Colocar na balança razão e emoção é um exercício saudável e que pode trazer muitos benefícios. Seja nos pequenos detalhes ou em grandes tomadas de decisão. E a hora de decidir a compra de uma moto se encaixa perfeitamente nisso. Economia ou esportividade? Para usar na cidade, estrada ou em corridas? Preta, vermelha, roxa, branca ou azul? Por mais que o lado racional esteja latente, a paixão tem uma porcentagem alta nesse momento. Essa relação de equilíbrio está presente quando se pilota um modelo como a Yamaha Nmax 160 ABS, uma scooter ágil e econômica, ideal para mobilidade urbana. Com motor de 155 cm³ com 15,1 cavalos a 8 mil rpm e 1,5 kgfm a 6 mil rpm e transmissão CVT, o modelo é vendido por R$ 12.590, mais o frete de R$ 789.
A Yamaha é uma marca conhecida por embutir emoção em seus produtos, seja nas trails, com as Ténéré e nas pistas, com as esportivas, como a lendária R1. Ou até as antigas DT, RX e RD. Quer dizer, ao colocar o piloto italiano da MotoGP Valentino Rossi para fazer a campanha de lançamento da Nmax 160, a marca deu a dica que ali poderia ter uma boa pitada de paixão, sem perder a razão. Afinal, ainda se trata de uma scooter, sinônimo de uma escolha feita na “ponta do lápis”.
Com seus 1,95 metro de comprimento, 74 centímetros de largura, 1,11 metro de altura, 765 centímetros de altura de assento, 1,35 metro de distância de entre-eixos e altura mínima do solo de 13,5 centímetros, as linhas retas e o acabamento, todo em preto, com uma capa de guidão “invocadíssima”, mostra que o modelo de 127 quilos pode proporcionar a sensação de pilotar algo mais que uma scooter. Uma lista enorme de acessórios é oferecida para a Yamaha Nmax, principalmente manetes e manoplas que remetem às superesportivas, além de kits de preparação, ponteiras esportivas e bolhas altas. Dois opcionais particularmente funcionais são a forração do baú, com um kit de bolsos, e uma capa para o porta-treco que fica no painel, ambos bem úteis e muito usados no dia a dia.
Impressões ao pilotar
Quatro meses de convívio
São Paulo/SP – Para fazer um teste de longa duração com a scooter Yamaha Nmax 160 ABS, foram percorridos mais de 1.500 quilômetros ao longo de quatro meses de uso diário e misto (estrada e cidade). A principal proposta foi entender se é possível fazer uma escolha racional, com todos os cálculos de custos e ainda, de quebra, se emocionar com as sensações que o modelo entrega.
Basta sentar na Nmax e dar as primeiras voltas para perceber o peso da assinatura da Yamaha. Como na maioria dos modelos da marca, a pequena scooter tem bem definida a sua parte ciclística, com centro de gravidade baixo, posição confortável e, ao mesmo tempo, esportiva. Ao posicionar os pés no apoio alto, o piloto se sente protegido e em perfeito encaixe na motocicleta, uma característica muito forte das motos de pista da marca. Ponto para o quesito “escolha com o coração”.
Com muito torque em baixa, elasticidade e um bom desenvolvimento em velocidades mais altas, a Nmax 160 passa segurança – aliás, conta com sistema de freios ABS em ambas as rodas – e instiga o piloto a rodar quilômetros. Quer dizer, não é difícil pensar em se programar para pegar estrada. E foi isso que foi feito. Os trajetos incluíram descer e subir a Serra do Mar, em alguns bate e volta para Santos, no litoral paulista, e encarar um pulo até Atibaia, no interior de São Paulo, com garupa. Mais ou menos, 200 quilos de carga sobre a scooter. Nas duas situações, o modelo se saiu muito bem, mantendo as médias entre 100 km/h e 110 km/h e o consumo na casa dos 36 km/l. Na cidade, marcou 32 km/l.
Para manter o bom consumo, sem abrir mão de oferecer a moto ligada 100% do tempo em uso, a Yamaha aplicou a tecnologia VVA (Atuação de Válvula Variável), que garante a economia contínua, não apenas em situação de parada. O resultado aparece “na ponta do lápis”: em quatro meses de uso e 1.500 quilômetros rodados, a Nmax custou R$ 572,89 ou R$ 143,89 por mês, com combustível, revisão e seguro. Ou seja, a scooter da Yamaha oferece economia de tempo, dinheiro e, de quebra, um ganho enorme da tão desejada liberdade de ir e vir a hora que quiser ou precisar.
por Fabiano Godoy, do Minuto Motore especial para a Agência AutoMotrix – Fotos: Fabiano Godoy/Minuto Motor
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