a segunda em volume de produção, atrás apenas dos Estados Unidos. O setor brasileiro de celulose e papel alcança vinte e três Estados, gera 3,7 milhões de empregos diretos e indiretos e tem uma receita bruta de R$ 73,8 bilhões, o que equivale a 6,1% do PIB industrial do país. Em 2018, exportou US$ 10,7 bilhões, com saldo de US$ 9,6 bilhões na balança comercial. A Suzano, que é a maior do mundo na fabricação de celulose de eucalipto, tem sede em Salvador, sede administrativa na cidade de São Paulo e exporta para mais de oitenta países. Em dezembro, a empresa começou a operar regularmente dezenove hexatrens em sua unidade de extração madeireira de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. Tracionadas por caminhões Volvo FMX, as composições com seis semirreboques são verdadeiros “trens sobre rodas”, que trafegam apenas dentro das fazendas da empresa.

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            Anteriormente, a operação com uma composição pentatrem transportava 79% mais toras de eucalipto em comparação aos tritrens. Com o hexatrem, que soma cinquenta e dois metros de extensão, o conjunto tem capacidade para transportar até duzentas toneladas, o que representa um ganho de produtividade de 127% em relação aos tritrens e de 27% em comparação aos pentatrens. “O FMX transporta mais no mesmo tempo. Em poucos meses de testes, já é possível dizer que o FMX é mais preparado para o off-road. O consumo de combustível é muito eficiente. É um cavalo-mecânico leve e também tem um reforço de fábrica no chassi e no ‘powertrain’, com uma caixa de câmbio com duas marchas reduzidas e os eixos traseiros preparados para suportar até duzentas toneladas”, afirma Alan Brehmer, gerente de Logística e PCP (Planejamento, Controle e Produção) Florestal da Suzano no Mato Grosso do Sul. Na Suzano, os hexatrens permitem explorar a capacidade máxima dos caminhões, além de contribuir para a redução de trinta e cinco tritrens nas rodovias, com ganhos operacionais e ambientais. “Na ampliação das operações com os hexatrens, a Volvo foi a única empresa que se dispôs a desenvolver uma opção customizada”, afirma Brehmer.

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            O Volvo FMX foi concebido para trabalhos desafiadores em ambientes extremos. Os caminhões são equipados com a caixa de câmbio eletrônica I-Shift de 14 marchas, com duas marchas adicionais super-reduzidas, que facilitam o arranque de composições pesadas em condições severas de piso e rampa. O motor Volvo D13 tem 540 cavalos de potência e torque de impressionantes 265 kgfm (de 1.050 a 1.450 rpm), o que garante mais força para superar aclives e velocidade média maior. Os chassis são extremamente robustos, com longarina dupla de fora a fora, eixo traseiro com redução nos cubos, carcaça de eixo fundida e cardan super-resistente. Na operação da Suzano, os caminhões têm capacidade máxima de tração (CMT) de setenta toneladas a mais que os FMX de série, que puxam no máximo 130 toneladas. O FMX é um dos caminhões mais vendidos nas aplicações canavieira, florestal e mineração, por sua robustez e alta disponibilidade mecânica. Ele corresponde a cerca de 10% das vendas anuais de pesados da Volvo.   

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Por: Edmundo Dantas / Agência AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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