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A Honda anunciou no Salão de Tóquio que o Accord será o primeiro modelo a ser vendido no Brasil com a tecnologia híbrida e:HEV, exclusiva da marca oriental. O sedã é um dos três veículos híbridos que serão comercializados no país até 2023, confirmando um compromisso firmado durante o Salão do Automóvel de São Paulo do ano passado. O anúncio foi feito no mesmo momento em que a Honda apresenta globalmente a sua nova nomenclatura e:Technology para carros eletrificados. O e:HEV é a nova identificação para os híbridos, substituindo o nome i-MMD. O Accord foi escolhido para estrear a tecnologia no Brasil pelo fato de ser o modelo mais tecnológico oferecido pela marca e por representar o topo do desenvolvimento de sedãs da Honda. “Com o Accord híbrido, a Honda pretende proporcionar aos consumidores brasileiros um produto que combina baixo consumo e emissões de poluentes a um comportamento dinâmico superior”, diz Issao Mizoguchi, presidente da Honda South America.

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A tecnologia e:HEV traz diversos diferenciais. O sistema oferece performance aprimorada em diferentes cenários de condução, priorizando tanto a eficiência energética quanto a dinâmica, em uma operação automática, na qual o condutor não precisa selecionar entre os três modos de operação do conjunto motriz híbrido. A e:HEV do Accord permite a otimização do espaço interno, já que os componentes do sistema foram alocados de forma inteligente, compacta e segura, não ocupando o porta-malas ou a área interna do habitáculo, dentro da premissa da Honda de oferecer o “Máximo para o Homem e o Mínimo para a Máquina”.

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O novo Accord terá dois motores elétricos mais um a combustão com potência de 184 cavalos na gasolina de 5 mil a 6 mil rotações por minuto e 145 cavalos nos elétricos, somados. A tecnologia e:HEV é composta de um motor 2.0 i-VTEC de quatro cilindros que funciona para a propulsão do carro e para fornecimento de energia elétrica aos dois elétricos – um para propulsão e outro para geração. Pela configuração adotada para o sistema, não se faz necessário um conjunto de transmissão, sendo a conexão do motor a combustão com o eixo motriz controlada por um sistema de embreagem do tipo lock-up, com relação direta. Com essa combinação, o Accord pode rodar em três modos de uso: EV Drive, Hybrid Drive e Engine Drive, selecionados automaticamente de forma a obter a melhor relação entre desempenho e eficiência energética. O EV Drive utiliza o modo 100% elétrico e zero emissão de poluentes. No híbrido, o motor a gasolina fornece energia para o elétrico gerador, enquanto o excesso de energia produzido é convertido em carga para o sistema de baterias de íons de lítio. No Engine Drive, o motor a combustão transmite diretamente para as rodas, permitindo a máxima eficiência de trabalho. Na maior parte das vezes, o Accord circulará nos modos Hybrid Drive e EV Drive, para alcançar a melhor eficiência possível. O modo Engine Drive é recomendado para situações de velocidades de cruzeiro, em condições de estrada.

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O Accord que será vendido no Brasil virá dos Estados Unidos. Mesmo Mizogushi afirmando que o Brasil está perdendo uma grande oportunidade de investir mais no etanol, a Honda não tem intenção de desenvolver um híbrido bicombustível no país – ao contrário de sua principal concorrente, a Toyota, que produz o Corolla híbrido flex na fábrica de Indaiatuba, interior de São Paulo. Atualmente, a Honda vende no Brasil o Accord a gasolina pelo preço de RS 200 mil. A marca japonesa ainda não confirmou a data de lançamento do Accord híbrido no mercado brasileiro, mas especula-se de que seja em 2020, apesar de o modelo ainda não ter entrado em linha de produção nos Estados Unidos.

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