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Hatch aventureiro

Sucesso de mercado desde sua apresentação, em 2017, o Fiat Argo, substituto do Punto e do Palio, ganhará neste ano uma versão aventureira, a Trekking, que completará a família do hatch compacto. Segundo a FCA, a nova configuração do Argo será bem mais “estilosa” e robusta em relação aos seus irmãos, pronta para encarar terrenos difíceis. Pelo menos, no papel. No início deste ano, o Argo se colocou entre os cinco modelos mais vendidos do país, superando também a marca de cem mil unidades emplacadas. Em 2018, o hatch deu origem a uma versão sedã, o Cronos.

Conceito de futuro

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A Nissan mostrará dois carros-conceito eletrificados no Salão do Automóvel de Xangai, de 18 a 25 de abril. O destaque é para o IMs, apresentado pela primeira vez no Salão de Detroit, em janeiro deste ano. O carro impressiona pelo design, definindo um novo segmento na indústria automotiva: um sedã esportivo com cintura elevada e pouca área envidraçada nas laterais, como a tendência trazida pelo SUV do futuro IMQ Concept, revelado pela própria Nissan no Salão de Genebra, em março. O IMQ Concept também estará em Xangai. O design do IMs se beneficia do motor 100% elétrico, com a bateria localizada embaixo da carroceria. Combinado a uma maior distância de entre-eixos, o resultado é uma cabine elevada e espaçosa, que permite uma configuração inovadora na acomodação dos passageiros. No modo autônomo, o IMs dá oportunidade para uma condução com as mãos do motorista fora do volante. No modo “normal”, o modelo entrega uma empolgante experiência de alta performance.

Primeiro “verde

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Na última segunda-feira, o casal Fabio e Angela Fillipini foi à concessionária Globo Renault, em Curitiba, para tomar posse de seu primeiro veículo 100% elétrico, um Zoe. Desde o início da comercialização para o cliente final, durante o Salão Internacional de São Paulo do ano passado, essa foi a vigésima unidade do elétrico entregue no Brasil. Com preço sugerido de R$ 149.990, o Zoe é vendido pelo site eletricos.renault.com.br e em duas concessionárias no país, a Sinal, em São Paulo, e a Globo. As duas revendas contam com unidades do veículo 100% elétrico para test-drive. “Estamos muito felizes com o interesse dos clientes brasileiros em veículos zero emissão. A Renault faz parte dessa transformação, seja comercializando o veículo para nossos clientes ou desenvolvendo projetos voltados para a mobilidade elétrica”, comemora Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil.

Kart” elétrico

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Ícone de esportividade e prazer ao volante, pioneira em novas tecnologias e há seis décadas conquistando uma legião de fãs com a sensação do “go-kart feeling” (em livre tradução, “sensação de pilotar um kart”), a Mini vem provando que é possível unir tais características à condução eletrificada e livre de emissões. Em 2008, o Mini E foi o primeiro carro 100% elétrico do BMW Group a ser utilizado nas condições diárias de trânsito. Na época, mais de seiscentas unidades do modelo participaram de um longo teste de rodagem, cujas descobertas ajudaram a desenvolver o BMW i3. Em 2017, a marca britânica apresentou o Mini Electric Concept, ou Mini E, nos salões de Frankfurt e de Los Angeles. O veículo terá início da produção em série neste ano, passando a ser o primeiro veículo totalmente “verde” da história da Mini. No futuro, todos os produtos eletrificados da marca serão agrupados sob o slogan “Mini Electric”.

Saída de cena

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A Ford anunciou que encerrará no final do primeiro semestre deste ano a produção do C-Max e do Grand C-Max. A fabricante norte-americana não pretende substituir os dois modelos. Em 2018, a Ford comunicou que não mais fabricaria carros nos Estados Unidos, apostando em SUVs e picapes de grande porte. Existe a possibilidade inclusive de o nome Fusion passar a estampar um utilitário esportivo em futuro próximo. A fabricante não deixará de investir na fábrica de Saarlouis (Alemanha), na qual o C-Max e o Grand C-Max são feitos, pois a unidade industrial também monta as variantes hatchback, station wagon e Active do novo Focus no local. No Brasil, a Ford resolveu em fevereiro encerrar a produção na unidade de São Bernardo do Campo (SP). No entanto, para a felicidade da maioria dos 4,5 mil empregados, o Grupo Caoa decidiu comprar a unidade industrial paulista, para continuar montando os caminhões licenciados pela Ford.

Recuperação de patamar

Com quase duzentas mil unidades emplacadas entre carros e comerciais leves – mais precisamente 199.362 –, março teve uma queda de apenas 0,3% ante o mesmo mês de 2018, apesar de quase uma semana de dias úteis perdidos devido ao período de Carnaval em 2019. Em relação a fevereiro deste ano, houve um crescimento de 5,1%, levando o terceiro mês ao mesmo patamar registrado em 2017. No “Top Ten” dos modelos mais vendidos em março, algumas confirmações e outras surpresas positivas. O Chevrolet Onix continuou na sua trajetória vitoriosa e confirmou a liderança de mais de quatro anos, com 18.274 emplacamentos, seguido pelo Hyundai HB20 (9.050) e pelo Ford Ka (8.336). O Chevrolet Prisma, o sedã da linha Onix, subiu para o quarto lugar, com 7.122 unidades comercializadas, trazendo o eterno Volkswagen Gol no seu rastro (6.620), assim como o Jeep Renegade (6.184). O ranking dos 10 primeiros foi completado pelo Renault Kwid (5.852), pela Fiat Strada (5.286), pelo Volkswagen Polo (5.080) e pela Fiat Toro (4.955). Entre as fabricantes, a General Motors permaneceu na liderança em março, com 36.320 veículos emplacados e uma participação de mercado de 18,2%, seguida pela Volkswagen (29.086 e 14,6%), pela Fiat (23.940 e 12%), pela Renault (19.045 e 9,6%), pela Toyota (16.673 e 8,4%), pela Ford (16.264 e 8,2%), pela Hyundai (15.953 e 8%), pela Jeep (10.677 e 5,4%), pela Honda (10.500 e 5,3%) e pela Nissan (8.628 e 4,3%).

Impasse mexicano

As fabricantes de automóveis com produção nacional formalizarão ao ministro da Economia, Paulo Guedes, um pedido para que o acordo de livre comércio de veículos com o México seja revertido e volte a ser adotado o sistema de cotas com isenção de impostos. Pelo acordo atual, os dois países passaram a ter livre comércio com a exigência de que os carros produzidos no México e exportados para o Brasil tivessem 40% de peças feitas localmente, o mesmo acontecendo em relação aos feitos no mercado brasileiro e enviados para o país da América do Norte. Anteriormente, o comércio tinha um sistema de cotas com uma exigência do conteúdo local menor, de até 35%. Em 2018, nenhum dos dois países atingiu as cotas estabelecidas no comércio bilateral. De acordo com a Anfavea – entidade que representa as fabricantes “nacionais” –, as empresas brasileiras exportaram cerca de US$ 500 milhões (quase R$ 2 bilhões) para o mercado mexicano, que vendeu aproximadamente US$ 1,2 bilhão (próximo de 4,6 bilhões) ao Brasil.

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