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A doce vida

Para comemorar os 62 anos de estrada do 500, agora em julho, a Fiat lança na Europa a série Dolcevita. A primeira edição especial do estilo atual do icônico modelo incorpora os valores do “Italian Glamour” e do estilo de vida dos anos 50, quando o “Cinquecento” surgiu, em 1957. O aniversário do “carrinho” coincide com os 120 anos da Fiat (Fabbrica Italiana Automobili Torino). O Dolcevita está expandindo a coleção de mais de trinta edições especiais lançadas nos últimos doze anos, todas vindas do Centro de Estilo Fiat, que trabalha em colaboração também no mundo da moda, da navegação de luxo, da tecnologia e do patrimônio. O 500 é o modelo mais vendido do Grupo FCA no Velho Continente. Disponível em duas configurações, hatchback e conversível, o 500 Dolcevita tem as opções de motores 1.2 com 69 cavalos de potência e câmbio automático ou Dualogic, 0,9 litro Twin Air com 85 cavalos e 1.2 LPG com 69 cavalos, ambos com transmissão manual. Atualmente, o “Cinquecento” não é comercializado no Brasil.

Um longo casamento

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Rodar mais de um milhão de quilômetros é um feito que poucos carros conseguem alcançar. O paulista Creso Peixoto, de 62 anos, engenheiro, professor e piloto de pequenas aeronaves, chegou ao marco com seu Ford Verona 1990, comprado em 1992 e mantido até hoje em perfeitas condições. Fã da marca, Peixoto registrou ainda meticulosamente todos os custos e a vida útil dos componentes do veículo ao longo desses vinte e sete anos. O “Diário de Bordo” tem dados curiosos: na jornada nas mãos de Peixoto, o Verona consumiu quase cem mil litros de etanol, 235 litros de óleo de motor, teve quarenta e seis trocas de pneus e fez revisões a cada seis meses sempre com o mesmo mecânico. Como reconhecimento à lealdade, Peixoto foi recebido por Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul, na sede da empresa, em São Paulo, e foi presenteado com uma placa em homenagem ao marco de um milhão de quilômetros. “Meu primeiro carro foi um Corcel 1973. Desde então, fiquei fã da Ford devido ao acabamento e conforto. Por isso, o segundo carro foi um Corcel versão LDO, depois, veio o Verona GLX”, conta Peixoto.

Esportividade agressiva

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A Audi está celebrando os vinte e cinco anos de lançamento da linha RS. Desde a estreia da família de esportivos, vinte e cinco modelos foram acrescentados à gama. A receita para os RS tem uma filosofia básica: os carros devem ter desempenho, prestígio e exclusividade com total praticidade para o dia a dia. O primeiro modelo da linha foi uma RS 2 Avant, marcando o início de uma história de sucesso. Com sua proximidade com o automobilismo, a família sempre motiva o fascínio dos aficionados. “Cada modelo RS expressa a paixão que colocamos no desenvolvimento de nossos veículos de alto desempenho. Por vinte e cinco anos, nossos clientes experimentaram os RS como companhias magistrais para a vida diária, proporcionando pura emoção e máximo prazer ao dirigir”, comemora Oliver Hoffmann, presidente da Audi Sport GmbH. Para festejar as duas décadas e meia, foi aberta uma exibição com quatorze modelos da linha no Audi Fórum, em Neckarsulm, na Alemanha. A exposição apresenta também o RS 4 Sedan que recebeu uma pintura exclusiva feita pelo artista brasileiro Romero Britto.

Dentro dos Jogos

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Parceira mundial dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020, a Toyota Motor Corporation está desenvolvendo um novo produto especial, o APM (Accessible People Mover), um veículo de mobilidade projetado exclusivamente para uso nas competições na capital japonesa. Durante os Jogos, a Toyota utilizará cerca de duzentos APMs para apoiar o transporte de visitantes e funcionários em várias instalações, incluindo locais dos eventos esportivos e na Vila Olímpica. Veículo 100% elétrico movido a bateria de baixa velocidade e curta distância (BEV), o APM conta com três fileiras de bancos. Na primeira, fica o assento do motorista, a segunda leva três pessoas e a terceira, duas. Quando utilizado para transporte de passageiros em cadeira de rodas, a configuração pode ser modificada dobrando os assentos para permitir que o cadeirante entre na segunda fileira. O APM tem 3,9 metros de comprimento, 1,6 metro de largura e dois metros de altura, tem autonomia de cem quilômetros e velocidade máxima de 19 km/h.

