Só para o Brasil
O X2 foi lançado no Brasil em abril do ano passado. Para 2019, a BMW amplia a família do SUV de luxo com a entrada da opção com motor bicombustível, exclusiva para o mercado brasileiro. Desenvolvido pela equipe de Engenharia do BMW Group do Brasil, o propulsor TwinPower Turbo 2.0 flex de quatro cilindros tem 192 cavalos de potência de 5 mil a 6 mil rotações por minuto e 28 kgfm de torque de 1.500 a 4.600 rpm, associado à transmissão automática de 8 velocidades – com possibilidade de trocas sequenciais feitas em “paddles shift” atrás do volante – e à tração dianteira. Conforme a BMW, o carro acelera de zero a 100 km/h em 7,7 segundos e pode atingir a velocidade de 225 km/h. Produzido na fábrica de Regensburg, na Alemanha, o utilitário esportivo bicombustível desembarcará no Brasil com duas versões, a X2 sDrive20i GP, por R$ 211.950, e a top de linha X2 sDrive20i M Sport X, a R$ 246.950.
Tetracampeão
A estimativa feita em outubro pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), de que as vendas nos dois maiores segmentos sobre quatro rodas (carros e comerciais leves) fechariam 2018 com 2,5 milhões de unidades se confirmou quase “na mosca”. Foram emplacadas exatamente 2.470.654 unidades dos dois segmentos no ano passado, ante as 2.172.192 de 2017, representando um aumento de 13,7%. O último mês de 2018 teve 225.001 unidades comercializadas, 9,8 % a mais que o mesmo intervalo de 2017 e 1,6% superior ao mês anterior. Para 2019, a entidade que representa as concessionárias projeta um crescimento de 11%. O Chevrolet Onix completou o quarto ano seguido na liderança do ranking, com 210.458 unidades vendidas. O hatch compacto desenvolvido no Complexo de Gravataí/RS e lançado em 2012 foi seguido no “Top Ten” pelo Hyundai HB20 (105.503), o Ford Ka (103.210), o Volkswagen Gol (77.665), o Chevrolet Prisma (71.743), o VW Polo (69.500), o Renault Kwid (67.334), os Fiat Strada (67.222) e Argo (63.012) e o Jeep Compass (60.210). Entre as fabricantes, a Chevrolet manteve a liderança, com 433.934 unidades comercializadas e participação de 17,6%, à frente da Volkswagen (366.910 e 14,9%), da Fiat (325.771 e 13,2%), da Ford (226.440 e 9,2%), da Renault (214.900 e 8,7%), da Hyundai (206.553 e 8,4%), da Toyota (200.110 e 8,1%), da Honda (131.620 e 5,3%), da Jeep (106.932 e 4,3%) e da Nissan (97.523 e 3,9%).
Outro do Clube do Milhão
A Land Rover acaba de trazer para o Brasil o Range Rover SVAutobiography Long Wheelbase, o modelo mais luxuoso já produzido pela marca britânica. O impressionante carro assinado pela Divisão de Veículos Especiais da Jaguar Land Rover está disponível sob encomenda no país pela “bagatela” de R$ 1.157.088. O SVAutobiography com entre-eixos alongado em comparação à versão comum é equipado com o motor 5.0 V8 Supercharged recalibrado para oferecer 550 cavalos de potência e 68 kgfm de torque, acoplado à caixa ZF de 8 velocidades. Segundo a Land Rover, o veículo acelera de zero a 100 km/h em 5,5 segundos e pode chegar à velocidade máxima de 250 km/h. Ainda conforme a marca, o nível de ruídos no interior é praticamente imperceptível, graças ao sistema de isolamento acústico da cabine. A carroceria é construída inteiramente em alumínio e é muito rígida e mais leve, garantindo melhor desempenho, menor consumo de combustível e baixos índices de emissões.
A McLaren boa
A McLaren Automotive, fabricante britânica de esportivos e supercarros de luxo, anuncia que teve seu melhor ano de vendas em escala mundial, contrastando com o péssimo momento da equipe da Fórmula-1. Com 4.806 unidades emplacadas em 2018, a marca teve um crescimento de 43,9% em comparação ao ano anterior. A América do Norte, que representa o maior mercado da McLaren, com mais de um terço das vendas globais, superou a marca de 5 mil carros comercializados desde 2011. As vendas na Europa cresceram 44,2%, mas o maior salto foi observado na China, com aumento de 122,5% após os lançamentos do 570S Spider e do 720S. Atualmente, a China responde por quase 7% do total dos negócios da McLaren Automotive. A fabricante comemorou também a construção de seu carro de número 15 mil no McLaren Production Center (MPC) em Woking, Surrey, na região metropolitana de Londres, onde todos os veículos são montados de forma artesanal. Apesar do esmero da produção de cada unidade, a empresa consegue finalizar mais de 20 carros por dia.
