A Biz é um dos melhores “cases” para ilustrar a famosa e surrada frase do futebol “não se mexe em time que está ganhando”. Segunda motocicleta mais vendida atualmente no Brasil – atrás da CG 160 –, com média de 11.150 unidades emplacadas por mês, a pequena Biz chega à linha 2019 com o mesmo design e as práticas tecnologias que estão completando duas décadas de muito chão percorrido. De novidade, só cores, grafismos e a incorporação de um equipamento fundamental nos dias de hoje – uma tomada de 12V para recarga de baterias de smartphones e tablets colocada no bagageiro da moto. O bagageiro sob o banco, por sinal, continua a ser a marca registrada da Biz. O espaço serve para carregar, por exemplo, capacete ou mochila, e é trancado pela própria chave de ignição da motocicleta. Na Biz 125 versão 2019, as cores inéditas são prata e cinza metálicos e vermelho perolizado, mantendo o branco perolizado do modelo anterior. Somente a Biz 125 recebeu as novas cores. O preço sugerido é de R$ 9.590 para a Biz 125 e de R$ 7.750 para a Biz 110i, oferecida nas cores cinza metálico e vermelho perolizado, além de manter o branco em novos grafismos.
A Biz 110i tem motor monocilíndrico de quatro tempos arrefecido a ar e movido a gasolina, com 8,33 cavalos de potência a 7.250 rpm e 0,89 kgfm de torque a 5.500 rpm. A Biz 125 tem um monocilíndrico de quatro tempo arrefecido a ar e tecnologia bicombustível, com 9,2 cavalos de potência a 7.500 rpm e torque de 1,04 kgfm a 3.500 rpm. As duas têm o mesmo câmbio semiautomático de 4 velocidades, com partida elétrica do motor.
Sucessora da Super Cub – a motocicleta mais vendida do mundo, com 100 milhões de unidades comercializadas em 60 anos de produção –, em 1998, a Biz herdou de sua antecessora alguns elementos que ficaram como uma identidade própria, como o protetivo escudo frontal e o motor robusto com câmbio de embreagem automática, além do jeito de “scooter”. Para uma grande legião de pessoas, a Biz é o primeiro veículo de suas vidas. Por isso, a Honda prioriza a segurança na construção de seu modelo “porta de entrada ao mundo a motor”, realçando a importância do sistema de frenagem CBS – Combined Brake System –, que faz o pedal do freio atuar tanto na roda traseira quanto na dianteira, enquanto a alavanca do punho da direita permanece acionando apenas o freio da frente.
O sistema CBS diminui substancialmente o espaço de parada. Em testes feitos pelo Instituto Mauá de Tecnologia, uma Biz 125 a 60 km/h percorreu 29,4 metros até a parada total, 6,7 metros a menos do que uma moto sem o sistema CBS. A segurança da Biz vem também do conjunto chassi-suspensões, preparado para enfrentar pisos ruins. Faz parte dessa equação a escolha das rodas 17’’ na frente e 14’’ atrás, com pneus multiuso Pirelli MT 15.
A Biz está sempre associada a características como versatilidade, economia de combustível e alto valor de revenda, sem deixar de se preocupar com o visual. Desde sua primeira geração, a moto da Honda se destaca pelas formas harmoniosas e elegantes, que dão ao modelo um estilo moderno e típico de “scooters superiores”. O painel da Biz 125 é todo em LCD, com tecnologia blecaute de fundo escurecido, ajudando na visualização das informações como a luz-alerta, que avisa sobre a melhor maneira de se pilotar para aumentar a economia de combustível. No quesito ciclística, a Honda preserva a notória facilidade de condução na Biz, vinda não somente da leveza da moto – menos de 100 quilos – como da suavidade do câmbio, progressividade da aceleração e reduzida altura do banco em relação ao chão, apenas 75,3 centímetros.
