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 Sem crachá

A linha 2019 do Ford EcoSport tem como principal novidade a versão Titanium sem o estepe colocado na tampa do porta-malas. Graças à utilização da tecnologia de pneus Run Flat, a nova configuração do SUV compacto dispensa o estepe, pois os quatro compostos têm as laterais reforçadas que permitem continuar rodando, mesmo se um perder totalmente a pressão, por 80 quilômetros a uma velocidade de até 80 km/h. Essa “autonomia” pode crescer para 200 quilômetros se o motorista usar um kit de reparo que acompanha o veículo. A tecnologia Run Flat é adotada na Europa, América do Norte e China, mercados onde os automóveis não têm o pneu sobressalente. Com a tecnologia, o motorista é avisado pelo sistema de monitoramento de pressão dos pneus e não precisa interromper a viagem, podendo fazer o conserto em um lugar seguro. O estepe pendurado na traseira sempre foi uma espécie de “crachá de off-road” para ostentar uma característica lameira que o EcoSport, na verdade, jamais teve. A nova versão Titanium tem preço de R$ 103.890 e conta com motor 1.5 Ti-VCT Flex de três cilindros com 137 cavalos e transmissão automática de 6 velocidades com “paddle shifts” atrás do volante para trocas sequenciais. A família EcoSport é completada pela configuração de entrada SE, com um 1.5 a R$ 78.990 com transmissão manual e R$ 84.990 com automática, pela FreeStyle, com o mesmo propulsor e preço de R$ 78.990 (manual) e de R$ 84.990 (automática), e pela Storm, com um 2.0 de 176 cavalos, câmbio automático e tração 4WD a R$ 108.390, com capa do estepe rígida personalizada, teto solar elétrico e outros equipamentos da versão Titanium.

Na trilha dos elétricos

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Fruto do trabalho do engenheiro eletricista Milton Francisco do Santos Júnior, surge o Buggy Power, um veículo elétrico 100% brasileiro montado em Curitiba pela “startup” paranaense eiON. O modelo inteiramente “verde” recebeu um “powertrain” elétrico com motor produzido pela WEG e baterias de íon-lítio de três empresas distintas, que estão sendo testadas para análise de desempenho, com potência de 12 kWh a 51 kWh. O Buggy Power chega ao mercado com quatro versões – Básica, Padrão, Econômica e Luxo – e autonomia para rodar 120, 150, 250 e 500 quilômetros, respectivamente. Na versão mais potente, o tempo estimado de uma recarga é de 15 horas. O objetivo da eiON é ser uma fabricante de veículos elétricos nacional. Inicialmente, o Buggy Power vem para atender a resorts, pousadas e locais voltados ao ecoturismo. A nova fabricante não revelou os preços.

300 mil em três modelos

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Em menos de cinco anos de operação, a Nissan alcançou os 300 mil veículos produzidos no Complexo Industrial de Resende. Um Kicks foi o escolhido para simbolizar o marco. Inaugurada em abril de 2014, a unidade do Sul fluminense produz o crossover Kicks e os compactos March (hatch) e Versa (sedã). Além de atender ao mercado brasileiro, o Complexo é um centro de exportações para a América Latina. Unidades produzidas em Resende são embarcadas para Argentina, Bolívia, Chile, Costa Rica, Panamá, Peru, Paraguai e Uruguai. A planta é a primeira da Nissan na América Latina, operação que conta também desde julho de 2018 com a fábrica de picapes de Santa Isabel, em Córdoba, na Argentina, onde é produzida a Frontier.

A volta de um clássico

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O lendário Buggy produzido pela Volkswagen está de volta. A marca alemã apresentará no Salão de Genebra, em março, uma nova versão do “carrinho”, desta vez, elétrica. Mas a VW não pretende mostrar um buggy com formas retrôs. O novo modelo terá design futurista, respeitando as linhas arredondadas do original. O Buggy utilizará a plataforma modular MEB, desenvolvida especificamente para automóveis de propulsão elétrica, como o I.D., o primeiro modelo de produção em série a ser lançado no final deste ano. O valente Buggy nasceu nos Estados Unidos, em 1964, para andar nas dunas da Califórnia como uma alternativa mais leve que os pesados veículos 4×4 daquela época. Até hoje, os velhos buggys são usados para recreação nas dunas das praias nordestinas, como no Rio Grande do Norte e no Ceará.

