História real e virtual
A FuMTran (Fundação Memória do Transporte) – instituída em 1996 pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), com a missão de preservar a memória e a cultura do transporte brasileiro em todos os seus modais – dá início a uma nova etapa e cria o portal “Memória do Transporte Brasileiro”, um museu virtual. Com recursos da Lei Rouanet, o projeto, já em fase de execução, para começar a ser veiculado ainda em 2020, conta com a experiência do museólogo Fábio Magalhães, em apoio à equipe da FuMTran, com a missão de reunir e digitalizar cerca de 20 mil itens que deverão compor o acervo inicial para consulta pública, via internet. Fotos, vídeos, áudios, entrevistas e documentos serão disponibilizados em contextos que ajudem os visitantes a compreenderem melhor o quanto a mobilidade de bens e pessoas é essencial para a evolução de um povo e para a competitividade da sua economia. “A intenção é que ele seja uma referência histórica e cultural para o setor de transportes e para a sociedade em geral. Será criada uma linha do tempo que abrangerá as várias épocas da história dos transportes e a inter-relação com os diversos modais. Porém, é necessário haver uma abordagem contemporânea. O passado nos interessa para ajudar a compreender o presente e projetar o futuro”, acentua Magalhães.
Fábrica em evolução
No dia 12 de dezembro de 2019, a fábrica da Mercedes-Benz em Dusseldorf comemorou o início da produção da eSprinter. A marca alemã iniciou a produção de suas vans de sucesso mundial em Dusseldorf no ano de 1962. Desde então, essa unidade industrial tem se desenvolvido continuamente até se tornar a principal fábrica da Sprinter em todo o mundo nos últimos anos, além de servir como referência para outros centros. A implementação de tecnologias e métodos de fabricação voltados ao futuro, assim como os consistentes testes, beneficiam toda a rede de produção da Mercedes-Benz Vans. Mais de 4,6 milhões de veículos foram produzidos em Dusseldorf até hoje. Desde 2018, a fábrica assumiu também a produção da nova Sprinter, com mais de 200 mil unidades montadas. A eSprinter visa cobrir uma ampla variedade de aplicações na mobilidade urbana. Assim, o modelo está sendo inicialmente oferecido como um furgão de teto alto e PBT – peso bruto total de 3.500 quilos. O volume máximo de carga é de 10,5 m3, o mesmo da Sprinter com motor a combustão. Semelhante ao modelo de entrada com motor a diesel, a propulsão elétrica na eSprinter aciona as rodas dianteiras com uma potência de 85 kW (equivalente a 115,5 cavalos) e um torque máximo de até 30,6 kgfm. Um conceito flexível de carga útil e bateria permite a adaptação às necessidades individuais para uso prático. Assim, o cliente pode escolher entre três ou quatro unidades de bateria. Com a capacidade de bateria de 55 kWh, a autonomia do veículo é estimada em 168 quilômetros, com carga máxima de 891 quilos.
Na Boa Terra
A Vitória Transportes, operadora baiana, adquiriu sete micro-ônibus do modelo Volare Fly 9 Executivo. Os modelos fornecidos à Vitória Transportes contam com trinta e uma poltronas executivas, com manta soft. Têm sistema de ar-condicionado, vidros colados, DRL (Daytime Running Lamp – faróis de rodagem diurna), piso com acabamento amadeirado, parede de separação total, cortinas, itinerário eletrônico, bagageiro e preparação para sistema de áudio e vídeo com DVD e monitor, porta-copos e porta-pacotes. Com suas linhas leves, limpas e futuristas, o Volare Fly 9 Executivo oferece elevados padrões de conforto, ergonomia e isolamento acústico e otimizam o aproveitamento do espaço para passageiros e bagagens.
Diesel enlouquecido
Em 2019, os postos brasileiros registraram uma diferença de até 49% no preço médio do diesel, mostra o último levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL). O estudo analisou o comportamento dos preços dos combustíveis de janeiro a novembro e também revela que, no último mês, o litro do diesel voltou a avançar 0,14% nas bombas, vendido a R$ 3,919. Mais um período de recorde no valor médio, que se equipara ao preço verificado nas bombas em maio de 2018, durante o pico da crise de abastecimento no Brasil. O menor valor registrado para o diesel foi no Paraná, em janeiro, com o litro vendido a R$ 3,16. O Estado liderou as menores médias ao longo do ano, ao contrário do Amapá, que se manteve no topo do ranking do litro mais caro, com o maior valor médio registrado em novembro, de R$ 4,709 o litro. Em novembro, no recorte regional, o levantamento aponta uma variação de até 14% para o combustível, quando a média de preços da Região Sul é comparada à da Região Norte, onde o valor médio do litro é de R$ 4,184. As Regiões Sul e Sudeste permanecem com os menores preços do país, com médias de R$ 3,572 e R$ 3,759, respectivamente.
Por: Luiz Humberto Monteiro Pereira/Agência AutoMotrix
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