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Pauliceia eletrizada

São Paulo se tornou a cidade com a maior frota de ônibus 100% elétricos do Brasil. No dia 19 de novembro, foram entregues quinze ônibus com chassi BYD D9W e carrocerias Caio e Marcopolo. Operados pela concessionária Transwolff, os coletivos elétricos serão integrados à linha 6030-10 Unisa Campus 1-Terminal Santo Amaro, na Zona Sul paulistana. A Transwolff foi habilitada para o projeto-piloto por meio de processo feito pela SPTrans, responsável pela gestão do sistema de transporte público por ônibus em São Paulo, que levou em conta menor custo para disponibilização da energia elétrica no local de abastecimento, o percurso, a quilometragem diária por veículo, o número de passageiros transportados, a frota, a distância entre a garagem e o ramal elétrico. Os quinze BYD D9W têm duzentos e cinquenta quilômetros de autonomia, o que permite rodar o dia inteiro, retornando para a garagem à noite, onde são recarregados. O chassi D9W da marca chinesa BYD é utilizado para aplicação em carrocerias com até 13,2 metros de comprimento. Os dois motores de 150 KW juntos equivalem a 402 cavalos de potência e estão integrados às rodas do eixo traseiro, contando com um módulo de controle eletrônico de tração.

Para circular na metrópole

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A Norte Buss Transporte S.A. adquiriu doze novos micro-ônibus Neobus Thunder + para utilização no sistema de transporte público da Zona Norte do município de São Paulo. Os novos veículos ampliam a participação da marca na frota da operadora que, de 2017 a 2019, comprou mais de cinquenta unidades da encarroçadora gaúcha, controlada pelo grupo Marcopolo. Os veículos Thunder + fornecidos têm chassi Volkswagen 9.160 OD, 8,83 metros de comprimento e configuração de acordo com as normas SP Trans. São equipados com sistema de ar-condicionado, com indicador de temperatura interna posicionado em local de fácil visualização a todos os passageiros, duas portas do lado direito e elevador para acessibilidade instalado junto à porta entre-eixos. Com capacidade para transportar trinta e oito passageiros (vinte e quatro sentados e quatorze em pé), têm poltronas urbanas com encosto alto, janelas com vidros colados, dois itinerários eletrônicos, sensor de estacionamento traseiro, comando do ar-condicionado, painel interno indicador de velocidade e tomadas USB para todas as poltronas. Entre os diferenciais do Thunder + está a sua largura externa, com 2,40 metros, e assoalho totalmente plano, sem caixa de rodas, ampliando o espaço interno e a comodidade dos passageiros. Os veículos fornecidos à Norte Buss contam ainda com sistema de monitoramento, com preparação para quatro câmeras gravadoras de imagens.

Sem motorista a bordo

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A Cognizant, uma multinacional norte-americana que fornece serviços de TI, incluindo serviços digitais, de tecnologia, consultoria e operações, apresentou um estudo sobre o futuro dos caminhões autônomos. O levantamento indica que a implementação total da tecnologia de automação nesses veículos pode reduzir custos operacionais e dobrar a produtividade. Os caminhões conduzidos por inteligência artificial podem fazer viagens duas vezes mais longas, além de reduzirem consideravelmente o tempo de entrega dos produtos. Com velocidade de 80 km/h, esses veículos conseguem cobrir quase 2 mil quilômetros diariamente. “O futuro já chegou para veículos autônomos. Os caminhões autônomos são um termômetro para trabalhos em outras indústrias, oferecendo oportunidades para líderes de negócio, especialistas em tecnologia e gestores de políticas públicas para avaliar como gerenciar essa transição”, afirma Eduardo Guerreiro, diretor de Negócios Digitais da Cognizant no Brasil. Em países da Europa, nos Estados Unidos e no Japão, já estão em desenvolvimento caminhões que não têm sequer lugar para um motorista a bordo. É o caso do conceito elétrico Volvo Vera. A operação imaginada pela marca sueca será feita pelos Vera conectados à nuvem e a uma central de controle de transporte, que monitorará continuamente o processo, desde a localização dos veículos, a posição de outros usuários na estrada, o conteúdo da carga e autonomia das baterias, entre outros parâmetros. Como em um processo de produção industrial, a velocidade e o fluxo serão adaptados para evitar esperas desnecessárias e aumentar a precisão da entrega.

Bem cotado

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No acumulado do ano até outubro, as entregas de caminhões no Brasil alcançaram 83,6 mil unidades, alta de 37,9% em comparação ao resultado obtido há um ano, de 60,7 mil emplacamentos. “O setor de caminhões mostra um crescimento robusto, que cria boas expectativas para o futuro. O desempenho até aqui confirma nossa projeção para 2019 de uma evolução de 35% e indica claramente a mudança de patamar ocorrida nos últimos dois anos, em ambiente de negócios que ainda não é como gostaríamos, mas melhorando pouco a pouco”, avalia Marco Antonio Saltini, vice-presidente da Anfavea para o segmento de pesados. O caminhão mais vendido continua a ser o Volvo FH 540 com 5.478 unidades emplacadas nos dez primeiros meses do ano.

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TranspoMais – Edição de 13 a 20 de novembro de 2019

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