A nova Apache RTR 200 é produzida pela fabricante indiana TVS e vendida no Brasil pela Dafra. Em função de sua capacidade cúbica – 197,75 cm³ – a moto se posiciona entre as 150/160 cc e as 250 cc e busca atrair consumidores de ambos os segmentos de mercado, seja pela potência superior em relação às 150/160 cc, seja pelo preço inferior em relação às 250 cc. Com um belo apelo visual, motorização e ciclística atualizadas, esta nova geração da street da Dafra custa R$ 12.690.
Com design moderno com uma pitada de esportividade, a nova Apache traz painel digital, carregador USB, lanterna traseira em leds, pneus sem câmara e rodas de liga leve de 17 polegadas. Para o iniciante que está dando suas primeiras aceleradas no mundo das duas rodas, a Apache 200 chama a atenção pelo desenho e, posteriormente, pela ergonomia, já que o assento é confortável – em dois níveis –, as pedaleiras estão bem posicionadas, além dos semiguidões fixados acima da mesa, que ajudam nas manobras em baixas velocidades. O painel digital é bem desenhado e de fácil visualização.
Além do desenho e ciclística renovados, o novo modelo da Dafra vem equipado com uma nova motorização de um cilindro, 197,75 cm³ de capacidade, comando simples no cabeçote, quatro válvulas por cilindro e arrefecimento a ar. São 21 cavalos de potência (a 8.500 rpm) e 1,85 kgfm de torque a 6.500 giros. Chama a atenção o acabamento em preto fosco da motorização. A embreagem deslizante também é novidade da nova Apache.
Primeiras impressões
Entre umas e outras
São Paulo/SP – A Apache RTR 200 oferece ciclística bastante honesta, que está ancorada em um chassi berço duplo reforçado. Na dianteira, a moto – que pesa 139 quilos (a seco) – conta com suspensão telescópica tradicional, com 117 milímetros de curso e freio à disco de 270 milímetros. Já na traseira, suspensão monoamortecida com curso de 105 milímetros, com sete posições de regulagem, e freio a disco de 240 milímetros. Detalhe: a street da Dafra conta com freios combinados de acionamento hidráulico (FH-CBS). Ou seja, ao pisar no pedal do freio traseiro – com muita vontade – parte dessa força é transferida para o freio da roda da frente, aumentando a eficiência da frenagem. Os freios são até superdimensionados para a nova Apache.
Na prática, o comportamento dinâmico é elogiável: o conjunto de suspensão ‘copia’ bem as irregularidades do piso. O motor traz torque compatível com sua proposta, principalmente quando o farol abre e a motocicleta pode ter pista livre a sua frente. O câmbio é de 5 velocidades conta com engates bastante macios, que ajudam nas trocas de marchas constantes no trânsito carregado dos grandes centros. Em termos de economia, o consumo médio gira em torno de 28 km/l e autonomia superior a 300 quilômetros. Ou seja, o novo monocilíndrico oferece economia e bom nível de torque.
A primeira geração da Apache, a RTR 150, que vendeu mais 36 mil unidades no Brasil até 2014. Bastante evoluída, a nova versão tem tudo para trilhar o mesmo caminho de sua antecessora, que se apresentou ao consumidor como um produto confortável, confiável, com bom desempenho e preço competitivo. Para quem não conhece, a Apache 200 até parece uma moto de uma categoria superior. Para crescer entre as motocicletas de entrada com este modelo estrategicamente posicionado entre a “blockbusters” Honda CG e a Yamaha Fazer, a Dafra aposta em uma cesta de peças de manutenção mais barata que a concorrência e também em planos de consórcio de até 72 parcelas.
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