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A segunda geração do Mirai é mais condizente com a tradução da palavra em japonês: “futuro”. Com um protótipo preparado para estrear nos salões de Tóquio, a partir do dia 24 deste mês, e no de Los Angeles, de 22 de novembro a 1 de dezembro, o Mirai – o primeiro veículo movido a hidrogênio como combustível (“fuel cell”) a ser oferecido comercialmente, com mais de 10 mil unidades vendidas até agora –, visualmente, nada tem a ver com o carro “careta” da primeira geração: o novo tem um estilo realmente futurista e faz jus ao nome. A motorização e os números de desempenho da nova geração – baseada na plataforma modular TNGA (Toyota New Global Architecture) – só serão conhecidos no evento na capital japonesa, mas a fabricante oriental promete um aumento da autonomia de quinhentos para seiscentos e cinquenta quilômetros. O primeiro Mirai tinha 154 cavalos de potência e torque instantâneo de 34,2 kgfm.

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Com 8,5 centímetros mais longo em comparação ao seu antecessor (4,97 metros), 7 centímetros mais largo (1,88 metro), 6,5 centímetros mais baixo (1,47 metro) e a distância de entre-eixos de impressionantes 2,92 metros, as proporções do novo Mirai estão mais próximas às dos sedãs da Lexus, a marca de carros de luxo da Toyota. A fabricante japonesa garante ainda uma estrutura mais rígida e um centro de gravidade mais baixo, para aumentar a agilidade, a dirigibilidade e a estabilidade do veículo. “Nosso objetivo foi de fazer um carro em que os clientes sintam prazer em todos os momentos, com um design atrativo e emocional e o tipo de performance dinâmica capaz de colocar um sorriso na face do condutor. Quero que os clientes digam ‘Eu escolhi um Mirai não só por ser um ‘fuel cell’, mas porque simplesmente quero esse carro, que por acaso é um ‘fuel cell’”, entusiasma-se Yoshikazu Tanaka, chefe de engenharia do Mirai.

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O novo Mirai na versão de produção terá como principais missões ser um automóvel capaz de contagiar pelo desempenho e pelo apelo estético, e não apenas por ser alimentado por hidrogênio gerado por pilha de combustível. Inicialmente disponível no Japão, na América do Norte e em alguns mercados da Europa já a partir de 2020, o futuro Mirai será ainda mais ecológico do que o atual. Ao mesmo tempo, a Toyota anuncia um aumento da eficiência energética, com acréscimo de 30% na autonomia, garantido pela evolução das “fuel cells” e pelos depósitos de hidrogênio de capacidade superior.

No plano estilístico, o protótipo do novo Mirai impõe-se pela sua silhueta mais baixa, pelas linhas mais sofisticadas, dinâmicas e elegantes, pelas rodas de 20 polegadas e pela inédita cor azul multicamada que reveste a carroceria. O habitáculo pretende ser acolhedor e envolvente, destacando elementos como a tela 12,3” do sistema de infoentretenimento, a instrumentação totalmente digital e o acréscimo de espaço habitável, permitindo transportar cinco pessoas e não apenas quatro do modelo de primeira geração.

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No Mirai, a célula de hidrogênio gera eletricidade para mover o veículo e emite apenas água, da combinação de hidrogênio com oxigênio. Por meio de energia gerada no interior das células, em um processo eletroquímico, a reação produz e elimina somente água como resíduo, o que, evidentemente, é muito mais limpo em relação aos gases poluentes liberados na combustão gerada pelos carros tradicionais. A maior vantagem em relação aos 100% elétricos é na hora de abastecer. O procedimento é semelhante ao de carros a gasolina ou a diesel e leva apenas alguns minutos para ser feito.

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Para abastecer o Toyota Mirai, basta ao motorista procurar um posto de hidrogênio da marca mais próximo e seguir com os mesmos procedimentos feitos em situações com carros comuns, abrindo um compartimento na lateral e inserindo o bico da mangueira com o combustível. O processo é feito em cinco minutos, ante meia hora em recargas rápidas de elétricos. Com capacidade máxima cheia – de 4,5 quilos de hidrogênio –, o Mirai de primeira geração rodava quinhentos quilômetros.

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