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Evolução das espécies

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Líderes de seus respectivos segmentos, os Toyota Hilux e SW4 chegam à linha 2020 destacando os itens de segurança, com uma lista de equipamentos adicionais. A partir de agora, todas as versões da picape média e do SUV passam a contar com airbags laterais e de cortina, que se juntam aos frontais exigidos por lei e de joelhos do motorista. As configurações SR e Standard da Hilux recebem ainda controle de estabilidade, de tração e assistente de partida em rampa, enquanto a SR a diesel passa a ter assistente de descida, equipamentos presentes somente nas versões topo de linha do modelo até então. A linha 2020 da Hilux conta com doze configurações com preços de R$ 119.940 a R$ 214.690. Já o SW4 tem seis versões, de R$ 161.590 a 279.990. Tanto a picape quanto o utilitário esportivo seguem equipados com motores bicombustível – 2.7 16V de até 163 cavalos de potência a 5 mil giros – e a diesel – 2.8 16V turbo de 177 cavalos a 3.400 rpm. Para os propulsores flex, a transmissão é automática de 6 velocidades ou manual de 5 marchas. As versões a diesel utilizam câmbio automático ou manual, ambos com 6 velocidades. Os dois modelos têm opções de tração simples ou integral.

Um novo adeus

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Com direito a show dos mariachis, aqueles folclóricos grupos de mexicanos que cantam nas ruas e de porta em porta, o Volkswagen Beetle, ou Fusca, começou a fazer mais uma despedida – só no Brasil, já foram duas. Na semana passada, um Beetle azul metálico brilhante saiu da linha de montagem da fábrica de Puebla, no México. A unidade industrial mexicana produziu mais de 1,7 milhão de Beetle desde 1997. Os últimos sessenta e cinco exemplares do lendário modelo da série Beetle Final Edition serão vendidos no México via online com preço de US$ 21 mil (quase R$ 80 mil). Cada veículo tem uma placa comemorativa de 1 a 65 no lado esquerdo e estará disponível em azul metálico, preto, branco e bege. O Beetle é herdeiro do sedan Volkswagen, concebido a partir de 1930 na Alemanha. Ao contrário do Vocho, como o antigo “besouro” era chamado no México, que sempre foi o carro mais barato por lá, o Beetle é considerado um automóvel de luxo e, portanto, é pouco encontrado nas ruas da capital mexicana.

Futuro presente

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Na reta final dos preparativos para sua chegada ao Brasil, o Nissan Leaf, o 100% elétrico mais vendido no mundo, percorreu as principais ruas de São Paulo. Com o início das vendas programado para o dia 18 de julho, a segunda geração do modelo encantou e despertou olhares curiosos por onde passou. Modelo ícone da Nissan Intelligent Mobility, a visão da marca para transformar a maneira como os carros são conduzidos, impulsionados e integrados na sociedade, o Leaf foi totalmente reinventado, ganhou um design mais moderno e incorporou tecnologias avançadas, como o e-Pedal. O sistema permite que o condutor dê a partida, acelere, desacelere e se mantenha parado usando apenas um pedal, aumentando ou diminuindo a pressão exercida sobre ele. Com 149 cavalos de potência e 32,6 kgfm de torque, o Leaf tem autonomia de 240 quilômetros. As baterias podem ser recarregadas totalmente em até oito horas em tomadas de 220V ou em quarenta minutos em uma estação de recarga rápida, com 80% da capacidade. Mas ser ecologicamente correto não é para qualquer um – o preço do Leaf no Brasil é R$ 178.400.

O “verde” da vida real

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O Mini Cooper SE, o primeiro modelo de propulsão exclusivamente elétrica da marca britânica, foi finalmente apresentado pelo Grupo BMW. Esse é de fato o primeiro 100% “verde” do tradicional modelo. Em 2003, no filme “Saída de Mestre”, com o astro Mark Wahlberg, a Mini teve de fazer três modelos elétricos para poderem andar no metrô de Los Angeles, pois a capital da Califórnia não permite que veículos a combustão trafeguem por lá, por uma questão de segurança. O Cooper SE da vida real tem motor de 184 cavalos e 28 kgfm de torque. Conforme a fabricante britânica, acelera de zero a 100 km/h em 7,3 segundos e pode chegar à velocidade de 150 km/h, limitada eletronicamente. A bateria de íons de lítio em forma de “T” está localizada sob o assoalho, abaixo do banco traseiro, e garante uma autonomia de 235 a 270 quilômetros. A tomada de carregamento no Cooper SE fica no mesmo lugar onde os Mini “comuns” têm o bocal de combustível.

