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Quando foi lançada, em 2012, a Versys foi apresentada pela Kawasaki como uma bigtrail, algo que ela de fato não é. A moto reúne características de bigtrail com estradeiras e esportivas, mas prima pelo conforto para uso urbano ou em viagens. A Honda, por exemplo, considera este tipo de moto como crossover, a exemplo do que faz a indústria de carros. Outros consideram a Versys uma touring. Em sua versão 2020, a Kawasaki Versys 1000 recebeu uma importante mudança estética, que veio acompanhada de pequenos ajustes técnicos e de muitas novidades em termos de equipamentos e funcionalidades eletrônicas. Ela estará disponível na rede de concessionárias da marca a partir do dia 15 de julho em duas versões – Standard e Grand Tourer – com preços públicos sugeridos de R$ 55.490 e R$ 66.990, respectivamente, em cores únicas para cada configuração: laranja (Candy Steel Furnace Orange) para a standard e verde (Emerald Blazed Green) para a Grand Tourer.

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Essa nova Versys 1000 chega no mesmo momento em que a Kawasaki ajusta seu posicionamento global para “Any Road, Any Time – Adventure Calling” (qualquer caminho, qualquer momento – o apelo da aventura, em uma tradução simples). Exceto pelo “Any road”, a Versys 1000 se enquadra muito bem nesse novo posicionamento da marca. Para qualquer caminho, ela precisaria no mínimo de pneus AT (All Terrain) e rodas maiores na dianteira. Fora isso, ela tem muitas virtudes para quem busca uma moto para viagens e até um pouco de uso urbano, seja individual ou com garupa. A começar pelo motor com sistema eletrônico para admitir o piloto automático e o acelerador eletrônico, além de uma central inercial (IMU), que monitora os parâmetros do propulsor e do chassi para auxiliar o motociclista na pilotagem e preservar a segurança. Na verdade, toda a eletrônica agora embarcada na moto veio para aprimorar os modos de pilotagem.

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O chassi é construído em alumínio e as rodas aro 17 polegadas formam um conjunto esportivo com respostas rápidas. Com a adição na nova versão dos sistemas de suporte eletrônico, que inclui gerenciamento de curvas (KCMF – Kawasaki Cornering Management Function) e o controle de tração (KTRC – Kawasaki Traction Control), tudo integrado aos modos de pilotagem, ao ajuste eletrônico das suspensões e aos freios com ABS Kawasaki (KIBS – Kawasaki Intelligent anti-lock Brake System), a Versys 1000 entrega a possibilidade de uma pilotagem com absoluto controle e segurança.

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Nos itens de conforto e estética, destaque para os novos para-brisa – são diferentes nas duas versões – com ajuste manual, mas que podem ser feitos com o piloto sentado na moto, ao contrário do anterior, no qual era necessário descer da moto para ajustar. Outra novidade exclusiva é a pintura regenerativa (apenas na versão Grand Tourer) usada no tanque, nas carenagens e nas tampas laterais, com camada especial para permitir que os arranhões se auto-reparem, mantendo aspecto de pintura sempre nova. Isso acontece porque a pintura é feita com segmentos macios e duros no revestimento, que trabalham juntos, como uma mola química, criando um efeito de “trampolim” para cobrir os riscos. No entanto, isso só vale para pequenos reparos e não se aplica a arranhões mais profundos.

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Outra novidade é o aplicativo “Rideology”, para o piloto programar antes os parâmetros desejados para a moto no celular e simplesmente conectar seu smartphone via Bluetooth à motocicleta. Uma vez conectado, o aplicativo insere aquela programação feita para a moto, não havendo necessidade de se fazer isso manualmente. O aplicativo registra ainda vários dados da viagem, que podem depois serem verificados, como por exemplo, a velocidade em determinado trecho ou como foi o consumo de combustível, entre várias outras informações. A moto agora é full-led, e a versão Grand Tourer oferece vários equipamentos e funcionalidade adicionais, como o Quick-Shifter bidirecional – troca de marchas para cima e para baixo sem uso da embreagem –, o Painel TFT (Thin-Film Transistor) colorido, os faróis auxiliares que iluminam o lado de dentro da curva de acordo com a inclinação, o aquecedor de manoplas, os protetores de mãos, as malas laterais (28 litros) e o “top case” (47 litros).

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O motor segue sendo o mesmo, com quatro cilindros, 1043 cm³ de capacidade, e desenvolve 120 cavalos de potência e 10,4 kgfm de torque. Essa configuração foi otimizada agora com o acelerador eletrônico, com a melhora sensível das respostas nas faixas de rotações baixas e médias, segundo comunicado da Kawasaki. Além dessa melhora, a alteração permitiu a adoção do cruise control (piloto automático – Electronic Cruise Control), equipamento muito útil para as motos estradeiras. Outra vantagem do acelerador eletrônico é a resposta mais suave em baixas rotações, condição muito sensível no uso urbano, no qual o cuidado com o acelerador é fundamental.

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