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A compra de um caminhão é bem mais racional que a de um automóvel. Isso não quer dizer que fatores eminentemente emocionais, como o design, sejam irrelevantes para os consumidores do segmento de transporte de cargas. Foi pensando nisso que a Iveco ampliou sua linha de caminhões médios e apresenta os modelos de nove e onze toneladas da família Tector. Além das evoluções na motorização, esperadas em qualquer novidade apresentada no setor de transporte de cargas, um dos destaques dos Tector é a renovação das cabines, que foi estendida aos modelos semipesados Tector 17, 24 e 31 de seis cilindros. “Os lançamentos nos tornam mais competitivos no segmento dos médios, que representa 20% do mercado de transportes no Brasil, e completam nosso portfólio. Agora, estamos mais fortes dos leves aos pesados”, comemora Marco Borba, vice-presidente da Iveco para a América do Sul.

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A marca resolveu ir a campo para entender a rotina dos motoristas que dirigem caminhões médios, um produto voltado principalmente para os grandes centros urbanos. As pesquisas mostraram que fatores como versatilidade para operar em diferentes operações e conforto para quem passa muito tempo ao volante influenciam bastante na decisão de compra. Nos novos Tector 9-190 e 11-190, o degrau de acesso à cabine está mais baixo e as portas têm maior ângulo para facilitar a entrada e saída do motorista no dia a dia. A altura que vai do banco ao teto tem 1,14 metro, a maior do segmento. Para aprimorar a ergonomia, a alavanca de câmbio foi posicionada no painel. “Outro ponto forte da cabine é a visibilidade. Temos o melhor campo de visão da categoria, com o maior para-brisa do segmento, com 1,53 m² e retrovisores desenhados para garantir uma visão ampla das laterais, o que significa mais segurança e facilidade ao conduzir o veículo em manobras, ruas estreitas e docas apertadas”, pondera Ricardo Barion, Diretor de Vendas e Marketing da Iveco para a América do Sul.

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A nova cabine do Tector, que segue o design global da marca italiana, foi pensada para criar menos arrasto, contribuindo para a redução do consumo de combustível. As linhas da carroceria melhoram o fluxo de ar e reduzem o efeito negativo causado pela água em dias de chuva. Para aprimorar a usabilidade, a cabine dos Tector 9-190 e 11-190 é a única do segmento de médios com basculamento hidráulico, o que representa um aumento da segurança durante as manutenções. Outro aspecto da cabine que facilita a vida do caminhoneiro é o acesso para conferir o nível de óleo e o fluído do radiador, feito pela parte frontal. No eixo traseiro dos novos modelos de nove e de onze toneladas, são utilizadas molas parabólicas que, segundo a marca, garantem segurança, dirigibilidade e um rodar mais suave, se comparada aos feixes de molas trapezoidais. Já para a suspensão da cabine, é adotado um sistema que utiliza coxim, mola e amortecedor.

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Mas não basta o caminhão ter um desenho bonito e privilegiar a ergonomia se o consumo de combustível deixar a desejar. No caso dos novos médios da Iveco, o foco da engenharia foi proporcionar potência e torque com baixo consumo de combustível. O “powertrain” adotado nos modelos Tector 9-190 e 11-190 é composto pelo já conhecido motor NEF45 da FPT Industrial, com 190 cavalos de potência combinado com transmissão manual Eaton de 6 velocidades. De acordo com a Iveco, na sexta marcha, foi implementado um super ‘overdrive’, ou seja, uma última marcha longa que não compromete o consumo e aumenta a performance do veículo. A marca fala em economia de consumo de diesel de até 7% com os novos motores em relação à concorrência no segmento de médios. Uma versão automatizada dos novos Tector médios está em desenvolvimento.

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