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Com a chegada da nova geração prevista para o próximo Salão de Frankfurt, em setembro, a atual RS6 Avant cumpre seu final de ciclo no mercado brasileiro ainda como um dos modelos mais carismáticos já produzidos pela Audi. Lançada em 2013, a station wagon mais rápida do mundo continua conquistando corações e é oferecida no Brasil por R$ 599 mil. Para quem tem o bolso recheado e pretende comprar um carro nessa faixa de preços, pode ser uma oferta tentadora, pois a nova geração certamente trará um acréscimo nesse valor. A atual RS6 é equipada com o motor 4.0 V8 TFSI biturbo de 605 cavalos e torque de 78 kgfm de 2.500 a 5.500 rotações por minuto, associado à transmissão automática de 8 marchas e à tradicional tração integral Quattro desenvolvida pela Audi e uma das marcas registradas da fabricante alemã. Com esse “powertrain”, a RS6 acelera de zero a 100 km/h em 3,7 segundos e chega à velocidade final de 305 km/h. Por se tratar de um autêntico superesportivo, a RS6 conta com freios em carbono e cerâmica – originados das pistas de competição –, mais leves, seguros e duráveis do que os discos de aço. A tração Quattro – não permanente – recebe um diferencial esportivo, tornando o carro mais estável e ágil, com auxílio do controle eletrônico de estabilidade. As rodas são de 21 polegadas.

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A lista de equipamentos de série da RS6 Avant contempla toda a tecnologia de modernidade ao alcance da Audi na atualidade, como ar-condicionado automático de quatro zonas, direção elétrica progressiva, acabamento interno de couro e painéis de carbono, teto solar elétrico e panorâmico, volante esportivo multifuncional com base reta em couro e “paddles shifts”, faróis full-leds, sistema de visão noturna, fixação de assento para criança Isofix, alerta de pressão de pneus, sistema de som da Bang & Olufsen, imagem da câmera de ré no sistema de multimídia, que conecta o smartphone ao veículo. Por meio de uma ligação USB, o sistema visualiza os conteúdos do celular na tela MMI. A navegação, o telefone, os dispositivos de áudio e outros aplicativos podem ser comandados no módulo do MMI ou por comando por voz. O head-up display projeta informações relevantes diretamente no campo de visão do motorista – em uma tela de LCD localizada atrás da direção –, com aviso de navegação e ativação do controle de cruzeiro e limitador de velocidade para a menor distração possível durante a condução.

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A RS6 tem como um de seus maiores predicados a suspensão a ar adaptável da linha RS, sintonizada dinamicamente com o amortecimento controlado que reduz o corpo em 20 milímetros, podendo ser ajustada com o sistema Audi Drive Select. No modo de condução estritamente de competição, a suspensão da station wagon fica próxima à dos supersportivos mais famosos, como os Ferrari, os Laborghini e os Maserati.

Primeiras impressões

Como evoluir a perfeição?

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Porto Alegre/RS – Segundo a equipe de engenharia da Audi, a RS6 Avant conta com toda a tecnologia e os avanços de esportividade desenvolvidos a partir das pistas de competição aprendidos pela fabricante alemã. A chegada da nova geração, para setembro, aguça a curiosidade de quem gosta de desempenho e modernidade. O que a engenharia e os técnicos da Audi promoverão na nova RS6? Ao mesmo tempo em que é um “bólido”, a station wagon tem no seu modo de condução “familiar” todo o conforto, a segurança e a comodidade exigidos para que ela possa ser utilizada como um carro do dia a dia e dos fins de semana, sem abrir mão de muita potência. A primeira “tocada” no test-drive com a RS6 foi no segundo modo. Mesmo assim, não é necessário de muito tempo para se observar e, principalmente, para se sentir a brutal potência dos 605 cavalos e dos absurdos 78 kgfm de torque. A “perua” com o jeito e o coração de superesportivo tem quatro modos de condução, mas o teste foi feito nos dois opostos, e mais significativos, com o carro se travestindo primeiro de um veículo, digamos, um pouco comportado, e depois “colocando a roupa” de um verdadeiro tigre.

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Tanto no modo “calmo” quanto no “nervoso”, a RS6 tem uma estabilidade impressionante. O modelo da Audi contorna as curvas como se estivesse passeando, mesmo em entradas com velocidades mais abusadas. Não desgarra nunca, não derrapa, não prega sustos e aponta sempre para a frente, por ação própria, sem a necessidade de esterçar o volante. Nessas ocasiões, o motorista fica parecendo mais como um passageiro da “aventura”. De fato, algum tempo a bordo da station wagon, se é obrigado a concordar com o fato de ela ter embarcada toda a tecnologia ao alcance da Audi. Nada falta.

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A brincadeira e a pulsação do motorista aumentam geometricamente no momento da condução esportiva em estado puro. Com um simples ajuste eletrônico no painel, a RS6 se transforma em um carro de competição. Com as principais informações de desempenho reproduzidas digitalmente no para-brisa, bem em frente ao motorista, a RS6 não acelera a partir da inércia total: ela salta, empurrando o corpo do condutor contra o encosto do banco. A emoção é imediata, com o motor soltando aqueles típicos “estouros” que remetem aos carros de corrida nas trocas de marcha. Para completar, a Audi RS6 é aerodinâmica, elegante, esguia, linda. O que poderá melhorar na nova geração? O próximo Salão de Frankfurt responderá.

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