Expectativas iniciais

Conforme números divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o primeiro mês do ano fechou com um crescimento de 10,2% em comparação ao mesmo período de 2018 nas vendas de carros, comerciais leves, ônibus e caminhões, com 199.797 unidades comercializadas. Em comparação a dezembro, houve uma redução de 14,8%. A entidade que representa as concessionárias fez também sua primeira projeção para 2019. Para a Fenabrave, haverá uma alta de 11,2% nas vendas neste ano sobre 2018. Entre os modelos, janeiro mostrou algumas surpresas no “Top Ten” e a confirmação de sempre, com o Chevrolet Onix na primeira colocação, com 18.842 emplacamentos. O Ford Ka, com 8.023 unidades vendidas, “roubou” a segunda posição do Hyundai HB20 (7.249), enquanto o Chevrolet Prisma apareceu em quarto lugar, com 6.924 emplacamentos. O Volkswagen Polo (5.433) e o Renault Kwid (5.336) deixaram o VW Gol (4.966) para trás e os Fiat Argo (4.920) e Strada (4.790) mais o Jeep Renegade (4.783) completaram os 10 mais vendidos em janeiro.

Criação em movimento

A Ford é a primeira fabricante a utilizar o Gravity Sketch, nova ferramenta de realidade virtual 3D que permite projetar carros por meio de gestos, com rastreadores de movimento e óculos especiais, sem precisar passar pela fase de esboço em caneta e papel. Além de revolucionar o trabalho dos estúdios de design, a novidade reduz o tempo de desenvolvimento dos veículos. “Poder enxergar todos os ângulos do carro em 360 graus enquanto está sendo desenhado realmente libera a criatividade e reforça a nossa proposta de centrar o design no cliente desde o início de cada projeto”, diz Michael Smith, gerente de design da Ford nos Estados Unidos. O projeto “normal” dos automóveis começa com um esboço que é digitalizado para produzir uma imagem de alta qualidade. Com o Gravity Sketch, todo o processo é feito em questão de horas, usando desde o início um modelo 3D. Os projetistas podem criar o veículo em torno do motorista, girando e visualizando o design em qualquer ângulo e tamanho.

Sob nova direção

Luiz Carlos Moraes, Diretor de Comunicações da Mercedes-Benz, assumirá a presidência da Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) no dia 23 de abril, para um mandato de três anos. Fabricio Biondo, vice-presidente de Comunicação do Grupo PSA, será o segundo no comando. A sucessão na Anfavea quebrou uma tradição neste ano. Normalmente, o novo presidente sai das quatro maiores fabricantes instaladas no país (General Motors, Volkswagen, Fiat e Ford) e da Mercedes-Benz, uma das fundadoras da Associação, em 1956. Na troca de comando, o próximo presidente era sempre o vice atual. Com isso, seria natural que Rogelio Golfarb, vice-presidente de estratégia da Ford América do Sul, fosse o escolhido para assumir a presidência neste ano. Golfarb já havia escolhido Moraes como seu vice, no entanto, surgiu uma outra chapa em 2018, com Ricardo Martins, gerente de assuntos corporativos da Hyundai do Brasil, como candidato principal, pois as novas fabricantes manifestaram desejo de entrarem no rodízio da presidência. O vice de Martins seria Biondo. Para acabar com a disputa, a Anfavea convenceu Golfbarb e Martins a desistirem da corrida pela presidência da entidade.

Mudanças no vice

Considerado como um sucesso junto ao público desde que foi apresentado, em 2012, o Hyundai HB20 começa a mostrar as marcas do tempo. O hatch compacto produzido em Piracicaba, em São Paulo, ficou em segundo lugar nas vendas em 2018, atrás apenas do Chevrolet Onix. Embora a fabricante sul-coreana esteja anunciando uma nova geração de seu modelo, o HB20 deve ter somente um “facelift” neste ano. A Hyundai deve promover mudanças mais fortes em comparação às de 2015 mas não mexerá no desenho, para não comprometer a essência do veículo. Alguns lançamentos recentes da marca sul-coreana podem servir de inspiração para o “novo” HB20, como o hatch i20, compacto para o mercado europeu, e o sedã Elantra reestilizado. Nesse modelos, os faróis têm desenho triangular e pontiagudos. A lateral tende a ficar mais limpa, sem os atuais vincos.

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