Três e quatro estrelas

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A quarta rodada de resultados deste ano do Programa de Avaliação de Veículos Novos para a América Latina e o Caribe do Latin NCAP foi apresentada nesta terça-feira, dia 16 de julho, com dois modelos populares do segmento B com classificações de três e quatro estrelas, ambos alcançando boa proteção para crianças. O Toyota Etios conquistou quatro estrelas para Proteção de Ocupante Adulto e Ocupante Infantil. O Etios está equipado com dois airbags frontais e o controle eletrônico de estabilidade (ESC). Embora a estrutura do veículo e a área dos pés tenham sido consideradas instáveis nos testes, tanto o hatch quanto o sedã da Toyota demonstraram ter boa proteção para adultos em batidas frontais e laterais. Os Fiat Argo e Cronos obtiveram três estrelas para Proteção de Ocupante Adulto e quatro estrelas para Proteção de Ocupante Infantil. Equipados com dois airbags frontais padrão, o hatch e o três volumes apresentaram fraca proteção no peito de um adulto em impactos laterais.

Personalização à luz da lei

Conforme o Detran, existem duas possibilidades de uso dos faróis de xênon: quando vêm de fábrica ou quando o Certificado de Segurança Veicular (CSV) foi emitido até 2 de junho de 2011, data em que o Contran colocou em vigor a Resolução n° 384, proibindo a substituição das luzes principais originais do carro. Fora os dois casos, é impossível que o proprietário faça a legalização da troca sem infringir a lei, resultando em multa de R$ 195,23 – uma infração grave –, cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e uma medida administrativa, com a retenção do veículo até a retirada do xênon. As proibições do Contran se estendem também para o rebaixamento – não pode ser menor que 10 centímetros em relação ao solo –, as rodas e os pneus não podem tocar na carroceria quando esterçadas, alterar mais da metade da cor do veículo, ultrapassar mais de 10% da potência original do motor, mudar as especificações do sistema de freios e o uso de películas com transmissão luminosa inferior a 75% no para-brisa e abaixo de 70% nos demais vidros.

Obrigação de reparo 

Uma nova portaria assinada pelos Ministérios da Justiça e Segurança Pública e da Infraestrutura notificará no documento do veículo se o proprietário atendeu ao chamado de recall. De acordo com o Denatran, o Serviço Nacional de Notificação de Recall unirá todos os meios de comunicação para informar sobre os chamamentos das montadoras em caso de defeitos de fabricação. Se o carro envolvido em campanha de recall não atender à convocação de conserto, será indiciado no Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV). O intuito do Governo é aumentar a efetividade das chamadas. Atualmente, a adesão é de apenas 40%. A comunicação do recall terá de ser feita também pelo Denatran, com o aviso enviado ao endereço de registro do veículo. Antes, o chamado era feito somente pela fabricante.

Juntas novamente

A Ford Motor Company e a Volkswagen AG confirmaram que estão expandindo sua aliança global para incluir veículos elétricos. As gigantes norte-americana e alemã constituirão a Argo AI – curiosamente, nome de um modelo da Fiat –, para introduzir a tecnologia de veículos autônomos nos Estados Unidos e na Europa, posicionando ambas as empresas para atender aos clientes com mais eficiência, aumentando sua competitividade e as eficiências de custo e capital. “Ao mesmo tempo em que a Ford e a Volkswagen permanecem independentes e altamente competitivas no mercado, unir-se e trabalhar com a Argo AI nessa importante tecnologia nos permite obter uma capacidade, escala e alcance geográfico sem igual. Alavancar sinergias em várias áreas permite mostrar o poder de nossa aliança global na era de veículos inteligentes para um mundo inteligente”, disse Jim Hackett, presidente e CEO da Ford. Não é a primeira vez que as duas marcas se unem. De 1987 a 1996, a Ford e a Volkswagen abriram a “joint venture” Autolatina para operar no Brasil e na Argentina, com 51% das ações controladas pela marca alemã e 49%, pela norte-americana. Cada empresa produzia seus próprios modelos, dividindo a tecnologia.

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CarMais – Edição de 10 a 16 de julho de 2019

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