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Dando detalhes

A Harley-Davidson aproveitou a Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas, nos Estados Unidos, para revelar a especificação completa e a conectividade da LiveWire, sua primeira motocicleta elétrica. Entre as características reveladas no evento está a aceleração de zero a 100 km/h, que, segundo a Harley-Davidson, será feita em menos de 3,5 segundos. O torque instantâneo fornecido pelo motor elétrico H-D Revelation pode produzir 100% de seu torque nominal no momento em que o acelerador é acionado. O motor elétrico não requer embreagem nem troca de marchas. A frenagem conta com o modo de regeneração de energia e adiciona carga à bateria, especialmente em trânsito urbano intenso.

Em termos de conectividade, a LiveWire é equipada com H-D Connect, que conecta motociclistas com suas motos por meio de uma unidade telemática (TCU) habilitada com um moderno padrão de comunicação sem fio LTE e serviços na nuvem. Com o H-D Connect, os dados são coletados e transferidos para o aplicativo para fornecer informações ao smartphone do piloto sobre status da motocicleta, alerta de violação e localização do veículo, lembretes e notificações de revisão e serviço. Em termos de autonomia, conforme a Harley-Davidson, a moto tem capacidade de percorrer cerca de 180 quilômetros de vias urbanas com uma única carga completa. O motor H-D Revelation fica na parte inferior da motocicleta para baixar o centro de gravidade, ajudando na agilidade da moto em todas as velocidades e tornando mais fácil o controle quando parada. Tanta tecnologia não custará barato: o preço da LiveWire começa em US$ 29.799 – o equivalente a cerca de R$ 111 mil.

As 10 mais

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Em 2018, segundo os dados divulgados pela Fenabrave, os emplacamentos de motos tiveram um aumento de 10,47% em relação a 2017. Mais uma vez, a Honda dominou o mercado. Das 10 primeiras posições do ranking de motos mais vendidas no ano passado, oito são da marca japonesa. A moto mais vendida no Brasil em 2018 foi a CG 160, com 253.244 unidades emplacadas, o que posiciona a motocicleta da Honda como o veículo automotor mais vendido no país no ano passado, superando todos os automóveis – o mais vendido foi o Chevrolet Onix, com 210.458 emplacamentos. A Honda só não fechou o “top 10” pela presença de duas Yamaha: no oitavo lugar, com a Factor 150, que teve 24.422 unidades emplacadas, e no décimo lugar, a XTZ 150 Crosser, com 20.876 emplacamentos.

Dez motos mais vendidas no Brasil em 2018

1º – Honda CG 160 – 253.244 unidades
2º – Honda Biz – 134.209 unidades
3º – Honda NXR 160 Bros – 121.485 unidades
4º – Honda Pop 110i – 82.839 unidades
5º – Honda PCX 150 – 30.479 unidades
6º – Honda CB 250F Twister – 30.238 unidades
7º – Honda CG 125 – 28.401 unidades
8º – Yamaha YBR 150 Factor – 24.422 unidades
9ª – Honda XRE 300 – 23.816 unidades
10º – Yamaha XTZ 150 Crosser – 20.876 unidades

Na briga das esportivas

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No ranking brasileiro de vendas de motocicletas em 2018, entre as esportivas, a Yamaha YZF R3 fechou o ano com 1.423 unidades. A bicilíndrica de 321 cc com quatro tempos, 8 válvulas, DOHC, refrigeração líquida e câmbio de 6 velocidades, com seus 42 cavalos, terminou o ano disparada no primeiro lugar no segmento. Já a disputa da segunda posição entre as esportivas foi mais embolada e três modelos terminaram o ano com vendas bem próximas. A BMW R1000 emplacou 784 unidades, a Honda CBR 650F teve 741 unidades vendidas e a Suzuki GSX S1000 vendeu 725 unidades.

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