Independência do motor

Além de mais moderna, mais tecnológica e mais eficiente, a direção com assistência elétrica é ecologicamente correta pois dispensa a tradicional bomba hidráulica e os fluidos utilizados no sistema de direção hidráulica. Ao contrário da hidráulica, a elétrica funciona independentemente do motor do carro e pode ter uma economia de até 5%, já que não consome potência direta do propulsor e não está ligada a ele por correia, como é o caso do outro sistema. Na prática, toda a atuação do motor elétrico que comanda a direção elétrica é controlada pelo módulo de comando chamado de MC. Por estar acoplado ao motor elétrico, o MC tem uma independência funcional e opera em vários modos distintos selecionados automaticamente pelo módulo. A direção elétrica foi lançada em 1999. A Itália inaugurou o novo sistema em 2001, estreando no Brasil dois anos depois com o Fiat Stilo.

Dupla ação

A tecnologia da dupla embreagem, ou DCT, está avançando tanto que os especialistas na matéria consideram ser esse tipo de transmissão o padrão nos veículos em um futuro próximo. No DCT, uma das embreagens é responsável por controlar as marchas ímpares, enquanto a outra trata das pares. A grosso modo, a marcha seguinte a “entrar” no câmbio já fica selecionada, não havendo intervalos de tempo nem perda de potência do motor. Os DCTs também não necessitam de conversor de torque. Essa transmissão utiliza embreagem multidisco em banho de óleo para reduzir o atrito e inibir a produção de calor. No instante em que uma embreagem é acoplada, a pressão hidráulica dentro do pistão faz uma força em um conjunto de molas helicoidais. Com a expansão dessas molas, são empurradas uma série de placas de embreagem e disco de atrito, tudo comandado por um computador. Outra confusão está no fato da existência ou não da embreagem. Na verdade, todos os motores têm embreagem. Nos câmbios automáticos, só não existe o pedal de acionamento da embreagem.

Antes da estrada

Além de levar o veículo para a revisão, o proprietário deve ficar atento a outras medidas de segurança antes de pegar estrada. Planejar o percurso e as paradas do caminho é importantíssimo porque evita perdas de tempo com estradas ruins ou congestionadas, gasto de dinheiro com um longo percurso e pedágios desnecessários ou passar por lugares perigosos. Sempre que for dirigir por muito tempo, o motorista deve estar descansado, vestir uma roupa confortável e um calçado adequado. Bebida alcóolica antes e durante a viagem, nem pensar! Se ficar cansado ou com sono durante a viagem, o condutor deve procurar um lugar seguro e parar por um tempo. O motorista não pode nunca desviar a atenção da estrada, como olhar o celular (proibido pelas leis do Contran) ou trocar a estação do rádio. Quando a pessoa dirige a 100 km/h e se distrai por um segundo, o veículo anda cerca de 28 metros. Se for preciso frear de emergência, o espaço poderá não ser suficiente. No caso de viagem com animais de estimação, o motorista deve transportá-los presos por cintos de segurança específicos para veículos.

Para não entrar em fria

O rigoroso inverno deste ano especialmente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil deixa em alerta a saúde das pessoas e dos carros. No caso dos veículos, a ComparaOnline, empresa de produtos e serviços, faz um levantamento sobre o que corre risco mecânico no frio. As baixas temperaturas provocam a falta de utilização de alguns equipamentos como o ar-condicionado, causando ressecamento e possíveis vazamentos nas mangueiras. A palheta do para-brisa também pode ficar ressecada. Os dois itens são considerados como serviços de manutenção do carro e não interferem na locomoção do veículo, sendo assim, sem cobertura do seguro. O inverno traz outros tipos de problemas, como geada, neblina e granizo. Eventos naturais podem causar danos ao veículo, seja um amassado ou até mesmo um acidente em decorrência de pista escorregadia. “Nesses casos, é muito importante ficar atento à sinalização. Caso a via tenha avisos sobre a possibilidade de intempéries, deve-se evitar o trajeto, pois a seguradora poderá entender como um agravamento do risco por parte do segurado e negar o sinistro”, explica Paulo Marchetti, CEO da ComparaOnline no Brasil. Problemas com a bateria são mais comuns no frio, pois a temperatura baixa reduz a reação química interna do equipamento, além de deixar o óleo mais viscoso. Isso interfere na partida do motor após uma noite fria, por exemplo.

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CarMais – Edição de 16 a 23 de julho de 2019

 

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