BMW F 850 GS

Renovação bávara

 

As novas BMW F 750 GS e F 850 GS já estão nas concessionárias brasileiras e trazem evoluções interessantes em relação às F 700 GS e F 800 GS. A proposta permanece a mesma: atender a um motociclista que deseja ter um bom pacote de tecnologia, desempenho adequado para a cidade e na estrada e também para as aventuras nas trilhas. O chassi de aço recebeu melhorias para aumentar a rigidez e diminuir a torção. Como o motor faz parte da estrutura, o chassi tem sua parte principal em tubos de aço de sessão retangular e um sub-chassi que suporta a parte traseira da moto, construído em uma combinação de tubos quadrados e redondos, reforçando a estrutura. Já o visual de ambas as motos recebeu atenção da marca germânica e foi reformulado, procurando dar o mesmo ar de modernidade, mas com detalhes que inspiram mais força e agressividade. A identidade das novas motos é dada pelo desenho do farol de leds e reforçada pelos novos grafismos que trazem o nome da família estampado na parte frontal das motos. O novo motor tem capacidade cúbica de 853 cm³, dois cilindros, quatro tempos e oito válvulas. Na F 750 GS, a potência é de 77 cavalos a 6.250 giros e o torque chega a 8,8 kgfm também a 6.250 rotações. Já na F 850 GS, a potência vai a 80 cavalos a 6.250 rpm e o torque atinge 9,2 kgfm a 6.250 rpm. A principal diferença entre as duas motos está nas rodas de liga para a F 750 GS, com aro de 19 polegadas na dianteira, enquanto que a F 850 GS tem rodas raiadas e o aro dianteiro é de 21 polegadas. O preço público sugerido de ambas se manteve: a F 750 GS fica em R$ 40.950, enquanto a F 850 GS sai por  R$ 50.950.

 

Em casa

SWM VareZ 125

A SWM, marca italiana de motocicletas que tem uma participação tímida no mercado brasileiro, apresentou no Eicma 2018, o Salão de Milão, dois novos modelos com vocação scrambler sob o nome de VareZ, com 125 e 400 cc. O nome presta homenagem à região italiana de Varese, onde fica a sede da empresa, na cidade de Biandronno. Na 125, que tem motor monocilíndrico de quatro tempos, as rodas de liga medem 17 polegadas com pneus Michelin Pilot Street 110/70 na frente e 140/70 atrás. Por enquanto, não há maiores informações sobre as duas motos e nem o preço foi anunciado. Está confirmado que começam a ser vendidas na Europa no início de 2019.

 

Borracha de scooter

pneus Levorin Matrix Scooter

A Levorin surgiu em 1943 como empresa familiar fundada por Hércules Levorin, dedicada à fabricação de pneus para bicicletas instalada no bairro da Mooca, na capital paulista. Com o tempo, começou a produzir também pneus para motos e se transformou em uma grande indústria, com fábricas em Guarulhos/SP e Manaus/AM. Desde 2016, pertence à francesa Michelin, que justificou o negócio pela oportunidade de “consolidar” sua implantação no Brasil e reforçar o desenvolvimento mundial de sua linha de pneus para veículos de duas rodas. Agora, a Levorin apresenta o pneu Matrix Scooter, com a proposta de avançar no crescente mercado de reposição de pneus do Brasil. Trata-se de um pneu especialmente desenvolvido para scooters e está disponível em 10 medidas diferentes. O Matrix Scooter atende a todos os modelos de scooter de 100 a 300 cc à venda no Brasil. O novo pneu Levorin Matrix Scooter tem seu foco no conforto do usuário, com composto único e uso sem câmara (tubeless). O desenho da banda de rodagem tem sulcos em aclive para melhorar o escoamento de água. A Levorin planeja novos lançamentos da marca para os próximos dois anos. “Temos novos produtos para segmentos que não participamos ainda e que englobam 72 medidas diferentes de pneus para moto”, adianta o presidente da Levorin, Francis Ferreira.

 

Volta à casa do milhão

 

O mercado brasileiro de motocicletas continua apresentando forte expansão em 2018 e pode fechar o ano acima de um milhão de unidades fabricadas. Em janeiro, a expectativa inicial do segmento era de produzir 980 mil motos em 2018. Em 2017, foram fabricadas 882,8 mil unidades. Com um crescimento de 19,9% na produção no acumulado do ano, somando 876,3 mil unidades de janeiro a outubro, o setor deve superar a meta prevista para 2018, de 11%. Qualquer que seja o resultado das vendas nos últimos dois meses do ano, ainda estará muito distante das 1.940.533 motocicletas emplacadas no país em 2011, recorde histórico do segmento. Mas já uma evolução em relação às 887.653 motocicletas vendidas em 2016, no auge da crise econômica do país – o menor patamar desde 2002.

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