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O mais novo representante da família Ultimate Series da McLaren Automotive está saindo do forno. O Elva não é apenas o mais leve modelo da marca de superesportivos a circular pelas ruas, é também o primeiro da fabricante com o cockpit aberto – sem para-brisa ou vidros laterais, embora possa ter, como opcional, uma proteção transparente para o “piloto”. O supercarro terá apenas 399 unidades produzidas com preço previsto de US$ 1,7 milhão (cerca de R$ 7,1 milhões). Quem comprá-lo agora, só receberá a máquina no final de 2020. O espanhol bicampeão mundial de Fórmula-1, Fernando Alonso, já reservou um exemplar. O “bólido” é inspirado nos modelos de competição concebidos, nada menos, pelo fundador da gloriosa marca da Fórmula-1, o neozelandês Bruce McLaren, morto aos 32 anos de idade em junho de 1970 no circuito britânico de Goodwood, em teste privado com um carro da Can-Am. O Elva presta homenagem aos clássicos dos anos 60 M1A, M1B e M1C, modelos de competição do Grupo7 da McLaren daquela época.

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O Elva – nome de origem anglo-saxônica que quer dizer “fada” ou “duende” – foi buscar inspiração no passado para fazer história no futuro. O carro de dois lugares é equipado com um motor 4.0 V8 biturbo de 815 cavalos de potência e estonteantes 81,5 kgfm de torque, associado a uma transmissão automatizada de 7 marchas e freios de carbono-cerâmica. O chassi é feito em fibra de carbono, material que a equipe McLaren introduziu na Fórmula-1 na temporada de 1982. O Elva acelera de zero a 100 km/h em menos de três segundos e até os 200 km/h em 6,7 segundos. Embora não tenha divulgado a velocidade final do novo esportivo, a fabricante britânica afirma que o Elva é mais rápido em comparação ao Senna. O modelo criado em homenagem ao brasileiro tricampeão do mundo pode chegar a 335 km/h.

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Devido ao carro contar com estruturas de santantônio para caso de capotamento, a McLaren Automotive diz que não é necessário o uso de capacete para o motorista e o acompanhante em uso urbano ou em estrada. Inclusive, a fabricante classifica o superesportivo como uma “bolha de calma”, pois não existe turbulência na cabine devido à aerodinâmica aperfeiçoada do projeto. O Elva é o primeiro a integrar o Active Air Management System. O dispositivo permite que o ar penetre pelo nariz do carro e saia em seguida criando uma espécie de para-brisa virtual. Na traseira, tem uma aleta ativa de largura total, cuja altura e ângulo são ajustados para otimizar o equilíbrio aerodinâmico. “O McLaren Elva é um verdadeiro roadster Ultimate. Foi projetado exclusivamente para o prazer de dirigir, para proporcionar uma experiência cativante e imersiva nascida da última conexão entre o carro, o motorista e os elementos”, afirma Andy Palmer, gerente de veículos da Ultimate Series da McLaren Automotive.

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As funcionalidades do McLaren Elva estão todas voltadas para a concentração do motorista e integradas no painel de instrumentos, a fim de o condutor não precisar tirar as mãos do volante para mexer nas configurações. Para informações secundárias, como navegação e conectividade com o smartphone, o carro conta com uma central multimídia inclinada em direção aos olhos do motorista de 8 polegadas. O Elva é o mais leve McLaren de rua devido muito pelo fato de o chassi e a carroceria serem fabricados integralmente em fibra de carbono, presente em vários outros itens do carro. São de carbono ainda outros itens exclusivos, que podem ter, como opcional, a montagem de cintos de seis pontas de fixação para quem pretenda utilizá-lo em pistas de competição. O Elva tem o revestimento interno todo em fibra de carbono (impermeável), e tem uma explicação simples para isso: o carro pode andar sob chuva e não afetar outros tipos de materiais mais comuns.

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