Para ganhar placas
Construído pela australiana Brabham Automotive para ser um carro de competição, com desempenho e potência maiores do que um GT, o BT62 está passando por mudanças para poder ser um modelo de rua. Para ficar apto a ganhar placas de identificação e rodar pelas estradas, o BT62 recebe alterações na altura dos eixos em relação ao solo, ar-condicionado, encaixe das travas das portas comuns e assentos com acabamento confortável e sofisticado no lugar dos bancos tipo concha, de competição. A potência de 700 cavalos não é reduzida na transformação. A Brabham Automotive foi aberta no ano passado por David Brabham, de 53 anos, filho de Jack Brabham, tricampeão e fundador da equipe de Fórmula-1 na qual o brasileiro Nelson Piquet ganhou seus dois primeiros campeonatos, em 1981 e 1983.
Realidade virtual embarcada
Com o intuito de revolucionar a forma de entretenimento nos automóveis, a Audi está apresentando um novo sistema de realidade virtual na Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas. Com o dispositivo, os passageiros do banco traseiro poderão ver filmes, jogar videogames e ter acesso a conteúdo interativo de forma mais realista com o uso de óculos de realidade virtual. A fabricante propõe uma tecnologia que adapta o conteúdo virtual aos movimentos de um veículo em tempo real: se o carro virar à direita, a espaçonave do game faz o mesmo. Por meio de sua subsidiária, a Audi Electronics Venture GmbH, a marca alemã de carros reais lançou a Start-up Holoride GmbH. A fabricante venderá a nova forma de entretenimento em uma plataforma aberta, disponibilizada a todas as montadoras e desenvolvedores de conteúdo. A Audi faz a demonstração na feira da tecnologia imersiva com um filme dos Vingadores, da Marvel. Utilizando óculos de realidade virtual, o passageiro do banco traseiro de um e-Tron é transportado para o espaço sideral e o veículo se transforma em uma espaçonave tripulada pelos “Guardiões da Galáxia”.
Estrela dourada
Pela segunda vez seguida, a Mercedes-Benz foi líder do segmento de automóveis premium no Brasil. A marca da estrela de três pontas teve 12.131 unidades emplacadas no país em 2018, representando 38% de participação de mercado no segmento dos veículos mais caros. Entre os mais vendidos, os modelos CLA, GLA e Classe C lideraram em suas respectivas categorias. O Classe C é o automóvel premium que teve mais emplacamentos no ano passado no mercado brasileiro, com 5.102 unidades. Fabricado em Iracemápolis, no interior paulista, o GLA teve 2.961 unidades comercializadas em 2018, enquanto o CLA terminou o ano com vendas de 1.444 exemplares.
Olhar do amanhã
Na Consumer Eletronic Show (CES), em Las Vegas, a Nissan está revelando sua visão para o futuro de um veículo que ajuda os motoristas a “enxergarem o invisível” ao mesclar o mundo real ao virtual, criando uma nova experiência de carros conectados. O conceito Invisible-to-Visible é uma tecnologia do futuro criada a partir da “Nissan Intelligent Mobility”, a visão da empresa que pretende transformar a maneira como os carros são conduzidos, impulsionados e integrados na sociedade. O I-V demonstra como será o futuro da direção por meio de uma experiência interativa e tridimensional no estande da Nissan. Os visitantes da CES podem experimentar o I-V ao colocar óculos de realidade aumentada e entrar em um cockpit equipado com interface e display tridimensional. Os usuários são guiados por cenários – incluindo um “tour” por uma cidade -, recebem ajuda para encontrar um lugar para estacionar o carro em um shopping movimentado, veem uma chuva do lado de fora do veículo se transformar de repente em um dia ensolarado, seguem o “avatar” de um piloto profissional para melhorar as habilidades de direção e exploram como o novo sistema da Nissan consegue enxergar o outro lado de um prédio e o “ponto cego” da próxima esquina.